quarta-feira, 29 de junho de 2016

São Pedro e São Paulo Apóstolos

Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos” por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.


Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro.

Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo. Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.

Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.

Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério.

Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação. Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.

domingo, 26 de junho de 2016

Evangelho do 13º Domingo do Tempo Comum

Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu. Então ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram num povoado de samaritanos, para preparar hospedagem para Jesus. Mas os samaritanos não o receberam, pois Jesus dava a impressão de que ia a Jerusalém. Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los?”. Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os. E partiram para outro povoado. Enquanto estavam caminhando, alguém na estrada disse a Jesus: “Eu te seguirei para onde quer que fores”. Jesus lhe respondeu: “As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”. Jesus disse a outro: “Segue-me”. Este respondeu: “Deixa-me primeiro ir enterrar meu pai”. Jesus respondeu: “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas tu, vai anunciar o Reino de Deus”. Um outro ainda lhe disse: “Eu te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares”. Jesus, porém, respondeu-lhe: “Quem põe a mão no arado e olha para trás não está apto para o Reino de Deus”. Lc 9,51-62


Homilia

Jesus segue Sua missão à caminho de Jerusalém, mas precisa passar pelo território de Samaria, entre os samaritanos. Ali, Ele não é bem recebido, porque os samaritanos tinham uma certa oposição aos judeus e vice-versa, e perceberam que Jesus ia para Jerusalém. Por isso, fizeram-se de difíceis, não acolheram o Senhor, não acolheram Seus discípulos, não deram aquela boa acolhida, que é tão necessária. Vendo isso, os discípulos Tiago e João foram tomados por uma fúria, de vingança e raiva; então, perguntaram: “Senhor, queres que  mandemos descer fogo do céu para destruir este povo?”. A indagação de Tiago e João é a que, muitas vezes, queremos também fazer quando não somos bem acolhidos, bem aceitos, quando não somos compreendidos, sobretudo, quando nos fazem mal. Alimentamos em nosso coração um sentimento muito negativo a quem nos fez mal, a quem nos prejudica e não é bom conosco, e sem que permitamos, começa a nascer um sentimento de vingança. Mesmo que seja apenas uma vingança mental, torcemos para que algo de mau aconteça a quem nos fez mal. Jesus está, hoje, repreendendo Tiago e João, porque alimentaram isso no coração. Ele está também nos repreendendo, para que, de forma nenhuma alimentemos vingança nem o mal dentro de nós, para que não permitamos que sentimentos malignos tomem conta do nosso coração. Quando os sentimentos malignos tomam conta de nós, ruminamo-nos, deixamos crescer em nós. Isso é ruim, pois eles trazem para dentro do nosso coração a mágoa e o ressentimento, trazem-nos coisas piores como o ódio e a vingança. Começa a sair fumaça de nossa cabeça e fogo de nossa língua quando deixamos crescer em nós esses sentimentos negativos! Assim como Jesus repreendeu Seus discípulos e a nós, também devemos repreender, dizer ‘não’, ser firmes com esses sentimentos, para que não cresçam em nós nem tomem volume, e para que, ao nascer, possam já morrer. O ideal é que não nasça, mas, uma vez que querendo ou não venha aquela coisa ruim em relação aos outros dentro de nós, digamos não. Renunciemos. Que possamos combater com as armas do Espírito todos os sentimentos negativos que querem se apoderar de nosso coração!

Canção Nova Liturgia / Paróquia de Sant’Ana Bom Jardim – Pernambuco / http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Solenidade do Nascimento de João Batista, grande anunciador do Reino

Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes

Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia.


São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho. Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração.

Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: “João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”. O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”).

Como nos ensinam as Sagradas Escrituras: “Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo” (Mateus 3,11).

Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa. São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse.

Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente.

O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista” (Mateus 11,11). São João Batista, rogai por nós!

Santo do Dia - Canção Nova / Paróquia de Sant'Ana Bom Jardim - Pernambuco - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

terça-feira, 21 de junho de 2016

Comunidade da Vila Noelândia celebrará abertura do tríduo em honra ao seu padroeiro, São João Batista, nesta terça-feira (21)

Há quase 30 anos, comunidade celebra a memória do “precursor de Jesus”

A comunidade da Vila Noelândia, bairro popular do município de Bom Jardim, no Agreste pernambucano, celebra nesta terça-feira, 21, a abertura dos tradicionais louvores ao seu glorioso padroeiro, São João Batista, com a Procissão da Bandeira saindo da residência do Sr. José Ferreira, na Vila Noelândia, às 18h30, rumo à Capela de São João Batista, onde acontecerá a celebração da Santa Missa.


São João, um dos santos mais populares do mundo cristão e muito festejado em todo o Nordeste brasileiro durante o período junino, é o único santo do qual a Igreja celebra a festa da natividade. Segundo a tradição, quando João nasceu, a sua mãe, Santa Isabel, teria acendido uma grande fogueira para anunciar o nascimento daquele que seria conhecido como o “precursor de Jesus”.

Os festejos ao glorioso São João Batista, na comunidade da Vila Noelândia, se estenderão até a próxima sexta-feira (24), Dia de São João Batista, com programação diária, sempre a partir das 19h00, na Capela de São João Batista.

Programação

Dia 21/06 – Terça-feira
18h30: Procissão da Bandeira, saindo da Residência do Sr. José Ferreira, na Vila Noelândia
19h00: Celebração Eucarística / Abertura do Tríduo
Local: Capela de São João Batista

Dia 22/06 – Quarta-feira
18h30: Recitação do Santo Terço
19h00: Celebração Eucarística
Local: Capela de São João Batista

Dia 23/06 – Quinta-feira
18h30: Recitação do Santo Terço
19h00: Celebração Eucarística
Local: Capela de São João Batista

Dia 24/06 – Sexta-feira
16h00: Celebração Eucarística
17h00: Procissão com a Imagem de São João Batista, percorrendo as principais ruas da cidade
18h00: Bênção e Queima da Fogueira
Local: Capela de São João Batista

domingo, 19 de junho de 2016

Evangelho do 12º Domingo do Tempo Comum

Certo dia, Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?”. Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”. Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”. Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”. Depois Jesus disse a todos: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará”. Lc 9,18-24

Homilia

O convite para seguir Jesus é dirigido a todos os homens e mulheres. Todos nós somos convidados para ir atrás de Jesus, só não podemos compreender errado o sentido de “renúncia”, porque, para seguir o Senhor, não é necessário deixar de viver, mas assumir a vida com responsabilidade, tomando consciência do que significa viver. A primeira coisa: aquele que segue Jesus renuncia a si mesmo quando renuncia seu orgulho, egoísmo, soberba e desejos. Seguir Jesus significa colocar a vontade de Deus, a disposição ao Seu Reino e o serviço ao próximo em primeiro lugar. Renunciar a si mesmo se traduz por: “Nem sempre tenho razão! Não sou o dono da verdade, mas eu sou capaz de ceder e ouvir o outro. Eu sou capaz, acima de tudo, de ouvir Deus quando Ele fala ao meu coração!”. É a disciplina mais exigente e difícil, porém a mais necessária para seguir Jesus. Somos cheios de cálculos e projeções humanas para as diversas circunstâncias da vida. Entretanto, seguir Jesus quer dizer: desarmar, largar as armas, as munições que levamos conosco, as respostas prontas que temos para as circunstâncias da vida. Precisamos nos moldar com o sentimento evangélico, do coração de Deus; ter uma nova mentalidade, pois a nossa é, muitas vezes, mundana. Quando resolvemos seguir Jesus, deixamos que Ele transforme a nossa mentalidade, para que tenhamos a mente e o coração voltados para os valores evangélicos. Renunciar a si mesmo é ter a disposição de carregar a cruz, as contrariedades e dificuldades próprias da vida de cada um. Seguir Jesus não significa que não ficaremos mais doentes, que não teremos mais problemas, dificuldades, provações e que não passaremos por momentos difíceis na vida. Seguir Jesus significa abraçar tudo isso, mas não sozinhos; abraçar com Cristo, com amor, com toda alma e coração a nossa cruz de cada dia. Se quero renunciar ao meu orgulho e egoísmo, carregar a cada dia minhas obrigações, compromissos e não fugir de minhas responsabilidades, eu posso ir atrás de Jesus, porque Ele vai à frente, ao meu lado, dentro de mim, direcionando-me onde quer que eu vá!

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Existe proteção quando se usa amuletos?

São inúmeros os amuletos nos quais se acredita que, ao portá-los, cria-se uma proteção de todo mal e ainda traz sorte. São eles: figa, olho de cabra, pé de coelho, moedas da sorte, chave, elefante virado de costas para a porta ou a ferradura atrás dela etc. Mas será que tudo isso é verdade? Esses objetos possuem mesmo algum tipo de poder capaz de afetar a vida do ser humano?


Há uma mentalidade vinda do século III ainda muito presente nas pessoas, que é a doutrina maniqueísta, fortemente criticada por Santo Agostinho. Essa seita gnóstica afirma a existência ontológica do bem e do mal como sendo os dois princípios eternos opostos, ou seja, acredita-se que o Reino da Luz e o Reino das Trevas lutam entre si e possuem o mesmo poder. Contrária a essa crença, o cristão católico sabe que só existe um único Deus, Ele é o Todo-poderoso, portanto, não existe nada além ou igual a Ele, porque senão Ele não seria o único Deus. “Jamais haverá outro Deus, ó Trifão, nem houve outro, desde sempre (…) além daquele que fez e ordenou o universo”, afirma São Justino.

Não recorrer a amuletos

Havendo um único Deus, devemos ter confiança n’Ele, ter a certeza do salmista quando nos diz: “O Senhor vai te proteger quando sais e quando entras, desde agora e para sempre.” (Sl 121,8). O próprio Jesus, Deus encarnado, antes da agonia experimentada no Getsêmani, fez uma oração de proteção para seus discípulos, para nós: “Eu já não estou no mundo, mas eles estão no mundo, enquanto eu vou para junto de ti. Pai Santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um, como nós somos um” (Jo 17,11). Ora, não precisamos recorrer a objetos de superstição, uma vez que o próprio Deus nos guarda. Ele é o Pai que dá segurança e proteção para nós que somos Seus filhos.

Dentro da própria Igreja podemos cair nas superstições. Isso acontece quando se “atribui só à materialidade das orações ou aos sinais sacramentais a respectiva eficácia, independentemente das disposições interiores que exigem” (CIC 2111). O cristão que utiliza de objetos sagrados, tais como o terço no bolso, a cruz ou o escapulário no pescoço, as imagens dos santos entre outros, somente como proteção sem depender de Deus é um supersticioso. Esses objetos devem manifestar o amor que se tem a Deus, ou seja, para louvá-lo. Eles servem para demonstrar que se é cristão, embora o mais importante é a intenção do coração, pois é dele que saem as boas ou más intenções (Cf. Mt 15,19).

Prestar culto a Deus

É importante percebermos que os sacramentos estão ordenados à santificação dos homens e à prestação dos cultos a Deus. Os sacramentais são sinais sagrados que significam realidades, sobretudo, espirituais. São obtidos pela oração da Igreja, onde os homens se dispõem a receber o efeito principal dos sacramentos e santificam as diversas situações da vida (Cf. SC 60). Assim, os sacramentais nos conduzem aos sacramentos e não podem ser confundidos como amuletos.

Deus aceita não ser amado, mas é inadmissível para Ele ficar em segundo lugar na nossa vida. Pede-se na Sagrada Escritura: “Amarás o Senhor teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças” (Dt 6,5). Portanto, recorrer a tais amuletos da sorte ou, ainda mais, à magia, feitiçaria e adivinhação, é desrespeitar o amor de Deus, porque “o primeiro mandamento chama o homem a crer em Deus, a esperar n’Ele e a amá-Lo sobre todas as coisas” (CIC 2134). Assim, a verdadeira proteção do cristão é o próprio Deus.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Tempo de fé e tradições

Junho é tempo de tradições, de imensas festas populares dedicadas a santos muito especiais para os brasileiros e também para os portugueses – que trouxeram ao Brasil o costume dos festejos juninos em homenagem a Santo Antônio (dia 13), São João (dia 24) e São Pedro (dia 29). Por todo o País, especialmente nas cidades do Nordeste, as comemorações são tão elaboradas que incluem até certa dose de rivalidade entre os municípios. Uma competição saudável, fruto da vontade das comunidades em receber o título de “maior festa de São João do País” – como acontece nas cidades de Caruaru, em Pernambuco, e de Campina Grande, na Paraíba.


É maravilhoso que ainda existam comemorações dessa natureza em um tempo, muitas vezes, marcado pela exacerbação da violência, da criminalidade e da individualidade. Por isso, é essencial que neste período do ano, possamos dedicar momentos preciosos para comparecer a festas familiares, cheias de alegria, colorido e fé. Muitos já consideram os festejos juninos do Nordeste um evento de dimensões semelhantes ao Carnaval carioca. Um indicativo de que o turismo e o comércio dessa região são positivamente impulsionados, aquecendo a economia, gerando empregos, renda, trabalho.

Compostas por elementos que evidenciam o verdadeiro caldeirão cultural, que é o Brasil, as festas trazem como uma de suas principais atrações as tradicionais quadrilhas – dança originalmente francesa que surgiu no final do século XVIII e tem suas raízes nas antigas contradanças inglesas. Uma dança trazida ao Brasil no início do século XIX, quando se tornou uma constante nos salões da corte e da aristocracia. Hoje, as quadrilhas tipicamente juninas já estão devidamente impregnadas de brasilidade e são levadas tão a sério nas cidades nordestinas que os grupos começam a ensaiar meses antes. Um ritual que, a cada ano, se fortalece por meio das inovações, criatividade e experiência.

Uma das características mais interessantes dos festejos juninos está no sem-número de brincadeiras e de comidas típicas que completam um cenário que, não raro, nos remete à infância. Um tempo em que a ingenuidade e as tradições interioranas ainda tinham certo espaço – mesmo nas cidades grandes.

Outra particularidade desses eventos é a fogueira. Reza a tradição que elas têm origem na história bíblica do nascimento de São João Batista, cuja mãe, Isabel, teria feito uma fogueira para avisar Maria, Mãe de Jesus, que havia dado à luz. Nesse sentido, as fogueiras são uma espécie de louvor ao santo conhecido por profetizar a vinda do Salvador e por ser exemplo de retidão de caráter, humildade e ética. Devido a essas qualidades, muitos o confundiam com o próprio Messias, ao que ele respondia: “Eu não sou o Cristo” (Jo 3, 28) e “ (..) não sou digno de desatar a correia de sua sandália” (Jo 1,27).

A mesma humildade tinha Santo Antônio que, nascido em uma família de fidalgos, resolveu, como São Francisco, levar uma vida de doação e de pregações. Antes de ser conhecido pelo dom da oratória e pela inteligência privilegiada, não relutava em realizar as tarefas domésticas com grande empenho no convento onde viveu, próximo à cidade de Bolonha. Sua simplicidade e humildade eram tantas que os outros frades do lugar jamais suspeitaram dos seus profundos conhecimentos teológicos. E, quanto às qualidades de São Pedro, basta dizer que foi o escolhido por Cristo para ser a pedra que edificaria a sua Igreja. O Evangelho de São Mateus (16,15-23) diz que Jesus teria perguntado aos seus discípulos: “E vós, quem pensais que sou eu?” – ao que Pedro respondeu: “És o Cristo, Filho de Deus vivo”. E, então, disse Jesus: “Simão, filho de Jonas, és um homem abençoado! Pois isso não te foi revelado por nenhum homem, mas pelo meu Pai, que está no céu. Por isso, te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e o poder da morte não poderá mais vencê-la. Dar-te-ei as chaves do Reino do Céu, e o que ligares na terra será ligado no céu, e o que desligares na terra será desligado no céu”.

É bom relembrarmos esses ensinamentos. E é mais do que válido aproveitarmos as festas juninas ao lado de quem amamos, regatando nossa infância e permitindo que ela permaneça conosco por mais tempo. Que nesse período ainda possamos refletir sobre a vida de Antônio, João e Pedro. Homens divinizados justamente porque fizeram de suas vidas um caminho no qual predominaram a verdade e a fé.

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segunda-feira, 13 de junho de 2016

Santo Antônio

Neste dia, celebramos a memória do popular santo – doutor da Igreja – que nasceu em Lisboa, no ano de 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.


Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças.

Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do “Pobre de Assis”, o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo Antônio serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna. Santo Antônio, rogai por nós!

Santo do Dia - Canção Nova / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

domingo, 12 de junho de 2016

Evangelho do 11º Domingo Tempo Comum

Naquele tempo, um fariseu convidou Jesus para uma refeição em sua casa. Jesus entrou na casa do fariseu e pôs-se à mesa. Certa mulher, conhecida na cidade como pecadora, soube que Jesus estava à mesa, na casa do fariseu. Ela trouxe um frasco de alabastro com perfume, e, ficando por detrás, chorava aos pés de Jesus; com as lágrimas começou a banhar-lhe os pés, enxugava-os com os cabelos, cobria-os de beijos e os ungia com perfume. Vendo isso, o fariseu que o havia convidado ficou pensando: “Se este homem fosse um profeta, saberia que tipo de mulher está tocando nele, pois é uma pecadora”. Jesus disse então ao fariseu: “Simão, tenho uma coisa para te dizer”. Simão respondeu: “Fala, Mestre!”. “Certo credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentas moedas de prata, o outro, cinquenta. Como não tivessem com que pagar, o homem perdoou os dois. Qual deles o amará mais?”. Simão respondeu: “Acho que é aquele ao qual perdoou mais”. Jesus lhe disse: “Tu julgaste corretamente”. Então Jesus virou-se para a mulher e disse a Simão: “Estás vendo esta mulher? Quando entrei em tua casa, tu não me ofereceste água para lavar os pés; ela, porém, banhou meus pés com lágrimas e enxugou-os com os cabelos. Tu não me deste o beijo de saudação; ela, porém, desde que entrei, não parou de beijar meus pés. Tu não derramaste óleo na minha cabeça; ela, porém, ungiu meus pés com perfume. Por esta razão, eu te declaro: os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados porque ela mostrou muito amor. Aquele a quem se perdoa pouco, mostra pouco amor”. E Jesus disse à mulher: “Teus pecados estão perdoados”. Então, os convidados começaram a pensar: “Quem é este que até perdoa pecados?”. Mas Jesus disse à mulher: “Tua fé te salvou. Vai em paz!”. Depois disso, Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa-nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam. Lc 7,36-8,3


Homilia

Jesus está na casa de um fariseu, foi convidado por ele para fazer uma refeição, mas, junto àquela mesa, aproxima-se uma mulher conhecida como pecadora. Ela não se conteve em demonstrar todo seu amor e arrependimento aos pés do Senhor. Ela mesmo traz um perfume para jogar nos pés do Mestre; chora e, com suas lágrimas, banha os pés d’Ele. Ela usa seus próprios cabelos para enxugar os pés de Jesus.

O fariseu fica incomodado, dizendo: “Jesus não sabe que mulher é essa, que está se aproximando d’Ele?” (cf, Lucas 7, 39). Mas Jesus sabia quem era aquela mulher e também sabia quem era aquele fariseu que O havia convidado para estar em sua casa.

O Senhor não faz distinção de pessoas; ao contrário, é Aquele que sabe amar, olhar e cuidar da pessoa por mais pecadora que ela seja. Jesus está nos dizendo que a Igreja, que é cada um de nós, é o lugar propício para chegar aos pecadores, para acolhê-los, e [esses pecadores] somos cada um de nós e nosso coração.

Não podemos fazer da nossa igreja nem de nossa casa uma “casa de fariseus”, onde todos parecem justos, honestos e bondosos, quando, na verdade, temos o orgulho sobrepondo todas as coisas; uma soberba de nos acharmos melhores que os outros, que nos faz deixar de fora aqueles que são tão amados por Deus.

Às vezes, não nos convertemos de verdade, porque não sabemos demonstrar arrependimento por nossos pecados, até por não reconhecermos que os temos, estamos sempre dando desculpas por nossas falhas. Entretanto, aquele que reconhece seus pecados, sejam eles pequenos ou grandes, demonstra por gestos, atitudes, penitência e lágrimas o arrependimento de seus pecados. Por isso, ele é amado e recebe uma dose maior do amor de Deus.

A quem muito se ama, muito se perdoa. A quem muito precisa de perdão, muito se dá amor. Porém, quem não precisa de perdão nem se reconhece pecador, como vamos demonstrar o nosso amor?

No dia de hoje, somos convidados a olhar para o nosso coração. Não sejamos hipócritas nem fariseus, não somos melhores que ninguém; somos pecadores como todos os outros.

Se a misericórdia de Deus nos alcançou, louvado seja Deus! Precisamos agora ser misericórdia do Senhor para os outros!

Canção Nova Formação / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana – http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

sábado, 11 de junho de 2016

Qual o melhor presente para o Dia dos Namorados?

As lojas ficam todas enfeitadas de corações, imagens de casais felizes, embalagens de presentes com desenhos românticos… Enfim, é uma oportunidade econômica que os empresários têm agora e é justo que trabalhem.


Mas se você que namora está pensando “Qual o melhor presente para o Dia dos Namorados?”, saiba que não é nenhum bem de consumo. O que de melhor você pode ofertar é aquilo que vem do seu coração.

Não é verdade que tudo o que é dado de coração tem um valor maior? Se a pessoa que receber seu presente souber o quanto você se esmerou para consegui-lo ou confeccioná-lo, e dos sacrifícios que fez para poder presenteá-lo, irá valorizá-lo muito mais.

E mesmo se esse indivíduo que ganhou tal agrado não reconhecer a atenção que você dispensou no mimo para melhor lhe agradar, pelo menos esse exercício fará bem a você.

A simples disposição em se preocupar com o que o amado gostará de ganhar já é demonstração de amor; portanto, ali está seu coração.

Perceba que é diferente de somente ir à loja e comprar ou separar qualquer coisa, porque é Dia dos Namorados e tenho a “obrigação” de dar alguma coisa. Quando você faz algo de coração, coloca naquilo a sua marca, um motivo para o agraciado lembrar-se com carinho de você sempre que vir o presente.

E se o préstimo ainda vier acompanhado de algo que você tenha detectado que o amado gosta muito, aí passará a ter um valor ainda maior.

Alguns exemplos: “Minha namorada se sente mais amada toda vez que eu sento só com ela, olho nos olhos dela e ouço o que se passa em seu interior”. Então, dê o presente nessa hora, depois de ter dado esse tempo para ela.

“Meu namorado gosta mais de um presente que eu preparo de forma artesanal, com fotos, escritos românticos e detalhes criativos do que uma roupa cara”. Daí, você pode fazer uma embalagem bem criativa por fora, e quem sabe ainda cheia de declarações de amor e coraçõezinhos por dentro.

“Meu amor adora ganhar presentes, literalmente no sentido material”. Então, capriche na compra. Tente descobrir o que ele (a) está precisando ou se interessou ultimamente.

“Minha esposa (sim, Dia dos Namorados também é para os casados! Por que não?) se sente a pessoa mais importante do mundo quando eu lhe ajudo nos serviços da casa ou quando me pede para consertar algo e eu o faço.” Que tal surpreendê-la com um embrulho ao lado da louça lavada ou da janela consertada?

Muito mais que colocar o seu coração em algo, o que os casais de hoje mais precisam aprender é dar o próprio coração um ao outro.

Podemos pensar que isso é fácil, principalmente para quem acabou de se apaixonar. Mas não o é! Entregar o coração a alguém querido se faz por um processo, em tempo de convívio, em situações inusitadas, quando algo desfavorável acontece e você se faz presente na vida do amado.

Diferente do que muitos vão achar num primeiro momento, presentear seu coração não é fazer tudo para agradar quem você ama. Na verdade, seu par deve conquistar esse presente, sem exigências, sem ciúmes e sem impor condições.

Acredite! Seu pretendente merece ganhar seu coração de uma forma que você queira doá-lo livremente, por iniciativa sua, convencido de modo consciente; não só arrastado pelo seu sentimento. Isso se fará com muito diálogo, amizade, cumplicidade e na promoção de um ao outro.

Nesse processo, a castidade é muito importante, pois quem o ama merece que seu coração seja doado junto com tudo o que você é, e não somente com seu corpo. Castidade sempre foi e será prova de amor.

O namoro é esse tempo de o casal se conhecer na alma, para no sacramento formarem um só corpo.

Que o presente de seu namorado (a) seja assim, que tenha a marca da sua identidade, da sua alma, que este brinde ajude a cada vez mais seu amor descobrir o quanto você é sensível, atento a ele (a), que expresse as tantas coisas belas que há em seu interior. Então, com certeza, será inesquecível. Feliz Dia dos Namorados!

Sandro Arquejada - Canção Nova Formação / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

quinta-feira, 9 de junho de 2016

O namoro

O namoro é certamente uma das mais significativas experiências da vida humana. Trata-se de amar e ser amado, acolher e ser acolhido, escolher e ser escolhido.


O namoro é o início de um futuro, de um ideal, de uma missão. O namoro é um tempo chamado hoje, mas com olhar para o amanhã. Começa aqui a preparação para a missão de ser esposo(a), de assumir a paternidade, de unir definitivamente a vida com alguém.

O namoro é um tempo de auto-conhecimento, de saída de si e doação de si. É um tempo de crescimento, sofrimento e amadurecimento da personalidade, dos valores e dos ideais.

Namorar não é dormir juntos, mas acordar e viver juntos acordados. Ou seja, namoro é diálogo, confidência, conscientização. É uma etapa de preparação para o casamento.

Vivemos uma cultura da satisfação e do imediatismo que transforma o namoro em passatempo, camaradagem, companheirismo, parceria erótica, transa a qualquer custo. Que pena! Que ilusão! Que frustração! No namoro deve falar mais alto o coração que o instinto.

O conhecimento um do outro não passa necessariamente pelo sexo. A liberdade sexual de nossa época acabou criando uma ‘nova opressão’. As pessoas sentem-se obrigadas a consumir o prazer, são pressionadas pelo erotismo e lhes parece ser estranho não transar.

Nossa civilização está doente e as grandes vítimas são os jovens. O corpo é apenas uma das dimensões da sexualidade humana. Onde ficam os sentimentos, as emoções, o coração, a ternura e o amor? É preciso aprender a domesticar os instintos com vistas ao desenvolvimento da personalidade.

O sexo eufórico e fácil é falso. Ninguém morre por falta de sexo, mas ninguém pode viver sem o afeto, a ternura, o amor. Nossas pulsões precisam ser equilibradas para não virar tédio.

Namorar não é ‘aproveitar a juventude’, mas semear na juventude para colher amanhã. No namoro, já começa a educação dos futuros filhos e o alicerce da família.

É pela falta de um namoro autêntico que realizam-se casamentos apressados, forçados, imaturos, dolorosos, interesseiros, inseguros e sem amor.

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quarta-feira, 8 de junho de 2016

As 12 promessas do Sagrado Coração de Jesus

A devoção ao Sagrado Coração, de um modo visível, aparece em dois acontecimentos fortes do Evangelho: no gesto de São João, discípulo amado, encostando a sua cabeça em Jesus durante a Última Ceia (cf. Jo 13,23); e, na cruz, onde o soldado abriu o lado de Jesus com uma lança (cf. Jo 19,34).


Em um acontecimento, temos o consolo de Cristo pela dor na véspera de Sua morte. No outro, o sofrimento causado pelos pecados da humanidade. Esses dois exemplos do Evangelho nos ajudam a entender o apelo de Jesus feito, em 1675, a Santa Margarida Maria Alacoque: “Eis este coração que tanto tem amado os homens. Não recebo da maior parte senão ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios e indiferenças. Eis que te peço que a primeira sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento (Corpo de Deus) seja dedicada a uma festa especial para honrar o Meu coração, comungando, neste dia, e dando-lhe a devida reparação por meio de um ato de desagravo para reparar as indignidades que recebeu durante o tempo em que esteve exposto sobre os altares. Prometo-te que o Meu Coração se dilatará para derramar com abundância as influências de Seu divino amor sobre os que tributem essa divina honra e que procurem que ela lhe seja prestada.”.

São João Paulo II sempre cultivou essa devoção e sempre a incentivou a todos que desejam crescer na amizade com Jesus. Em 1980, no dia do Sagrado Coração, ele afirmou: “Na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a liturgia da Igreja concentra-se, com adoração e amor especial, em torno do mistério do Coração de Cristo. Quero, hoje, dirigir, juntamente convosco, o olhar dos nossos corações para o mistério desse coração. Ele falou-me desde a minha juventude. A cada ano, volto a esse mistério no ritmo litúrgico do tempo da Igreja.”

Conheça agora as 12 promessas do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque:

1ª Promessa: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de Meu Sagrado Coração”;

2ª Promessa: “Eu darei aos devotos de Meu Coração todas as graças necessárias a seu estado”;

3ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”;

4ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”;

5ª Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”;

6ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”;

7ª Promessa: “Os pecadores encontrarão, em meu Coração, fonte inesgotável de misericórdias”;

8ª Promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”;

9ª Promessa: “As almas fervorosas subirão, em pouco tempo, a uma alta perfeição”;

10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”;

11ª Promessa: “As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no Meu Coração”;

12ª Promessa: “A todos os que comunguem, nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

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domingo, 5 de junho de 2016

Evangelho do 10º Domingo Tempo Comum

Naquele tempo, Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava. Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: “Não chores!”. Aproximou-se, tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!”. O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo”. E a notícia do fato espalhou-se pela Judeia inteira, e por toda a redondeza. Lc 7,11-17


Homilia

Umas das cenas mais lindas e, ao mesmo tempo, mais duras do Evangelho é justamente aquilo que ainda acontece nos dias de hoje. Jesus está na cidade de Naim, onde aquela jovem viúva está sofrendo, porque o seu único filho está morto. O Senhor se compadece dela.

O coração daquela mãe está sofrido, esmagado, tomado por uma dor muito profunda. Eu penso que não há dor, não há como explicar o coração de uma mãe quando ela precisa enterrar um filho; o quanto é sofrido, a dor no mais fundo da alma e do coração humano. A mãe que gerou é a mesma que está vendo seu filho no caixão.

Faço-me solidário com as mães do mundo inteiro que sofrem ao ver seus filhos morrerem tão cedo e tão jovens! As estatísticas nos dizem que, no mundo, a cada minuto, morre um jovem vítima da violência, dos acidentes de trânsito, vítima da Aids e de tantos outros males desse mundo. É muito doloroso!

Deus não deseja que nenhum jovem morra, mas que todos possam chegar à idade adulta e viver a plenitude da vida. Porém, são tantas as situações que têm matado a nossa juventude e tirado a sua força. Não podemos negar que a droga e o álcool são dramas do nosso século, que vão aos poucos minando a vida de nossos jovens, arrancando a alegria, a sobriedade, a razão de viver e tornando-os escravos e dependentes de um mal que assola o coração de tantas famílias.

A Palavra de Jesus, hoje, não é somente para as mães. Jesus, solidário e movido por uma profunda compaixão, está dizendo para cada mãe: “Mulher, não chores! Eu estou contigo!”. Ele está dizendo também ao coração de cada jovem: “Levante-se! Saia dessa prostração! Não se entregue àquilo que vai levá-lo à morte! Não se deixe seduzir pelas drogas!”.

Não é fácil, pois aquele que se entrega a qualquer vício precisa não só de força de vontade, mas de misericórdia, ajuda e compaixão. Porque, muitas vezes, os vícios são mais fortes do que a vontade de superá-los, mas com a graça de Deus tudo é possível!

Não vamos desistir, vamos retirar nossos jovens daqueles que querem levá-los [para as drogas, os vícios]. Lutemos para salvar a nossa juventude!

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