Assim como a própria nomenclatura desse termo nos revela, a idolatria consiste na adoração (latria) à um falso deus (ídolo).
Resta-nos identificar o que é de fato ídolo e em que situação estamos sujeitos a cometer este terrível e abominável pecado contra Deus.
Os protestantes afirmam que as nossas imagens católicas dos santos e santas é que são os verdadeiros ídolos atuais, devido ao mandamento divino que se encontra na Bíblia em Êxodo 20,4-5b: “Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima nos céus ou embaixo sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra. Não te prostarás diante delas e não lhes prestarás culto”. E ainda várias outras: Lv 26,1; Dt 7,25; Sl 115,4-8, e etc.
Porém, se nos aprofundarmos ante estas passagens e compará-las com outras, saberemos que é uma afirmação totalmente descabida. Pois veremos que no mesmo livro do Êxodo 25,18 diz: “Farás dois querubins de ouro; e as farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa um de um lado e outro de outro”. Também disse no Livro de Números 21,8-9: “E o Senhor disse a Moisés: faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste. Se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, conservava a vida”. E muitas outras: IRs 6,23-29.32; ICr 28,18-19; IICr 3; 7,10-14; 5,8; Ex 37,7-9; 41,18 e etc.
Estaria Deus entrando em contradição? É claro que não! Pois é pela finalidade da escultura que se entende as proibições ou permissões. Onde o que se proíbe, neste caso, é a adoração a estes objetos como se representasse Deus, coisa que não acontece com nossas imagens religiosas. Pois, nelas vemos imagens de homens e mulheres que tem uma história e não ídolos (como os pagãos) ou outros deuses (como os gregos antigos), mas apenas representações daqueles que souberam viver como nunca sua fé no Deus Vivo. No mais, o problema não está na nossa visão, naquilo que vemos, mas em nosso coração, ou seja, no valor que colocamos em tal coisa. Tanto que São Paulo considera a avareza uma idolatria, pois o amor ao dinheiro chega a substituir o amor supremo que devemos só a Deus.(Cf. Cl. 3,5)
Portanto, como vimos no início, um ídolo é tudo aquilo que representa um falso deus, e como tal, ele é qualquer objeto, pessoa e até a sua imagem ou escultura, algum elemento da natureza, e enfim, qualquer outra coisa material ou imaterial (como um cargo, por exemplo) desde que, por seu intermédio se tente substituir o Deus vivo e atribuir a este, poderes, depositando nele exclusiva confiança, reconhecendo uma divindade que pode nos livrar de algum perigo ou mal, que só compete ao único e verdadeiro Senhor. O livro da Sabedoria nos mostra como os pagãos caíam neste erro de idolatria ao adorar elementos da natureza: “Tomaram o fogo, ou o vento, ou o ar agitável, ou a esfera estrelada, ou água impetuosa, ou os astros dos céus, por deuses, regentes do mundo. Se tomaram essas coisas por deuses, encantados pela sua beleza, saibam, então, quanto seu Senhor prevalece sobre elas, porque o criador da beleza é que fez estas coisas... pois é a partir da grandeza e da beleza das criaturas que, por analogia, se conhece o seu autor. Sb.13, 2-3.5
Diante dessas definições, podemos concluir que o problema da idolatria resume-se em prestar à uma criatura o culto de adoração que devemos exclusivamente a Deus. Como nos ensina o apóstolo São Paulo: “Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e adoraram a criatura em vez do criador...” Rm.1,25
Resta-nos identificar o que é de fato ídolo e em que situação estamos sujeitos a cometer este terrível e abominável pecado contra Deus.
Os protestantes afirmam que as nossas imagens católicas dos santos e santas é que são os verdadeiros ídolos atuais, devido ao mandamento divino que se encontra na Bíblia em Êxodo 20,4-5b: “Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima nos céus ou embaixo sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra. Não te prostarás diante delas e não lhes prestarás culto”. E ainda várias outras: Lv 26,1; Dt 7,25; Sl 115,4-8, e etc.
Porém, se nos aprofundarmos ante estas passagens e compará-las com outras, saberemos que é uma afirmação totalmente descabida. Pois veremos que no mesmo livro do Êxodo 25,18 diz: “Farás dois querubins de ouro; e as farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa um de um lado e outro de outro”. Também disse no Livro de Números 21,8-9: “E o Senhor disse a Moisés: faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste. Se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, conservava a vida”. E muitas outras: IRs 6,23-29.32; ICr 28,18-19; IICr 3; 7,10-14; 5,8; Ex 37,7-9; 41,18 e etc.
Estaria Deus entrando em contradição? É claro que não! Pois é pela finalidade da escultura que se entende as proibições ou permissões. Onde o que se proíbe, neste caso, é a adoração a estes objetos como se representasse Deus, coisa que não acontece com nossas imagens religiosas. Pois, nelas vemos imagens de homens e mulheres que tem uma história e não ídolos (como os pagãos) ou outros deuses (como os gregos antigos), mas apenas representações daqueles que souberam viver como nunca sua fé no Deus Vivo. No mais, o problema não está na nossa visão, naquilo que vemos, mas em nosso coração, ou seja, no valor que colocamos em tal coisa. Tanto que São Paulo considera a avareza uma idolatria, pois o amor ao dinheiro chega a substituir o amor supremo que devemos só a Deus.(Cf. Cl. 3,5)
Portanto, como vimos no início, um ídolo é tudo aquilo que representa um falso deus, e como tal, ele é qualquer objeto, pessoa e até a sua imagem ou escultura, algum elemento da natureza, e enfim, qualquer outra coisa material ou imaterial (como um cargo, por exemplo) desde que, por seu intermédio se tente substituir o Deus vivo e atribuir a este, poderes, depositando nele exclusiva confiança, reconhecendo uma divindade que pode nos livrar de algum perigo ou mal, que só compete ao único e verdadeiro Senhor. O livro da Sabedoria nos mostra como os pagãos caíam neste erro de idolatria ao adorar elementos da natureza: “Tomaram o fogo, ou o vento, ou o ar agitável, ou a esfera estrelada, ou água impetuosa, ou os astros dos céus, por deuses, regentes do mundo. Se tomaram essas coisas por deuses, encantados pela sua beleza, saibam, então, quanto seu Senhor prevalece sobre elas, porque o criador da beleza é que fez estas coisas... pois é a partir da grandeza e da beleza das criaturas que, por analogia, se conhece o seu autor. Sb.13, 2-3.5
Diante dessas definições, podemos concluir que o problema da idolatria resume-se em prestar à uma criatura o culto de adoração que devemos exclusivamente a Deus. Como nos ensina o apóstolo São Paulo: “Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e adoraram a criatura em vez do criador...” Rm.1,25
Adjair Brasiliano