sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Colabore

A nossa campanha beneficente em prol das famílias carentes do nosso município continua. Participe doando 1 Kg de alimento não perecível até 16 de dezembro. A arrecadação dos donativos está sendo realizada na secretaria paroquial, na igreja matriz após as celebrações ou com nossos agentes de coleta. Proporcione um Natal do Senhor de fartura e consequentemente de felicidade aos bonjardinenses que necessitam da nossa colaboração.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 31“Quando o Filho do Homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso.
32Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
34Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo! 35Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; 36eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar’.
37Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? 38Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? 39Quando foi que te vimos doente ou preso e fomos te visitar?’
40Então o Rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vos digo que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!’
41Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos. 42Pois eu estava com fome e não me destes de comer; eu estava com sede e não me destes de beber; 43eu era estrangeiro e não me recebestes em casa; eu estava nu e não me vestistes; eu estava doente e na prisão e não me fostes visitar’.
44E responderão também eles: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede, como estrangeiro, ou nu, doente ou preso, e não te servimos?’
45Então o Rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vos digo: todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes!’
46Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna”.

Mt 25, 31-46

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pobreza e riqueza: O modo como vemos as coisas

Um dia um pai de família rica levou seu filho para viajar para o interior com o firme propósito de mostrar quanto as pessoas podem ser pobres. Eles passaram um dia e uma noite no sítio de uma família muito pobre.

Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho:
- Como foi a viagem?
- Muito boa Papai!

O pai perguntou:
- Você viu como as pessoas pobres podem ser?
- Sim.

O pai perguntou:
- E o que você aprendeu?

O filho respondeu:
- Eu vi que nós temos um cachorro em casa e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz, eles têm as estrelas e a lua. Nosso quintal vai até o portão de entrada, eles têm uma floresta inteira.

Quando o pequeno garoto estava acabando de responder, seu pai ficou estupefato.

O filho acrescentou:
- Obrigado, pai, por me mostrar o quanto 'pobres' nós somos!

Fonte: Canção Nova Formação

A Paróquia de Sant’Ana inicia mais uma campanha beneficente “Natal Solidário” edição 2012. A iniciativa anual mobiliza todos os paroquianos em prol das famílias carentes de Bom Jardim, visando proporcionar um Natal do Senhor de fartura e consequentemente de felicidade. Participe doando 1 Kg de alimento não perecível até 16 de dezembro. A arrecadação dos donativos está sendo realizada na secretaria paroquial, na igreja matriz após as celebrações ou com nossos agentes de coleta.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

As riquezas existem para ser partilhadas

329 (...) As riquezas realizam a sua função de serviço ao homem quando destinadas a produzir benefícios para os outros e a sociedade: «Como poderíamos fazer o bem ao próximo - interroga-se Clemente de Alexandria - se todos não possuíssem nada?».

Na visão de São João Crisóstomo, as riquezas pertencem a alguns, para que estes possam adquirir mérito partilhando com os outros. Elas são um bem que vem de Deus: quem o possuir, deve usá-lo e faze-lo circular, de sorte que também os necessitados possam fruir; o mal está no apego desmedido às riquezas, no desejo de açambarcá-las.

São Basílio Magno convida os ricos a abrir as portas de seus armazéns e exclama: «Um grande rio se derrama, em mil canais, sobre o terreno fértil: de igual modo, por mil vias, tu faze chegar a riqueza à habitação dos pobres».

A riqueza, explica São Basílio, é como a água que flui mais pura da fonte na medida em que dela se haure com mais freqüência, mas que apodrece se a fonte permanece inutilizada.

O rico, dirá mais tarde São Gregório Magno, não é mais que um administrador daquilo que possui; dar o necessário a quem necessita é obra a ser cumprida com humildade, porque os bens não pertencem a quem os distribui. Quem tem as riquezas somente para si não é inocente; dar a quem tem necessidade significa pagar um débito.

Compêndio da Doutrina Social da Igreja
Fonte: Vaticano

A Paróquia de Sant’Ana inicia mais uma campanha beneficente “Natal Solidário” edição 2012. A iniciativa anual mobiliza todos os paroquianos em prol das famílias carentes de Bom Jardim, visando proporcionar um Natal do Senhor de fartura e consequentemente de felicidade. Participe doando 1 Kg de alimento não perecível até 16 de dezembro. A arrecadação dos donativos está sendo realizada na secretaria paroquial, na igreja matriz após as celebrações ou com nossos agentes de coleta.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O milagre da solidariedade

Durante toda nossa vida, fazemos repetidamente muitas coisas, que misturadas à mecanização daquilo que já estamos habituados a fazer, passam despercebidas.

Do nosso lado, há uma imensidão de pessoas sedentas de um olhar de cuidado, esquecidas nos leitos de hospitais, nos asilos ou nas cadeias; todas ansiando pelo milagre da presença de alguém, mesmo que seja de um estranho por breves minutos.

Embora se compreenda a eficácia de se viver em grupos, muitas vezes, na civilização moderna o que se constata é a uma maior intimidade com o comodismo e o individualismo e a menor disponibilidade para a solidariedade. Poucas pessoas desse universo estão dispostas a ser solidárias, especialmente com os desconhecidos, e a disponibilizar em favor do outro um pouco de seu tempo.

Quase sempre a falta de atenção para com o outro é camuflada sob a desculpa da pressa, a qual, muitas vezes, nem existe. Temos a impressão de que muitas pessoas, por vezes, preferem viver a independência, fechando-se para o outro, e com a rarefação dos bons propósitos, a caridade se torna um peso em vista da renúncia a algumas horas de lazer que precisariam fazer.

Dessa forma, a bondade apenas é aplicada àquelas pessoas que, de algum modo, lhes são convenientes ou que lhes podem retribuir algum favor prestado. E a fim de evitar um contato mais fraterno com aqueles que poderiam fazer o seu dia diferente fecham as portas para qualquer possibilidade de mudança.

Numa conhecida passagem bíblica, o milagre para um paralítico aconteceu quando alguns de seus amigos resolveram descê-lo, por um buraco aberto no telhado, junto a Jesus (cf. Lucas 5, 17-20). Muitos outros milagres poderão acontecer hoje ao minimizarmos a fome, o frio, a discriminação social, a inimizade, guerras e perseguições… Quando a virtude da solidariedade se tornar mais presente em nossa vida.

Rompendo com o individualismo, que ganha a cada dia mais espaço, devemos, como cristãos, acolher as exigências de algumas regras básicas, necessárias, já estabelecidas há mais de dois mil anos por Cristo para vivermos verdadeiramente como irmãos. Assim, o milagre da vida nova vai acontecer quando decidirmos ceder ou reavaliar aquilo que fixamos como ‘meu fundamento’, ‘minha verdade’ ‘meu jeito’, etc... Dessa forma, a luz do amor, que jamais acabará, vai dissipar as sombras que ofuscam o brilho de nossas almas que clamam viver em comunhão no mesmo amor.

Nós cristãos temos, de fato, a obrigação de ser exemplo aos demais.

Dado Moura - Canção Nova

A Paróquia de Sant’Ana inicia mais uma campanha beneficente “Natal Solidário” edição 2012. A iniciativa anual mobiliza todos os paroquianos em prol das famílias carentes de Bom Jardim, visando proporcionar um Natal do Senhor de fartura e consequentemente de felicidade. Participe doando 1 Kg de alimento não perecível até 16 de dezembro. A arrecadação dos donativos está sendo realizada na secretaria paroquial, na igreja matriz após as celebrações ou com nossos agentes de coleta.

sábado, 24 de novembro de 2012

Cristo Rei do universo

O Ano Litúrgico, constituído por diversos ciclos, termina com a Festa de Cristo Rei. Jesus nasce com o título de Rei e é agora proclamado pela Igreja como Rei do universo. É o cume de um reinado que foi manifestado num amor extremo, selado na cruz e na glorificação eterna.

Numa visão, o profeta Daniel contempla o trono de Deus e seu juízo sobre o mundo. Ele vê também alguém como “filho de homem” sobre o trono (Dn 7, 9-14). Nos Evangelhos, a expressão “filho de homem” refere-se a Jesus Cristo, àquele que veio do alto para construir o Reino de Deus.

Devemos entender que não são os poderes do mundo que determinam a história, mas sim, aquele que é o Senhor da história, fazendo triunfar o seu Reino. Isto significa que a última palavra sobre o mundo pertence a Deus. É até uma questão de fé e certeza de que as forças do mundo são meramente passageiras.

O centro da história é Jesus Cristo, que veio como Rei, caminha como Rei e termina seu ciclo na terra como Rei. É o mesmo que dizer: “aquele que é, que era e que vem”. Ele é o cumprimento da Aliança feita por Deus com Abraão lá no passado, que só acontece no gesto de doação total na prática do amor.

Mesmo dizendo que o Brasil é o maior país cristão do mundo, Jesus continua sendo o grande desconhecido pelo nosso povo. Desta forma, não criamos paixão por Ele e agimos de forma desregrada, sem compromisso social e ferindo a dignidade das pessoas. Não conseguimos perceber que o amor cristão implica defender a vida do outro, que tem o mesmo direito que nós.

Jesus nunca impôs seu poder através do uso da violência desumana, porque não tinha pretensões egoístas. Sua ação ia além dos limites do mundo e passava por uma prática de testemunho coerente e visível aos olhos da sociedade de seu tempo. Com isto Ele instaurou um reinado que contradiz com os poderes mundanos.

Texto: Dom Paulo Mendes Peixoto / Fonte: Canção Nova Formação / Redação: Pastoral da Comunicação da Paróquia de San'Ana

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A fugacidade da vida

Jeferson Alves

Esse texto surgiu como que uma inspiração do Espírito Santo, queria escrever algo, porém estava sem nenhuma ideia sobre o quê escrever. Como gosto muito das músicas da Irmã Kelly Patrícia, certo dia escutando no meu celular a música “Meu canto de hoje” me encantei por sua letra, letra esta que descobri que é de uma poesia de Santa Teresinha.

Dias depois; me deparei com um livro chamado “Uma hora com os místicos do Carmelo”, comecei a folheá-lo e eis que encontrei o mesmo escrito da Santa das Rosas. O Senhor, então, colocou no meu coração escrever algo sobre as eleições, fazendo isso em sintonia com o trecho desse escrito e algumas citações.

A Santinha do Carmelo nos vai dizer: “Minha vida é um instante, uma hora passageira. Minha vida é um só dia, que escapa e que foge. Tu sabes, ó meu Deus, pra te amar na terra eu só tenho HOJE”

Passado todo esse período político, que diga-se de passagem é um período bastante turbulento, deveríamos não nos deixar levar pela euforia do momento, mas sim optar por um candidato verdadeiramente apto a ocupar aquele determinado cargo.

Aqueles que aspiram a algum cargo, muitas vezes como que por um “canto de sereia”, influenciam muitas pessoas, a influência é tamanha que o ser humano chega assim a colocar-se não apenas a sua pessoa, mais quem sabe até a sua própria família a disposição total de algum candidato e que a partir daí começa-se um roteiro: participação nos comícios, distribuição dos famosos “santinhos” nas ruas e casas, além de quem sabe, debaixo de chuva forte ou até mesmo de sol escaldante esforçar-se e fazer o impossível e até o impensável para tornar seu candidato conhecido e assim eleito.

Não reprovo tais atitudes, pois possuímos o direito a liberdade de expressão!!! Mas, o que quero lembrar, é que muitas vezes nós cristãos, e especialmente nós católicos nos colocamos a serviço de tantas coisas passageiras, e vamos vivendo uma vida voltada para esta terra, penso meus queridos, que estamos nos esquecendo que: “a nossa cidadania, porém, está lá no céu, de onde esperamos ansiosamente o Senhor Jesus Cristo como Salvador” (Fl 3,20), e que “mas, como diz a Escritura: “o que os nossos olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração do homem não percebeu, foi isso que Deus preparou para aqueles o amam” 1° Cor 2, 9.

Será que estamos nos lembrando daquilo que o Senhor Jesus disse em tom de ordem: “Não ajuntem riquezas aqui na terra onde a traça e a ferrugem corroem, e onde os ladrões assaltam e roubam. Ajuntem riquezas no céu, onde nem a traça, nem a ferrugem corroem e onde os ladrões não assaltam nem roubam. De fato, onde está o seu tesouro, aí estará também o seu coração” Mt 6, 19-21? Não estou aqui generalizando, mas quantos se colocaram a serviço da política neste ano, e quando chamamos alguma dessas pessoas para proclamar uma leitura na missa; por exemplo; ela diz que tem vergonha; se chamamos para um grupo de oração, a resposta é que não tem tempo; o dia o impede de ir ou talvez coloque a culpa no horário; aí surgem uma série de desculpas que as chamamos geralmente de “desculpas esfarrapadas”!

Se formos ver o quanto essa mesma pessoa se dedicou, se cansou, gastou sua saliva, seu tempo, seu corpo andando rua acima e rua abaixo para assim atrair e/ou ganhar votos, ficamos boquiabertos, e é de gerar em nós ao mesmo tempo uma surpresa e um espanto por tamanha disponibilidade para as coisas passageiras!

Eis duas perguntas que deveríamos nos fazer de forma individual e coletiva: “Será que estou (estamos) me (nos) empenhando com o mesmo ardor que tive(tivemos) nas eleições para anunciar o Evangelho?” e “Será que assim como me (nos) gastei (gastamos) - no sentido corporal - nas eleições estou (estamos) me (nos) gastando pela causa do Evangelho?”

Amados, parece que nossa visão ficou turva em relação a eternidade, a Carta a Diogneto diz que: “Os cristãos estão na carne, mas não vivem segundo a carne. Passam a sua vida na terra, mas são cidadãos do céu” (CIC 2796), e o nosso amado papa Bento XVI na sua encíclica Spe Salvi no número 10 completa dizendo: “[…] Aqui , porém surge a pergunta: queremos nós, realmente, isto: viver eternamente? Hoje, muitas pessoas rejeitam a fé, talvez simplesmente porque a vida eterna não lhes parece uma coisa desejável. Não querem de modo algum a vida eterna, mais a presente; antes a fé na vida eterna parece, para tal fim, um obstáculo. Continuar a viver eternamente – sem fim – parece mais uma condenação do que um dom […].”.

Recordemos que o Senhor Jesus só poderá ser amado e adorado por toda a humanidade, se começarmos a anunciá-lo primeiramente com a nossa vida e que temos apenas algo no tempo chamado HOJE para fazê-lo.

Para finalizar, recorro mais uma vez ao Santo Padre: “[…] A palavra “vida eterna” procura dar um nome a esta desconhecida realidade conhecida. Necessariamente é uma expressão insuficiente, que cria confusão. Com efeito, “eterno” suscita em nós a ideia do interminável, e isto nos amedronta; “vida”, faz-nos pensar na existência por nós conhecida, que amamos e não queremos perder, mas que, frequentemente, nos reserva mais canseiras que satisfações, de tal maneira que, se por um lado a desejamos, por outro não a queremos. A única possibilidade que temos é procurar sair, com o pensamento da temporalidade de que somos prisioneiros e, de alguma forma, conjeturar que a eternidade não seja uma sucessão de dias do calendário, mas algo parecido com o instante repleto de satisfação, em que a totalidade nos abraça e nós abraçamos a totalidade. Seria o instante de mergulhar no oceano do amor infinito, no qual o tempo – o antes e o depois – já não existe. Podemos somente procurar pensar que este instante é a vida em sentido pleno, um incessante mergulhar na vastidão do ser, ao mesmo tempo que ficamos simplesmente inundados pela alegria. Assim o exprime Jesus, no Evangelho de João: “Eu hei de ver-vos de novo; e o vosso coração alegrar-se-á e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria” (16,22). Devemos olhar neste sentido, se quisermos entender o que visa a esperança cristã, o que esperamos da fé, do nosso estar em Cristo.” Ibid 12

*Jeferson Alves é Pré-Noviço da Sociedade Joseleitos de Cristo e reside atualmente na cidade de Nova Friburgo no Rio de Janeiro

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Dia do Músico: Parabéns músicos bonjardinenses

No dia 22 de Novembro, comemora-se o Dia do Músico. É também o dia da padroeira dos músicos, Santa Cecília.


Segundo a Igreja Católica, Cecília era uma jovem e bela romana. Nascida no século II, foi prometida em casamento ao jovem Valeriano. No dia das núpcias confessou ao noivo que havia consagrado sua pureza a Jesus Cristo e que um anjo guardava sua virgindade.
Valeriano, que era ateu, disse que respeitaria sua vontade, desde que ele visse o tal anjo. Cecília então pediu que ele procurasse o bispo Urbano, para que fosse batizado e purificado. Seguindo as instruções da noiva, Valeriano tornou-se cristão e teve a visão do anjo. O casal passou então a professar junto a fé cristã, tendo convertido também Tibúrcio, irmão de Valeriano.
Mas os cristãos eram permanentemente perseguidos pelo Império Romano e logo os irmãos caíram na mão dos pretorianos, que os executaram. Cecília foi presa ao enterrar o corpo do cunhado e do marido. Como era muito popular em Roma, por sua ajuda aos pobres, foi decidido que ela seria morta em sua casa, para evitar protestos. Prenderam-na em um quarto de banhos quentes, para que morresse asfixiada. Mas o que aconteceu surpreendeu a todos e valeu a Cecília o título de padroeira dos músicos. Durante três dias e três noites Cecília ficou entoando cantos de louvor a Deus. Intrigados com tamanha resistência, os algozes a tiraram de lá para degolá-la. Por três vezes a tentativa do algoz falhou e ela foi deixada para morrer agonizando, já que pela lei romana esse era o número máximo de vezes em que se poderia tentar a degola. Cecília perdeu as cordas vocais e levou ainda um tempo para morrer, mas seus cânticos ainda podiam ser ouvidos.
No ano de 323, o cristianismo foi adotado como religião oficial do Império Romano. Foi criada uma basílica na cidade italiana de Travestere, onde teria sido a casa de Cecília, que foi canonizada. Lá repousam os restos mortais da Santa, que é  uma das mais veneradas da Igreja Católica e a que possui mais capelas e igrejas dedicadas a seu nome na Europa.

Texto: Portoweb

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O Filho do Homem virá!


Estamos no penúltimo semana do Ano Litúrgico. No Domingo próximo, a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo encerrará este ano da Igreja. Pois bem, neste Domingo a Palavra de Deus, nos recordou que, como o ano, também a nossa vida passa, e passa veloz… Assim, o Senhor nos convida à vigilância e nos exorta a que não percamos de vista o nosso caminho neste mundo e o destino que nos espera. Nossa vida tem um rumo, caríssimos; o mundo e a história humana têm uma direção, meus irmãos!

A nossa fé nos ensina, amados no Senhor, que toda a criação e toda a história humana caminham para um ponto final. Este fim não será simplesmente o término do caminho, mas a sua plenitude, a sua finalidade, sua bendita consumação. O universo vai evoluindo, a história vai caminhando… Onde o caminho vai dar? Com palavras e idéias figuradas, a Escritura Sagrada nos ensina que tudo terminará em Jesus, o Cristo glorioso que, por sua morte e ressurreição, tornou-se Senhor e Juiz de todas as coisas. Vede bem: a criação não vai para o nada; a história humana não caminha para o absurdo! Eis aqui o essencial, que o evangelho de hoje nos coloca com palavras impressionantes:

“Então verão o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória!” Ou seja: tudo quanto existe caminha para Cristo, aquele que vem sobre as nuvens como Deus, aquele que é nosso Juiz porque, como Filho do Homem, experimentou nossa fraqueza e se ofereceu uma vez por todas em sacrifício por nós! Vede, irmãos: o nosso Salvador será também o nosso Juiz! Aquele que está à Direita do Pai e de lá virá em glória para levar à consumação todas as coisas é o mesmo que se ofereceu todo ao Pai por nós para nos santificar e nos levar à perfeição! Repito: nosso Juiz é o nosso Salvador! Quanta esperança isso nos causa, mas também quanta responsabilidade! Que faremos diante do seu amor? Que diremos àquele que por nós deu tudo, até entregar a própria vida para nossa salvação? Que amor apresentaremos a quem tanto e tanto nos amou? Pensai bem!

As leituras deste Domingo advertiu: tudo estará debaixo do senhorio de Cristo! Por isso, numa linguagem de cores fortes e figuras impressionantes, Jesus diz que a criação será abalada pela sua Vinda: “O sol vai escurecer e a lua não brilhará mais, as estrelas começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas”. Que significa isso? Que toda a criação será palco dessa Revelação da glória do Senhor, toda a criação será transfigurada e alcançará a plenitude no parto de um novo céu e uma nova terra onde a glória de Deus brilhará para sempre! O Senhor afirma ainda que também a história chegará ao fim e será passada a limpo. Cristo fala disso usando a imagem da grande tribulação, isto é, as dores e contradições do tempo presente, que vão, em certo sentido se intensificando neste mundo. Por isso mesmo, a primeira leitura, do Profeta Daniel, fala em combate e em tempo de angústia… É o nosso tempo, este tempo presente, que se chama “hoje”.

Amados em Cristo, estas leituras são muito atuais e consoladoras, sobretudo nos dias atuais, quando vemos o Cristo enxovalhado, o cristianismo perseguido e desprezado, a santa Igreja católica caluniada… Pensem no Código da Vinci, pensem nas obras de arte blasfemas e sacrílegas frequentemente expostas sem nome de uma pérfida liberdade, pensem nas freiras das porcas novelas da Globo, pensem no ridículo a que os cristãos são expostos aqui e ali, com cínicas desculpas e camufladas intenções, pensem nos valores cristãos que vão sendo destruídos, nas famílias destruídas pelo divórcio, pela infidelidade, pela imoralidade, pensem nos jovens desorientados pela falta de Deus, pela negação de todas as certezas e o desprezo de todos os valores, pensem, por fim, na vida humana desrespeitada pelo aborto, pela manipulação genética, pelas imorais e inaceitáveis experiências com células-tronco embrionárias com pretextos e desculpas absolutamente imorais… Não é de hoje, caríssimos, que a Igreja sofre e que os cristãos são perseguidos, ora aberta, ora veladamente… Já no longínquo século V, Santo Agostinho afirmava que a Igreja peregrina neste tempo, avançando entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus… O perigo é a gente perder de vista o caminho, perder o sentido do nosso destino, esfriar na vigilância, perder a esperança, abandonar a fé…

Caminhamos para o Senhor, caríssimos – tende certeza disto! O mudo vai terminar no Cristo, como um rio termina no mar; a história vai encontrar o Cristo, tão certo quanto a noite encontra o dia; nossa vida estará diante do Senhor, tão garantido quanto o vigia cada manhã está diante da aurora! Por isso mesmo, é indispensável vigiar e trazer sempre no coração a bendita memória do Salvador, a firme esperança nas suas promessas, a segura certeza da sua salvação! Vede bem: na Manifestação do nosso Senhor, ele nos julgará! Na sua luz, tudo será posto às claras: se é verdade que sua Vinda é para a salvação, também é verdade que todos quantos se fecharam para ele, perderão essa salvação.

Caríssimos, nosso destino é o céu, mas estejamos atentos: o inferno, a condenação eterna, a danação sem fim, o fogo que devora para sempre, são uma real possibilidade para todos nós! Haverá um Juízo de Deus em Jesus Cristo, meus amados no Senhor: “Muitos dos que dormem no pó a terra despertarão, uns para a vida eterna, outros para o opróbrio eterno. Nesse tempo, teu povo será salvo, todos os que se acharem escritos no Livro”. Caríssimos, não brinquemos de viver, não vivamos em vão, não sejamos fúteis e levianos, não corramos a toa a corrida da vida! É o nosso modo de viver agora que decidirá nosso destino para sempre!

Por isso mesmo, Jesus nos previne: “Em verdade vos digo: esta geração não passará até que tudo isto aconteça!” Em outras palavras: não importa quando ele virá – ele mesmo diz: “Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai” -; importa, sim, que estejamos atentos, importa que vivamos de tal modo que, quando ele vier no momento de nossa morte, estejamos prontos para comparecer diante dele e diante dele estar no último Dia, quando tudo for julgado! O juízo que nos espera é um processo: começa logo após a nossa morte, quando, em nossa alma, estaremos diante do Cristo e receberemos nossa recompensa: o céu ou o inferno! E no final dos tempos, quando Cristo se manifestar em sua glória, nosso destino também será manifestado com toda a criação e o nosso corpo, ressuscitado no fim de tudo, receberá também a mesma recompensa de nossa alma: o céu ou o inferno, de acordo com o nosso procedimento nesta vida!

Meus caros, quando a Escritura Sagrada nos fala do fim dos tempos não é para descrever como as coisas acontecerão. Isso seria impossível, pois aqui se tratam de realidades que nos ultrapassam e que já não pertencem a este nosso mundo. Portanto, palavras deste mundo não podem descrever o que pertence ao mundo que há de vir… O que a Escritura deseja é nos alertar a que vivamos na verdade, vivamos na fé, vivamos na fidelidade ao Senhor… vivamos de tal modo esta nossa vida, que possamos, de fé em fé, de esperança em esperança, alcançar a vida eterna que o Senhor nos prepara, vida que já experimentamos hoje, agora, nesta santíssima Eucaristia, sacrifício único e santo do nosso Salvador que, à Direita do Pai nos espera como Juiz e Santificador.

A ele a glória pelos séculos dos séculos. Amém.

Fonte: Canção Nova Formação / Texto: Dom Henrique Soares da Costa

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Livro do Papa sobre a "Infância de Jesus" será lançado amanhã

O último livro da trilogia do Papa Bento XVI, sobre "Jesus de Nazaré", será lançado nesta terça-feira, 20, no Vaticano. A obra aborda os primeiros anos da vida de Cristo, os chamados "Evangelhos da Infância", e segundo explica o Santo Padre no prefácio, trata-se de uma introdução aos dois livros precedentes, sobre a figura e a mensagem de Cristo.

O livro irá ajudar a "repensar o mistério do Natal", afirmou no último sábado, 17, um dos responsáveis pela apresentação mundial da obra, o Cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho da Cultura.

Segundo o cardeal, o livro "terá um relevo particular para os crentes, por causa do tema da encarnação, sobretudo nas proximidades do Natal, mas também tem um valor para todos, porque aborda o tema das crianças, da maternidade, da paternidade, do massacre dos inocentes e da fuga do Egito”.

O cardeal Ravasi, um especialista no estudo da Bíblia, destaca que os Evangelhos têm de ser lidos a partir da história e da literatura, mas também com um “olhar teológico” que remete para a “dimensão transcendente”.

A obra "Jesus de Nazaré – A Infância de Jesus" refere que "Jesus nasceu numa época que pode ser determinada com exatidão. No início da atividade pública de Jesus, Lucas oferece mais uma vez uma datação pormenorizada e exata daquele momento histórico: é o décimo quinto ano do império de Tibério César”.

Junto à edição italiana, já está prevista uma em alemão, publicada pela Herder, editora do histórico de Joseph Ratzinger. Já estão sendo desenvolvidos trabalhos para a publicação nas línguas de maiores difusões. A versão em português chega às livrarias de Portugal na quarta-feira, 21. A data do lançamento da obra no Brasil não foi divulgada.

O primeiro volume de ‘Jesus de Nazaré’ foi publicado em 2007 e era dedicado ao início da vida pública de Cristo (desde o batismo à transfiguração). A segunda parte da obra foi apresentada em março de 2011, e tratava os momentos que precederam a morte de Jesus e a sua ressurreição.

Fonte: Canção Nova Notícias

domingo, 18 de novembro de 2012

Registros fotográficos

Atualizando notícias de nossos paroquianos, que estão em peregrinação pela Europa. O grupo de fiéis tem visitado importantes monumentos históricos, de beleza peculiar. É o que mostra os registros fotográficos atualizados pelo nosso pároco, Pe. Elias Roque, em sua rede social, facebook.
Torre de Belém - Portugal
Igreja de São Paulo Apóstolo
"Visitamos e rezamos diante do seu túmulo. Também celebrei na capela de São Bento que fica dentro da Basílica." Destaca Pe. Elias.
Coliseu
Bastidores - Trajeto Lisboa/Roma
Nosso grupo de peregrinos no avião, exaustos.

Fonte dos Trevos

Basílica de Santa Maria Maior

Túmulo de São Pedro

Basílica de São Pedro

Interior da Basílica

Cúpula da Basílica

Catedral de Roma - Basílica de São João Latrão

Estamos conectados! Em breve voltaremos com mais notícias de nossos paroquianos na Europa.
Matéria: Bruno Araújo/ Redação: Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana
http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

sábado, 17 de novembro de 2012

Profissão de fé para um católico

Dom Henrique Soares da Costa*

Não se brinca com a fé, não se brinca com a vida! Se Jesus não for Deus feito pessoalmente homem, estamos enganados, o cristianismo é uma ilusão, uma fábula bonita e ilusória. Não vale a pena ser cristão! Se Jesus não ressuscitou, somos uns tolos, esperamos num morto que, impotente, precisa ser ressuscitado todos os dias na nossa memória e no nosso afeto: nós o salvamos do esquecimento e do nada! Se todas as religiões forem verdadeiras e, portanto, igualmente falsas, são inúteis muitas das exigências morais cristãs: celibato é perda de vida e de alegria de viver, renúncias são bobagens, indissolubilidade do matrimônio é um peso inútil, os sacramentos não produzem a graça e não passam de um teatro vazio e ridículo! Se Cristo não fundou a Igreja, somos um bando de impostores e ser padre é, além de impostura, coisa de tolo e pura perda de tempo... A não ser que se tenha vida dupla – pois aí se engana o vazio de sentido da vida com umas piruetas pastorais e, depois, por baixo dos panos, hipocritamente, vive-se escondido o que nos outros se condena! Mas, nossa fé é simples e certa: Há um só Deus: o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Há um só caminho de salvação, um só caminho para o Deus bendito: Jesus, o Filho feito homem que Se encarnou por obra do Santo Espírito e nasceu, padeceu, morreu e ressuscitou para a nossa salvação. Ele deu Seu Espírito vivificante à Sua Igreja para que ela seja ministra da salvação por Ele trazida! Cristo fundou uma só Igreja, que subsiste na Igreja católica. Reconhecemos, agradecidos, os elementos de eclesialidade que haja em outras denominações cristãs: pertencem à única Igreja de Cristo (a Igreja católica) e para a sua comunhão visível impelem! Todos os batizados, ainda que não plenamente unidos na comunhão visível da única Igreja de Cristo, são realmente nossos irmãos. O ecumenismo visa a unidade visível e plena de todos os cristãos. Eixo visível dessa unidade, por vontade irrenunciável de Cristo, é o Sucessor de Pedro, Bispo de Roma. Reconhecemos também que fora da única religião verdadeira, que é o cristianismo, há elementos de bondade e de verdade, sobretudo no judaísmo, que é religião verdadeiramente revelada e preparação direta para o Cristo Jesus. Também o islamismo, adorando um único Deus, apesar de sérias deturpações, possui elementos que se aproximam da verdade revelada por Cristo Jesus, único revelador do Pai! Todos os elementos de bondade existentes nas religiões não cristãs são uma preparação para o Cristo! Cristo é o único Salvador e fora Dele não pode haver salvação: todos os que se salvam, ainda que não cristãos, são salvos somente porque Ele morreu por todos e a todos abriu a glória do céu. Do mesmo modo a Igreja, Seu corpo, é ministra universal da salvação de Cristo: fora da Igreja não há salvação, pois toda salvação passa pelo ministério da Igreja, a quem Cristo está unido como a cabeça ao corpo e o esposo à esposa. Em Cristo, cabeça da Igreja que é Seu corpo, até os não cristãos podem obter a salvação. No entanto, o plano de Deus é que todos conheçam a Cristo e a oferta de salvação que o Pai Nele faz a toda a humanidade: que todos creiam no Senhor Jesus e Nele recebam a plenitude da vida! Esta é a nossa fé: a das Escrituras, dos concílios, dos Santos Padres, do catecismo, dos nossos antepassados. O que passa disso,  vem do Maligno!

*Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Aracaju

Fonte: https://www.facebook.com/domhenrique.dacosta/posts/309528865828161
Redação: Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana
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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Peregrinação internacional

Representantes da nossa paróquia estão em peregrinação pela Europa, com destino aos locais santos mais conhecidos e visitados pelos fiéis católicos de todo o mundo.


Fátima (Portugal) e o Vaticano estão no roteiro de nossos paroquianos, que entusiasmados vivenciam esta experiência (religiosamente e culturalmente) enriquecedora. “Estou amando a viagem” é o que diz Marcones Braz na estadia do grupo em Lisboa (Portugal) através das redes sociais.

Estamos conectados! Em breve voltaremos com mais notícias de nossos paroquianos na Europa.

Matéria: Bruno Araújo/ Redação: Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Presépio: Significado profundo

Qual o significado dos Presépios?


O significado do Presépio é muito profundo. É a tentativa de mostrar como o Filho de Deus se Encarnou na Humanidade e na realidade dos humanos.
O cenário de um Presépio deve nos convencer de que Deus abriu mão do uso de seu poder e divindade, e veio morar entre os humanos, para ensinar as pessoas todo o bem necessário para ser feliz.
O presépio nos mostra que o desapego é necessário para a conscientização daquilo que é de mais precioso e sagrado: a vida! Ela é dom Deus e a missão dos humanos é experienciá-la na justiça, na fraternidade e na paz.
Uma comunhão de vida, entre irmãos, e com os recursos humanos e naturais que Deus nos oferece abundantemente. A fraternidade universal: direito e dever de todos nós!

Existe um período correto para montar e desmontar os Presépios?

Existe um período certo para montar e desmontar os Presépios. Inclusive, com os devidos e respeitosos cuidados com as sagradas imagens (Sagrada Família, anjo e santos reis). A montagem do Presépio segue o Ciclo Litúrgico Católico.
No Brasil, desde o século XVIII, a Igreja orientava aos fiéis para montar o Presépio no dia 15 de dezembro (primeiro dia do Tríduo de Nossa Senhora da Expectação do Parto, com Festa dia 18) e desmontá-lo, no dia seguinte à Epifania (Festa de Reis, 06 de janeiro).
Atualmente, costuma-se montá-los para o primeiro domingo do Advento (o primeiro domingo do advento será dia 02 de dezembro) ou no dia 15, quando se inicia a Novena do Natal nas Famílias e/ou Comunidades, deixando a manjedoura vazia até o final da Missa da Vigília (do Galo), na noite do dia 24 de dezembro, quando se deve colocar a imagem do Menino Deus na manjedoura.
O Presépio deve ser desmontado na segunda-feira, após o domingo (entre 2 e 8 de janeiro) da Epifania. Portanto, a permanência do Presépio segue a orientação Litúrgica Católica, no Ciclo do Natal, tanto para as Orações Domésticas, quanto ao Culto Público nas igrejas e praças.

Trecho: Entrevista de José Mauro Maciel ao Portal A12 / Redação Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana
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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Presépio: Compreenda o mistério cristão representado nesse costume milenar

Como e quando surgiu o costume de representar presépios?


As formas de representação em desenhos ou pinturas, com as cenas do presépio, surgiram no século IV, no Oriente Médio. Naquela época, a Sagrada Família (Lc 2, 16), o jumento e o boi (Is 1, 3) eram os personagens e figuras principais. Segundo a Bíblia, estes são animais do jugo (canga) e precisam ser domados para servir aos humanos. De forma semelhante, as pessoas necessitam de disciplina e educação para servir a Deus e ao próximo. Assim, nós os cristãos, estamos sob o jugo do Evangelho de Jesus (Mt 11, 30).
Ainda no final deste século IV, aparecem as representações com os “magos” trajados de reis, que visitaram o Menino Deus, adoraram-no, homenagearam-no e ofereceram-no ouro (eternidade), incenso (divindade) e mirra (morte), de acordo com o Evangelho escrito por São Mateus (Mt 2, 11).
Portanto, o Deus Encarnado, na sua humanidade haveria de morrer, mas, permanecendo divino e eterno. Posteriormente, acrescentaram as figuras do anjo e dos pastores (Lc 2, 9) e também a “estrela do Oriente” (Mt 2, 2).
No século XII, aparecem o pastor com a “gaita de fole”, outros animais (ovelhas, o galo e outros). A partir do século XVI, os presépios se tornaram mais domésticos e artísticos, dependendo das criatividades e posses de seus pretendentes. Sobretudo na Itália e em Portugal.

Qual o papel de São Francisco de Assis na história do Presépio?

Em 1223, São Francisco de Assis (1182-1226) tornou-se famoso, pois, ao invés dele Festejar o Natal na igreja local, segundo o costume, montou um Presépio na floresta de Greccio, arrumando um cenário próprio, com diversos animais, no intuito de melhor explicar o Mistério da Encarnação de Cristo ao povo. Ele inovou a maneira de se montar o cenário do Nascimento do Senhor.

Trecho: Entrevista de José Mauro Maciel ao Portal A12 / Redação Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana
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terça-feira, 13 de novembro de 2012

O Presépio: Uma saudável tradição cristã

Representar presépios é um costume que começou há muito tempo na história. Representar a cena do nascimento de Jesus Cristo e da família de Nazaré com o passar dos tempos sofreram diversas interferências culturais.


Revestido de um significado profundo, que remete ao projeto de Deus para humanidade por meio do seu Filho Jesus, o presépio como uma saudável Tradição Cristã deve levar os fiéis a uma experiência do amor de Deus, do desapego, da fraternidade e da paz.

O Papa Bento XVI, ao falar sobre a árvore de Natal e o presépio disse que eles são elementos do 'patrimônio espiritual' cristão que se contrapõem ao 'consumismo e busca de bens materiais' na sociedade atual, e que 'o Natal é uma festa cristã e os seus símbolos constituem uma importante referência para o grande mistério da Encarnação e do Nascimento de Jesus'.

Elisangela Cavalheiro Redação Portal A12 / Foto: Bruno Araújo / Redação: Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana
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domingo, 11 de novembro de 2012

Missa da Graça: Novembro

O amor misericordioso de Deus reuniu um grande número de fiéis na penúltima Missa da Graça do ano. A celebração contou com a participação de membros da Comunidade Obra de Maria, que abrilhantaram a liturgia presidida pelo nosso pároco, Pe. Elias Roque. 

Além de incentivar os fiéis ao estudo bíblico, Pe. Elias também destacou a importância da generosidade e da partilha, princípios abordados no evangelho do dia.

“Jesus estava no pátio do Templo, sentado perto da caixa das ofertas, olhando com atenção as pessoas que punham dinheiro ali. Muitos ricos davam muito dinheiro. Então chegou uma viúva pobre e pôs na caixa duas moedinhas de pouco valor. Aí Jesus chamou os discípulos e disse: - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: esta viúva pobre deu mais do que todos. Porque os outros deram do que estava sobrando. Porém ela, que é tão pobre, deu tudo o que tinha para viver.”

A solenidade realizada mensalmente na Igreja Matriz de Sant’Ana, é uma proposta acolhida com carinho pelos fiéis bonjardinenses, que perdurará no calendário de celebrações após o grande evento previsto para janeiro de 2013, onde celebraremos o 25º aniversário sacerdotal do nosso pároco, Pe. Elias Roque, com grande júbilo.

No próximo mês receberemos a visita ilustre do nosso Bispo Diocesano Dom Frei Severino Batista de França, numa belíssima celebração que marcará o início do Ano da Fé em nossa paróquia.


Matéria: Bruno Araújo / Redação: Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Oração pelos enfermos

Ó Jesus, manso e humilde de coração, nós te louvamos e agradecemos porque, sem cessar, fazes maravilhas em favor do teu povo sofrido. Tu, que és a medicina para todos os males, alivia os sofrimentos e cura as feridas de quantos padecem da alma e do corpo. Ó Senhor, fonte de amor e compaixão, consola os aflitos e alimenta a esperança dos que perderam a alegria de viver. Tu, que és o autor da vida, ensina-nos a valorizar e promover a saúde e concede-nos o dom de visitar e animar os que vivem no abandono e na solidão. E a nós, que em ti confiamos, ajuda-nos a transformar a situação de miséria e dor de tantos irmãos e irmãs que sofrem. Amém!

Pe. Luiz Miguel Duarte

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Três anos de evangelização pela internet

Novembro é de comemoração! Neste mês a Paróquia de Sant’Ana completa três anos de evangelização pela internet, e nós que fazemos a Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana, queremos manifestar nossa profunda gratidão aos nossos visitantes assíduos pelo carinho em prestigiar o nosso trabalho.


Nossa missão de propagar a Palavra do Senhor continuará firme e forte, contando sempre com a participação de todos aqueles que desejarem conosco caminhar. Nosso e-mail (matrizdesantana@hotmail.com) está sempre disponível para todos que desejarem integrar-se ao nosso portal, que pertence ao povo de Deus, sem distinções. São três anos de atuação, um trabalho integralmente voltado aos princípios religiosos da propagação da Palavra do Senhor e valorização da fé e religiosidade do povo bonjardinense.

Bruno Araújo - Coordenador de Comunicação / Redação: Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Novidades

A Paróquia de Sant’Ana oficializa uma proposta que abrilhantará o Natal dos fiéis bonjardinenses. Trata-se do musical natalino “O Menino Deus”, espetáculo religioso que retratará o nascimento de Jesus Cristo. Em breve divulgaremos mais informações sobre esse belíssimo evento aqui no blog.


Informativo: Pastoral Litúrgica / Redação: Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana http://matrizdesantana.blogspot.com.br/  

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Torpes Entorpecentes - Pe. Zezinho

Na porta das escolas no pacotinho de doces , no pedacinho de papel, existe um perigo. No meio da torcida, na praça da matriz , no beco mal iluminado existe um perigo. No salão de danças , no ponto de ônibus , nos banheiros das escolas, existe um perigo.

São um pó, uma seringa, um punhado de erva, um cigarro, uns frascos, um comprimido. São um embrulhinho, uma porção, uns miligramas, um microscópico envelope de morte. 

Depois vem o sono e o torpor, a sensação de falso poder e liberdade, a indiferença, a marginalidade, o desajuste, a loucura, o desafogo, às vezes o crime. 

Há vendedores de veneno, traficantes de veneno, seqüestradores de felicidade, roubando de crianças e jovens a saúde, a vida, a dignidade. Há fazedores de escravos modernos, vivendo às custas da dor de pais e de filhos e nós não sabemos o que fazer com eles. 

E enquanto não soubermos enfrentá-los e amarrar-lhes as mãos, eles vencerão e o país terá perdido. Depois que eles apareceram o país ficou mais droga. E vai piorar, se o Brasil não vencer o narcotráfico. Estão assassinando o Brasil de amanhã. A arma: veneno em forma de narcóticos. 

Estamos à mercê de mega-assassinos. Eles sabem que matam muita gente e não pretendem parar. O maldito dinheiro que eles ganham os tornou mais malditos ainda. Se o inferno existir, eles são os maiores candidatos a ele. Como não acreditam em inferno, tornam a vida dos outros um inferno. O céu não é para eles, a menos que se convertam e reparem seu pecado. Assassinos a sangue frio, eles são o que há de pior em qualquer civilização. 

Entre o operador de canhões e eles, a diferença é enorme. O operador de canhões era mandado e não ganhava mais dinheiro com isso. Eles matam pelo dinheiro, sabendo porque matam e a quem matam. Soldados sujos de uma guerra suja e silenciosa, eles sabem o que fazem e pouco se importam com isso, desde que consigam o seu dinheiro. De noite vão dormir sossegados no seu lindo palácio, ou nas suas lindas coberturas com piscina, enquanto pais e mães em algum lugar se escabelam porque alguém matou seu filho por causa desses senhores da droga. O mundo já teve milhões de criminosos. Mas poucos são tão cruéis e frios como os vendedores de droga. Eles sabem que são maus! 

sábado, 3 de novembro de 2012

Grupo Línguas de Fogo receberá convidada especial

Domingo será mais uma tarde de graça no Grupo de Oração Línguas de Fogo, que contará com a presença da irmã Juciara Tomaz presidindo o encontro junto aos irmãos do Línguas de Fogo. O grupo se reúne todos os domingos na Capela de Nossa Senhora do Carmo (16:00h).


“Grupo de Oração é também conhecido como sendo uma comunidade carismática que cultiva a oração, a partilha e todos os outros aspectos da vivência do Evangelho, a partir da experiência do batismo no Espírito Santo. Trata-se de uma reunião semanal na qual um grupo de fiéis coloca-se diante de Jesus, sob a ação do Espírito Santo, para louvar e glorificar a Deus, participar dos dons divinos e edificar-se mutuamente.
Os outros grupos dentro de outras experiências são importantes para a Igreja e para as pessoas, mas o Grupo de Oração carismático tem características próprias: Batismo do Espírito Santo e o uso dos Carismas.
Cada Grupo de Oração precisa ser, na Igreja e no mundo, rosto e memória de Pentecostes, assumir a responsabilidade pela transformação da nossa cultura, criando não só na Igreja, mas no mundo todo, uma cultura de Pentecostes através da qual todos busquem a construção do Reino de Deus. A vivência dessa vocação da Renovação Carismática pede uma consagração sincera de cada um de nós, sem reservas, mantendo a perseverança até nossa Páscoa definitiva.”

Informativo: Camila Brasiliano / Redação: Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Finados: Dia de reflexão, saudade e de esperança.

A morte é ainda assunto-tabu, recalcado, silenciado. Preferimos viver como se a morte não existisse. Mas, na sociedade atual a morte é também trivializada com as guerras, calamidades, eutanásia, aborto, acidentes com auxílio da mídia. Há os que preferem fazer da morte uma experiência soft, é a “morte-soft”, relegada aos hospitais, funerárias e religiões. Aí a morte é maquiada, relativizada pelas instituições, chamada também de “morte digna”. Muitos de nós vivemos uma “vida inautêntica”, uma existência falsa porque não nos permitimos refletir e aceitar a morte.

A dura realidade é que a morte faz parte da vida, é o fim do curso vital, é uma invenção da própria vida em sua evolução. Morrer é uma experiência profundamente humana. Aliás, é a morte que confere um certo gosto e encanto à vida, pois se tudo fosse indefinidamente repetível, a vida se tornaria indiferente, insossa e até desesperadora. E então, a morte é um bem, uma manifestação da sabedoria do Criador. “Nada mais horrível que um eterno-retorno” (Sto Agostinho). Vemos assim que a morte não se opõe à vida, mas ao nascimento. A vida humana será sempre uma “vida mortal”, só na eternidade teremos uma “vida vital”.

Para os que crêem na eternidade, a morte é porta de entrada da vida, o acesso a uma realidade superior, a posse da plenitude. Assim a morte é um ganho, verdadeira libertação, uma bênção que livra a vida do tédio. Porém, do ponto de vista racional ou filosófico, a morte repugna. Budha escreveu: “O homem comum pensa com indiferença na morte de um estranho, com tristeza na morte de um parente e com horror na própria morte”. Outro pensador, Epiteto, disse: “Quando morre o filho ou a mulher do próximo, todos dizem: é a lei da humanidade. Mas, quando morre o próprio filho ou a própria mulher, o que se ouve são gemidos, gritos e lágrimas”.

A ressurreição de Jesus trouxe uma revolução em relação à morte, transformou o “poente em nascente”, Cristo “matou a morte”. Bem escreveu o poeta Turoldo: “morrer é sentir quanto é forte o abraço de Deus”. O fim transforma-se em começo e acontece um segundo nascimento, a ressurreição. “Então, descansaremos e veremos. Veremos e amaremos. Amaremos e louvaremos. Eis o que haverá no Fim que não terá fim” (Sto Agostinho). A fé nos garante que a morte não é uma aniquilação da vida, mas uma transformação. O homem vive para além da morte. Não precisa reencarnar. Creio na ressurreição da carne e no mundo que há de vir. A morte será então a maior festa da vida porque com ela dá-se o início da plena realização da pessoa humana. Habitaremos com Deus com um corpo incorruptível, espiritual e glorioso. 

Com Santa Terezinha, todo cristão pode dizer: “Não morro, entro na vida”.  A morte não é apenas um fim, ela é também e principalmente um começo. É o início do dia sem ocaso, da eternidade, da plenitude da vida. A vida é imortal espiritualmente falando. Na morte chegamos a ser plenamente “ Teu rosto Senhor é nossa pátria definitiva”. No céu veremos, amaremos, louvaremos, diz Santo Agostinho. A participação na vida divina faz brotar em nossos corações, assombro e gratidão. Sem fé, porém a morte é absurdo, inimigo, derrota, ameaça, humilhação, tragédia, vazio, nada. Na fé, a morte é irmã, é condição para mais vida, é coroamento e consumação; é revelação e glória do bem.

Por fim, a morte tem um valor educativo: ensina o desapego da propriedade privada, iguala e nivela todas as classes sociais, relativiza a ambição e ganância, ensina a fraternidade universal na fragilidade da vida, convida à procriação para eternizar a vida biológica, rompe o apego a circuito fechado entre as pessoas mesmo no matrimônio, leva ao supremo conhecimento de si e oportuniza a decisão máxima e a opção fundamental da pessoa. 

Para morrer bem, é preciso viver fazendo o bem: “levaremos a vida que levamos”.  O bem é o passaporte para a eternidade feliz e o irmão que ajudamos será o avalista de nossa glória no céu: “Vinde benditos”.

Dom Girônimo Zanandréa