terça-feira, 31 de julho de 2012

Agosto mês vocacional

O mês de agosto começa amanhã. Para os católicos, este é o mês das vocações, o período de celebrar o chamado que Deus faz para cada um, convidando ao exercício da ordem ou à vida em família, por exemplo. Seja qual for a vocação, ela existe e vai sendo descoberta aos poucos.
A cada semana deste mês, os católicos refletem sobre determinado tipo de vocação. No primeiro Domingo, celebra-se a vocação dos Ministros Ordenados (bispos, padres e diáconos). No segundo, a vocação da Vida em Família (em sintonia com a Semana Nacional da Família).
Já no terceiro domingo, a Igreja volta as atenções para a vocação da Vida Consagrada, que inclui religiosas, religiosos, leigas e leigos consagrados. No último domingo do mês, é a vez de celebrar a vocação dos Ministros Não Ordenados (todos os cristãos leigos e leigas).
O tema que deve iluminar a reflexão do mês vocacional será “Chamados à vida plena em Cristo”, com o lema “Eis que faço novas todas as coisas!” (Ap 21,5).

Fonte: Canção Nova / CNBB

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Cortejo com as imagens de Sant’Ana e São Joaquim

  Num gesto de peregrinação os fiéis católicos saíram em caminhada na tarde de ontem (26/07), após um dia inteiro de celebrações em honra a nossa excelsa padroeira Sant’Ana. Os festejos foram devidamente encerrados com o sermão realizado pelo nosso pároco, Pe. Elias Roque. Seguido da Bênção do Santíssimo Sacramento e louvor com o Ministério Chuva de Graças. Aos juízes, patrocinadores e colaboradores, nossos profundos agradecimentos pela dedicação e empenho durante todo o novenário.
  Que a proposta vivenciada nas festividades possa render bons frutos em nossa comunidade, fortalecendo a prática da fé em nossa paróquia e resgatando os desacreditados que padecem diante das provações.
Redação: http://matrizdesantana.blogspot.com.br/ Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Missa Solene da Festa da Excelsa Padroeira Sant’Ana

  A Paróquia de Sant’Ana celebra  a festa de sua excelsa padroeira, momento propício para o revigoramento da fé católica bonjardinense. Pela manhã tivemos a Missa Solene presidida pelo Bispo Diocesano Dom Severino Batista de França, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Teremos a segunda celebração às 16h00, seguida da procissão, bênção do Santíssimo Sacramento e louvor com o Ministério Chuva de Graças.
  No ensejo queremos parabenizar todos os avós da nossa paróquia, pelo dia dedicado aos mesmos. Que Sant’Ana e São Joaquim derrame bênçãos e graças pela dedicação, amor e zelo dessas figuras tão queridas em nosso seio familiar. Parabéns!
Matéria: Bruno Araújo / Redação: http://matrizdesantana.blogspot.com.br/ Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Lançamento do CD Gratidão

  Mais um talento desponta dentre os paroquianos de Sant’Ana. Trata-se do jovem Thiago Arruda que lança seu primeiro álbum intitulado “Gratidão”. Uma belíssima seleção de canções religiosas de grande sucesso em versão instrumental, que com certeza encantará aqueles que adquirirem esse belíssimo CD. Um trabalho cuidadosamente preparado com muito amor e dedicação, feito exclusivamente para o fortalecimento da sua fé.
“Mais um sonho que se realiza. Depois de um longo ano de preparação o meu CD está pronto. Lançado durante a missa do novenário da Festa da nossa Excelsa Padroeira Senhora Sant'Ana. Obrigado meu Deus por este sonho realizado. Também agradeço a todos que colaboraram para a conclusão desse projeto.” Destaca Thiago Arruda.
Matéria: Bruno Araújo / Imagens: Facebook Thiago Arruda / Redação: http://matrizdesantana.blogspot.com.br/ Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana

Último dia do novenário em preparação para a grandiosa festa

   Sant’Ana foi escolhida e preparada para conceber a Mãe de Jesus. Essa concepção, ou conceição, nomenclatura própria da Teologia ao se referir a Nossa Senhora, deu-se num relacionamento conjugal normal. Porém, não foi apenas isto. Naquele momento, Deus agiu com seu poder. E o amor humano - meio necessário para se conceber com dignidade uma criança - foi engrandecido pelo amor do Espírito Santo, segundo o plano do Pai, nele operando a força redentora de Cristo, em previsão do Mistério Pascal que Ele iria abraçar, ao término de sua vida terrena.
   Assim esta criança, Maria de Nazaré, foi concebida sem a mancha do pecado original que pesa sobre toda a humanidade, tendo sido preservada pelos méritos do próprio Filho, que ela iria conceber no tempo de sua maturidade feminina. Não seria admissível que Jesus, nascendo o Santo dos santos, o vencedor do mal e da morte, tivesse Mãe sujeita ao pecado. Maria pertence à nossa raça, à humanidade pecadora, que traz consigo toda a avalanche do mal, desde suas origens. Mas o próprio Jesus impediu que sua Mãe estivesse submetida a esta avalanche do mal, para fazê-la sua colaboradora mais próxima e mais poderosa na redenção dos homens.
   Este milagre se deu através do concurso de Joaquim e de Ana, sem que eles o soubessem, evidentemente. Se algum dia isto lhes foi revelado, não temos conhecimento. O fato é que conceberam uma filha toda pura, abençoada por Deus, num matrimônio santo, como certamente eles viviam. E a mãe Sant’Ana transmitiu a essa filha o que ela tinha de melhor: o conhecimento dos profetas e a oração bíblica dos Salmos. Ensinou-lhe toda a história de Israel, e também lhe apresentou a perspectiva do futuro daquele povo, escolhido por Deus. O Magnificat não nasceu por acaso. Brotou em Maria, pelo conhecimento que ela tinha de personagens do passado. Uma outra Ana, que vivera séculos antes, a mãe do profeta Samuel, havia proclamado uma oração muito semelhante.
   Quando nos referimos a Sant’Ana, não podemos deixar de engrandecê-la como o tronco, de onde nasceu a flor que nos deu o fruto, Jesus. A árvore é a estirpe: são os avós de Jesus, Joaquim e Ana; a floração desse amor extraordinário, aperfeiçoado quase à potência incalculável, pela ação do Espírito Santo, nos deu Maria toda pura, e dela nasce o Cristo, o Santo de Deus.

Texto: Cardeal D. Eusébio Oscar Scheid   

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Viver a fé: "Esse encontro precisa se tornar uma seiva vivificante"

Viver pela fé é condição essencial na história de quem teve um encontro pessoal com Jesus. Uma vez que tomamos consciência de que somos olhados amorosamente por Ele, não há mais espaço para um estilo de vida que não seja pautado pela confiança plena, pela certeza de que o Altíssimo é por nós.
No entanto, o encontro pessoal com o Senhor não pode ser entendido como um fato meramente histórico, aprisionado no passado. Precisamos urgentemente compreender que esse encontro precisa se tornar uma espécie de seiva vivificante da nossa caminhada: é daí que haurimos forças para enfrentar toda e qualquer tribulação e não nos damos por vencidos frente à primeira queda ou dificuldade.
Jesus nos dá esta graça especialíssima, a qual recorremos, infelizmente, com tão pouca frequência: vivenciar o encontro pessoal com Ele no nosso hoje, diante de cada situação; não apenas como algo a se rememorar, mas fato concreto que perdura em nossa história de salvação e ajuda a dar sentido à caminhada, ainda que em meio a tantas adversidades.
Somente vive pela fé quem busca atualizar no dia a dia a experiência do encontro pessoal com o Senhor, quem vive de modo perene esse deixar-se encontrar e invadir pelo Amado. Por isso, podemos afirmar que aquele que vive pela fé, vive a experiência constante do encontro com o Senhor.
“Embraçai o escudo da fé” (Ef 6, 10), exorta São Paulo. Esse escudo não apenas nos protege do Maligno, mas também de nós mesmos. Apenas quando vivemos de modo comprometido a realidade da fé conseguimos entender que não somos propriedade nossa, mas de Alguém, cujo poder salvífico somos constituídos testemunhas.
Viver na fé, no encontro com o Senhor, é condição fundamental para conseguirmos contemplar e discernir de modo correto a ação d’Ele em nossa vida, especialmente quando ela foge do esquema por nós planejado. Caso contrário, corremos o sério risco de viver sob o jugo de um legalismo maldito, no qual já não há mais espaço para uma ação livre do Senhor, como alerta São Paulo: “Todos os que se apoiam nas práticas legais estão sob um regime de maldição” (Gl 3, 10).
Viver na fé, no encontro com o Senhor é abraçar com convicção a verdade de que a única lei bendita é a liberdade para amar e construir comunhão. “Todo o reino dividido contra si mesmo será destruído. [...] Quem não está comigo, está contra mim” (Lc 11, 17.23).
O Senhor deixou-se encontrar e revelou-se a nós para que vivêssemos esta grande alegria: pela fé, viver, estar com Ele e resplandecer Sua presença no mundo.

Fonte: Leonardo Meira / Canção Nova