quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo

O Papa Francisco proclamou outubro de 2019 como Mês Missionário Extraordinário com o objetivo de: “despertar em medida maior a consciência da missio ad gentes e retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral”. Trata-se de acontecimento eclesial de grande importância que abrange todas as Conferências Episcopais, os membros dos institutos de vida consagrada, as sociedades da vida apostólica, as associações e movimentos eclesiais.


Em 22 de outubro de 2017, Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco durante o ângelus anunciava publicamente para toda Igreja sua intenção de proclamar um Mês Missionário Extraordinário em outubro de 2019 para celebrar o centenário da carta Apostólica Maximum Illud de seu predecessor o Papa Bento XV. Neste mesmo dia o santo Padre enviou uma carta ao Cardeal Fernando Filoni, prefeito da Congregação para Evangelização dos Povos e presidente do comité supremo das Pontifícias Obras Missionárias (POM), encomendando “a tarefa de preparar este evento, especialmente através de ampla sensibilização das Igrejas particulares, dos Institutos de vida consagrada e Sociedades de vida apostólica, assim como, associações, movimentos, comunidades e outras realidades eclesiais”.

Para reavivar a consciência batismal do Povo de Deus em relação a missão da Igreja, o Papa Francisco escolheu para o Mês Missionário Extraordinário o tema “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”. Despertar a consciência da missio ad gentes e retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral é o objetivo deste mês que está em sintonia com a solicitude pastoral do Papa Bento XV em Maximum Illud e a vitalidade missionária expressada pelo Papa Francisco na Evangelii Gaudium: “A ação missionária é o paradigma de toda obra da Igreja” (EG 15). Trata-se de “pôr a missão de Jesus no coração da Igreja, transformando-a em critério para medir a eficácia de suas estruturas, os resultados de seu trabalho, a fecundidade de seus ministros e a alegria que eles são capazes de suscitar. Porque sem alegria não se atrai ninguém” (Reunião do Comitê diretivo do CELAM, Bogotá, 7 de setembro de 2017).

O compromisso com a conversão pessoal, comunitária e pastoral a Jesus Cristo crucificado, ressuscitado e vivo em sua Igreja, renovará o ardor e paixão por testemunhar ao mundo, através da proclamação e da experiência cristã, o Evangelho da vida e da alegria pascal (Lc 24, 46-49).

Logo do Mês Missionário Extraordinário (MME)

O símbolo é sempre uma poLogo-MMEnte que une o visível ao invisível e os transporta um no outro (P. Evdokimov).

O logo mostra uma cruz missionária cujas cores tradicionais lembram os cinco continentes. A cruz acolhe o mundo e favorece o encontro entre os povos, a comunicação entre as pessoas e com a Igreja universal, como se fosse um link, criando laços reais entre os povos.

A cruz é o instrumento e o sinal eficaz da comunhão entre Deus e os homens para a universalidade da nossa missão.

O mundo é transparente. Isso significa que nossa ação de evangelização não tem barreiras nem fronteiras. É o fruto do Espírito Santo. A cruz abraça todos os homens e mulheres deste mundo e, precisamente graças a ela, estamos unidos, conectados e abertos à comunhão.

Nossa solidariedade é universal; de fato, o mundo transfigurado no Espírito supera as distâncias e abre o olhar da nossa mente e do nosso coração. É o amor de Jesus que não conhece limites e fronteiras.

As palavras BATIZADOS E ENVIADOS, que acompanham a imagem, indicam os dois elementos característicos e inalienáveis de todo cristão: o batismo e o anúncio. Da cruz brota o batismo para a salvação do mundo para o qual somos enviados para anunciar o Evangelho de Jesus.

As cores da cruz são aquelas tradicionalmente atribuídas aos cinco continentes: vermelho para a América, verde para a África, branco para a Europa, amarelo para a Ásia e azul para a Oceania. Cada cor tem um significado simbólico que torna possível a conexão entre os continentes através dos povos, na comunhão de Deus com a humanidade.

O vermelho recorda o sangue dos mártires do continente americano, sementes para uma nova vida na fé cristã. É a cor da paixão dos missionários que, tendo chegado a um novo país, estão interessados na salvação do povo. Ainda hoje é um sinal da paixão daqueles que permanecem fiéis ao Evangelho. O vermelho lembra a terra e tudo o que é terrestre. É uma cor viva e comunicativa.

O verde é a cor da vida, da natureza, da vegetação. Simboliza crescimento, fertilidade, juventude e vitalidade. Verde é a cor que harmoniza o todo. O continente africano é chamado a essa harmonia mesmo no meio do deserto e do sofrimento. É a cor da esperança, uma das três virtudes teológicas.

O branco é símbolo da alegria, o começo de uma nova vida em Cristo. É o desafio para uma Europa antiga, chamada a reapropriar-se da força evangelizadora que a gerou, graças a tantas Igrejas.

O amarelo é cor de luz, que se alimenta de luz invocando a verdadeira Luz. A Ásia é o continente onde nasceu Jesus, o Filho de Deus, nosso Sol, que se surge do alto.

O azul é a cor da Oceania, formada por inúmeras ilhas espalhadas pelo oceano. É a cor que mais se aproxima do invisível, recorda a vida divina, lembra o mistério e nos convida à transcendência em relação a tudo o que é terreno e sensível. É a cor da água da vida que mata a sede e nos restaura ao longo do caminho para Deus; é a cor do nosso céu que é o sinal da morada de Deus conosco.

domingo, 27 de janeiro de 2019

Evangelho do 3º Domingo do Tempo Comum

Muitas pessoas já tentaram escrever a história dos acontecimentos que se realizaram entre nós, como nos foram transmitidos por aqueles que, desde o princípio, foram testemunhas oculares e ministros da palavra. Assim sendo, após fazer um estudo cuidadoso de tudo o que aconteceu desde o princípio, também eu decidi escrever de modo ordenado para ti, excelentíssimo Teófilo. Deste modo, poderás verificar a solidez dos ensinamentos que recebeste. Naquele tempo, Jesus voltou para a Galileia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a redondeza. Ele ensinava nas suas sinagogas e todos o elogiavam. E veio à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor”. Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”. (Lc 1,1-4; 4,14-21)


Reacendamos a graça do Espírito que paira sobre nós

Queremos contemplar a ação do Espírito na vida de Jesus, um Homem conduzido pelo Paráclito todos os dias de Sua vida. Foi o Espírito que levou Jesus ao deserto, e lá Ele viveu esse grande retiro de preparação para a Sua vida e missão. Foi o Espírito de Deus que batizou e conduziu Jesus à vida pública, Ele que voltou da Galileia e iniciou a Sua missão por toda aquela região. Quando Jesus entrou numa sinagoga, era dia de sábado. Ele abriu o livro do profeta Isaías, o livro sagrado, e tomou posse dessa Palavra e dessa verdade: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou”. O Espírito, de fato, estava com Ele, e Ele queria andar sempre conduzido por esse Espírito. Precisamos tomar posse dessa verdade, porque o Paráclito está sobre nós, Ele repousa sobre nós. Tornamo-nos templo, lugar da morada de Deus, mas deixamos essa graça arrefecer, não tomamos posse dessa verdade, não nos deixamos ser guiados nem conduzidos pelo Espírito que nos ungiu. É na unção que precisamos viver, pregar, anunciar e viver na unção, precisamos que a unção nos dê consciência dos nossos pecados e nos leve para frente. A unção não nos paralisa, a unção de Deus nos reaviva e nos dá a graça de caminharmos sempre na direção do Senhor. O que fazemos com a chama da graça? O que fazemos com a unção que recebemos de Deus? O que fazemos com a graça do Espírito de Deus que paira sobre nós? Precisamos com Jesus e n’Ele reacender a unção da graça que está sobre nós.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Procissão da Bandeira e Santa Missa dão início à programação da 93ª Festa do Glorioso Mártir São Sebastião, em Bom Jardim

A festividade acontece há 93 anos e será vivenciada entre os dias 24 de janeiro e 02 de fevereiro, contando com Missas e procissões

A comunidade católica bonjardinense celebrou, na noite da última quinta-feira (24), a abertura do Novenário da 93ª Festa do Glorioso Mártir São Sebastião, com a Procissão da Bandeira e a celebração da Santa Missa, presidida pelo Padre José Ramos Falcão, Vigário Paroquial da Paróquia de São Sebastião (Limoeiro - PE); que, em sua homilia, destacou os exemplos dos Santos Sebastião e Francisco de Sales (Santo do dia) como inspiração para uma vida pautada nos ensinamentos de Jesus Cristo.


A Festa do Glorioso Mártir São Sebastião, em Bom Jardim, teve início no ano de 1926, em decorrência de uma promessa feita pelo casal Napoleão Gonçalves e Maria de Jesus ao "Soldado de Cristo", para que livrasse o município do terrível flagelo da peste bubônica, que assolava toda a região, posteriormente fortalecida por Otília Engrácia de Oliveira (Tila), principal nome responsável pela manutenção da festividade.

A Festa do Glorioso Mártir São Sebastião acontece há 93 anos e será vivenciada entre os dias 24 de janeiro e 02 de fevereiro, contando com Missas e procissões, na Capela de São Sebastião, localizada no centro da cidade. A programação diária pode ser consultada na Página da Paróquia de Sant’Ana, no Facebook.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Novenário da 93ª Festa do Glorioso Mártir São Sebastião começa nesta quinta-feira (24), em Bom Jardim

A abertura da festividade será a partir das 18h30, com a Procissão da Bandeira, saindo da residência dos Juízes da Festa, na Avenida José Moreira de Andrade (próximo ao Minérios de Bom Jardim)

O município de Bom Jardim, no Agreste pernambucano, irá vivenciar, a partir desta quinta-feira (24), a programação da 93ª Festa do Glorioso Mártir São Sebastião, venerado pelos fiéis como co-padroeiro, por livrar a cidade da terrível peste bubônica que assolava toda a região, nos meados de 1925.


A abertura da festividade será a partir das 18h30, com a Procissão da Bandeira, saindo da residência dos Juízes da Festa, na Avenida José Moreira de Andrade (próximo ao Minérios de Bom Jardim), rumo à Capela de São Sebastião (Centro), onde acontecerá a celebração da Santa Missa, que será presidida pelo Padre José Ramos Falcão, Vigário Paroquial da Paróquia de São Sebastião (Limoeiro - PE).

“Caríssimos irmãos e irmãs em Jesus Cristo, aproxima-se mais uma Festa do Glorioso Mártir São Sebastião. Ele foi um servo fiel a Deus, a ponto de dar sua vida por causa de Jesus Cristo e da justiça. A Igreja já diz que o maior testemunho é o martírio. Nós também somos chamados a testemunhar Jesus Cristo com a nossa própria vida. O testemunho cristão é muito mais importante do que sermões, palavras bonitas. O mundo de hoje precisa muito do nosso testemunho de fé, de vida cristã. Diz um provérbio: “As palavras voam, o testemunho arrasta”. Durante o novenário, vamos refletir sobre o seguinte tema: “Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo”, que tem como finalidade aumentar o ardor missionário no mundo de hoje. Convidamos a todos para um compromisso maior com Jesus Cristo e Sua Igreja. Venham participar com muita fé e amor da 93ª Festa do Glorioso Mártir São Sebastião, de 24 de janeiro a 02 de fevereiro de 2019. Sua presença é muito importante”, destaca o Pe. Severino Fernandes de Moura, Pároco local.

Além da Procissão e da Celebração Eucarística, haverá o hasteamento da Bandeira, marcando o início do festejo em honra a São Sebastião, que se estenderá até o dia 02 de fevereiro, quando é tradicionalmente celebrada a sua festa, em Bom Jardim.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Convite

Caríssimos irmãos e irmãs em Jesus Cristo, aproxima-se mais uma Festa do Glorioso Mártir São Sebastião. Ele foi um servo fiel a Deus, a ponto de dar sua vida por causa de Jesus Cristo e da justiça. A Igreja já diz que o maior testemunho é o martírio. Nós também somos chamados a testemunhar Jesus Cristo com a nossa própria vida. O testemunho cristão é muito mais importante do que sermões, palavras bonitas. O mundo de hoje precisa muito do nosso testemunho de fé, de vida cristã. Diz um provérbio: “As palavras voam, o testemunho arrasta”. Durante o novenário, vamos refletir sobre o seguinte tema: “Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo”, que tem como finalidade aumentar o ardor missionário no mundo de hoje. Convidamos a todos para um compromisso maior com Jesus Cristo e Sua Igreja.


Venham participar com muita fé e amor da 93ª Festa do Glorioso Mártir São Sebastião, de 24 de janeiro a 02 de fevereiro de 2019. Sua presença é muito importante!

Pe. Severino Fernandes de Moura – Pároco

domingo, 20 de janeiro de 2019

2º Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”. Jesus respondeu-lhe: “Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou”. Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei o que ele vos disser”. Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros. Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água”. Encheram-nas até a boca. Jesus disse: “Agora tirai e levai ao mestre-sala”. E eles levaram. O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água. O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: “Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!”. Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele. (Jo 2,1-11)


Jesus quer estar presente no seu casamento

A graça do Evangelho de hoje é contemplarmos a manifestação pública de Jesus em uma festa de casamento. O casamento é uma festa, mas não é aquela festa para os convidados, apenas porque têm bebidas ou servem comida. O casamento é uma alegria, é o lugar da bênção, por isso ele merece ser celebrado e festejado. Jesus é o primeiro a querer celebrar e festejar os matrimônios, a união do homem com a mulher, porque é, ali, que nasce e brota a família, é daquela união conjugal que nascerão os filhos. O homem e a mulher que vivem uma preparação sadia e madura, e decidem, de forma muito equilibrada, assumir a graça do sacramento do matrimônio merecem ser aplaudidos e reconhecidos. É verdade que nem tudo é festa na vida a dois. Assim como nessa festa de casamento veio a faltar o vinho, muitas vezes, no matrimônio falta a paciência, a misericórdia, o jeito de lidar com os limites e com os erros uns dos outros; assim, o casamento que começou com uma festa acaba em fracasso. Jesus quer estar presente no seu casamento, e se você O deixar fazer-se presente todos os dias, Ele há de conduzi-lo até quando lhe faltar a humildade, a paciência, quando lhe faltar a força, muitas vezes, física e psicológica para lidar [com os problemas]. Jesus quer se fazer presente, e a maneira de Ele se fazer presente é junto com Sua Mãe. Maria é Mãe, é a Mulher atenta, que está conectada com as dificuldades. Maria é aquela que percebeu que não havia mais vinho. Ela apresenta, de fato, o que já não se tem mais em uma vida familiar. E a receita é uma só: “Fazei o que Ele (Jesus) vos disser”. Muitos casamentos se desencaminharam ou estão se desencaminhando, porque os casais já não fazem mais o que diz Jesus. Às vezes, a mulher escuta, mas o marido não escuta mais, os filhos já não escutam mais. Precisamos escutar Jesus! Não basta Ele estar em nossa casa, porque Ele pode estar e ser ignorado. A bênção d’Ele está, pois os noivos a receberam no dia do casamento; a presença d’Ele está lá, mas nós O estamos ouvindo? Estamos deixando Ele falar? Estamos fazendo tudo o que Ele nos diz? Nenhum casamento, nenhuma família que faz tudo o que diz Jesus se perde. A sintonia de uma vida conjugal precisa acontecer, todos os dias, na presença de Jesus. Depois de um tempo, um casal acha que isso é bitolamento e exagero, mas, lá na frente, vai perceber que falta fez quando deixou de ouvir Jesus em muitas situações da vida conjugal.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Paróquia de Sant’Ana estreia o especial “Memórias” e antecipa conteúdos sobre a Festa de São Sebastião, na internet

Foi lançado nesta segunda-feira (14), na Página da Paróquia de Sant’Ana (Facebook), o especial “Memórias”, que, ao todo, reunirá quatro curtos depoimentos sobre a Festa do Glorioso Mártir São Sebastião, celebrada há 93 anos no período de 24 de janeiro a 02 de fevereiro, no município de Bom Jardim, no Agreste pernambucano.


O Especial, produzido por Bruno Araújo e Eloisa Andrade, membros da Pastoral da Comunicação paroquial – PASCOM, será disponibilizado durante a contagem regressiva para o início do novenário, exclusivamente para os internautas que acompanham a ferramenta de comunicação.

“O ideia surgiu com o propósito de proporcionar aos fiéis internautas uma ‘viagem no tempo’, em sintonia com os preparativos para o início do Novenário da 93ª Festa do Glorioso Mártir São Sebastião. Uma forma saudosa de recordar os grandes momentos vividos nesta que é considerada a maior festa religiosa do município de Bom Jardim. Marco da fé católica local. Ah, sem esquecer das exclusivas e raras palavras registradas pela intrépida Otília Engrácia de Oliveira, grande mentora do festejo, nas suas notas de impressão datadas de 22 de agosto de 1931. Aguardem”, destacou Bruno Araújo.

A produção audiovisual conta com as participações de Célia Sedicias, Alciene Alves, Eva Souto e Zênia Mota.

domingo, 13 de janeiro de 2019

Batismo do Senhor

Naquele tempo, o povo estava na expectativa e todos se perguntavam no seu íntimo se João não seria o Messias. Por isso, João declarou a todos: “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo”. Quando todo o povo estava sendo batizado, Jesus também recebeu o batismo. E, enquanto rezava, o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre Jesus em forma visível, como pomba. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer”. (Lc 3,15-16.21-22)


Renovemos a graça do nosso batismo

Hoje, celebramos a Festa do Batismo de Jesus. Ele se submeteu a ser batizado por João nas águas do rio Jordão. O próprio João está dizendo que Aquele que vem depois dele – e quem vem depois dele é Jesus –, é quem nos batizará no Espírito Santo e no fogo. Essas duas graças são importantes para meditarmos no dia de hoje, porque, na festa do batismo de Jesus, também celebramos o nosso batismo. Todos nós fomos batizados no Cristo Jesus e por Ele e n’Ele fomos incorporados a Deus. Que graça maravilhosa nos concedeu o nosso batismo! Qual é o dia que você foi batizado? Procure saber o dia do seu batismo, faça desse dia um momento celebrativo, e mais do que recordar que naquele dia você foi levado à pia batismal, faça o seu batismo acontecer todos os dias da sua vida. Quando vamos às igrejas e capelas, costumamos frequentar o sacrário e nos colocar diante dele; colocamo-nos também diante das imagens dos santos e da cruz, mas não deixemos de ir ao batistério. Na frente ou no fundo de capelas, há o batistério, foi lá que nascemos para Deus, foi lá que nos tornamos filhos d’Ele. Coloquemos a mão no batistério e renovemos a graça do batismo, e cada vez que assim o fizermos, invoquemos, primeiro, a graça de sermos homens e mulheres do Espírito, porque no Espírito Santo fomos batizados. O Espírito em nós nos conferiu a unção da graça, a unção divina. Deus está em nós, enviando e ungindo-nos para fazer Sua vontade. Precisamos dessa unção para vivermos em Deus, para proclamarmos a vida n’Ele, para anunciarmos Seu Reino e não sermos tomados pela força deste mundo. Outra graça que o batismo nos confere é o fogo do Espírito, o fogo que queima e impele, que nos levanta e manda adiante, o fogo que queima os maus pensamentos e sentimentos, o fogo da graça. Estejamos inflamados pelo fogo do Espírito, que nos foi conferido pela graça do nosso batismo. Eu renovo, hoje, diante do batistério, a graça do meu batismo. Eu quero viver, neste mundo, como um batizado, porque, naquele dia da graça, fomos ungidos pelo Espírito, e a graça da unção divina caiu sobre nós. Vivamos, neste mundo, como batizados. Esse é o convite que a festa do batismo de Jesus faz a todos nós.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

O Batismo de Jesus

Com a Festa do Batismo de Jesus concluímos o tempo do Natal. A reflexão sobre o Mistério da Encarnação continua. É uma ótima oportunidade para examinarmos a nossa própria vida batismal hoje e a ação eclesial para o trabalho de iniciação cristã pedida pela Igreja para educar e evangelizar os novos cristãos.


O Batismo de Jesus, por João, no rio Jordão, é um evento que nos mostra com intensidade como o Salvador quis solidarizar-se com o gênero humano, imerso no pecado. João chamava à penitência e administrava um batismo de conversão. No entanto, Jesus, o Cordeiro sem mancha, que veio tirar o pecado do mundo, submete-se ao batismo de João. É um momento de Epifania, quando a Trindade se manifesta e aparece claramente a missão do Filho que deve ser escutado.

Podemos contemplar, pois, no episódio do batismo do Senhor, aquela condescendência divina que faz com que Deus assuma tudo o que é próprio da nossa frágil condição humana. Jesus não teve pecado, mas, num gesto de solidariedade para com toda a humanidade, assumiu o que decorre do nosso pecado, desde o batismo dos pecadores até a morte ignominiosa da cruz.

A condescendência divina, manifestada de forma tão pungente na vida, as atitudes e as palavras de Jesus, nos estimulam a amar com todas as nossas forças a Deus que tanto nos ama e a nos tornar mais compassivos e condescendentes para com todos aqueles que, de uma ou de outra maneira, sofrem e precisam de nossa solidariedade. A contemplação da caridade divina deve encher nosso coração de caridade. São Paulo ensinou-nos, entre outras coisas, que a caridade é prestativa, não é orgulhosa, alegra-se com o bem, tudo crê, tudo espera, tudo desculpa.

O batismo que recebemos foi o batismo instituído por Jesus, o batismo da Nova Aliança. O batismo de João era apenas um sinal de conversão. O Batismo que Jesus confiou à Sua Igreja é um sinal eficaz, pois não só significa, mas realiza a libertação e a renovação de nosso ser, tornando-nos filhos de Deus à semelhança do único Filho. Os Padres da Igreja chegaram a dizer que Jesus desceu às águas justamente para santificá-las e transmitir-lhes aquele poder de purificação e renovação, que é exercido toda vez que a Igreja batiza em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Ao celebrarmos a Festa do Batismo do Senhor Jesus, temos diante de nós uma ocasião propícia para renovar nossas promessas batismais. Viver intensamente os compromissos de nosso batismo é o grande convite que Deus faz a cada um de nós. A graça divina jamais falta àquele que, com sinceridade de coração, procura viver segundo o "homem novo", nascido da água e do Espírito. Os inúmeros santos e santas canonizados pela Igreja são um eloquente testemunho de que a força do batismo pode fazer maravilhas na pessoa e na sociedade que ajudaram a transformar segundo o desígnio de Deus.

Que a graça do batismo nos torne, na Igreja e através da Igreja, o Corpo místico do Senhor, verdadeiros discípulos-missionários de Jesus! O batismo liga-nos também à Igreja, à qual Cristo uniu-se de maneira irrevogável. Não podemos querer Cristo sem Sua Igreja. O "Cristo total" é a Cabeça e o Corpo. Contemplando, assim, o Mistério de Cristo, que resplandece na face da Igreja e vivendo a graça do nosso batismo, anunciemos com humildade e caridade a fé que nos salva e enche de alegria a nossa vida!

domingo, 6 de janeiro de 2019

Solenidade da Epifania do Senhor

Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, perguntando: “Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo”. Ao saber disso, o rei Herodes ficou perturbado, assim como toda a cidade de Jerusalém. Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da Lei, perguntava-lhes onde o Messias deveria nascer. Eles responderam: “Em Belém, na Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta: ‘E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel, o meu povo’”. Então Herodes chamou em segredo os magos e procurou saber deles cuidadosamente quando a estrela tinha aparecido. Depois os enviou a Belém, dizendo: “Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo”. Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. Ao verem de novo a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande. Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho.


Entreguemos o nosso coração a Deus

Hoje, celebramos a Solenidade da Epifania, da manifestação do Senhor ao mundo. Jesus não veio somente para o seu pequeno mundo, Ele veio para o mundo todo, para todas as almas, para todos os corações que se abrem para adorá-Lo, para reconhecê-Lo como Deus e Senhor e para presenteá-Lo com a própria vida. Os magos que vieram do Oriente, quer dizer, de países distantes, cada um de uma localidade diferente, estavam à procura do Salvador, sabiam pelas profecias onde e quando o Salvador poderia nascer. Eles representam todos os corações humanos, sedentos e com fome de Deus, com vontade de encontrar o Deus único e verdadeiro. Eles estavam atrás do menino e, no meio do caminho, encontraram Herodes, que tentava os desviar da verdade e do encontro com Jesus com mentiras, tentava persuadi-los dizendo: “Olha, quando vocês encontrarem o menino, digam para mim para que eu também vá adorá-Lo”. Na verdade, Herodes queria perseguir e matar Jesus. Há muitos Herodes no meio de nós, hoje, que não querem que adoremos Jesus. Existe todo um mecanismo que move o mundo em que vivemos, que nos tira da presença de Deus para nos deixar distraídos com as coisas do mundo. É preciso cuidar, refletir sobre o que nos rouba da presença de Deus. Estamos cercados de parafernálias da modernidade, são os smartphones que estão em nossas mãos, as televisões que estão em nossos quartos, são os computadores e todas as coisas que podem ser úteis e têm as suas utilidades, mas o quanto essas coisas nos tiram da presença de Deus, quantas horas gastamos diante de todas essas coisas e não temos tempo para Deus! O jovem é capaz de virar uma noite em jogos, em coisas ali no seu mundo virtual, e depois não têm mais força para orar, para adorar e voltar-se para Deus. O mesmo se diz que casais, homens, mulheres que vivem o tempo inteiro fechados nas redes do mundo, e o coração é roubado da presença de Deus. Não deixemos que esses Herodes nos roubem da presença do Senhor, vamos pelo caminho para encontrar Jesus; e ao encontrá-Lo, prostemo-nos diante d’Ele, O adoremos e nos voltemos para Ele, demos a Ele o melhor presente que é o nosso coração. Os magos tinham presentes materiais: ouro, incenso e mirra, mas nós temos o nosso coração para dar a Deus, e não o queremos dar a mais ninguém. Ele nasceu para todos, adoremos o Senhor em Espírito e verdade.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Os significados da Epifania do Senhor

A festa da Epifania é conhecida também como a festa dos reis magos que irão representar a aceitação futura de toda mensagem de Jesus nas diversas etnias e culturas da terra. Que possamos sempre nos desacomodar e ir de encontro ao que o Senhor nos pede em relação a nós e aos nossos irmãos.


"Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns magos do oriente chegaram a Jerusalém, perguntando: ‘Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo’. Ao saber disto, o rei Herodes ficou perturbado assim como toda a cidade de Jerusalém. Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da lei, perguntava-lhes onde o messias deveria nascer. Eles responderam: ‘Em Belém, na Judéia, pois assim foi escrito pelo profeta: e tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel, o meu povo’. Então Herodes chamou em segredos os magos e procurou saber deles cuidadosamente quando a estrela tinha aparecido. Depois os enviou a Belém, dizendo: ‘Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo’. Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no oriente, ia diante deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. Ao verem de novo a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande. Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho". (Mt 02, 01-12)

‘Onde está o Rei dos Judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo‘.

Quando fizemos uma análise do que significava a figura do rei para o povo de Israel no início da sua história, percebemos que era um líder responsável pela manutenção do povo em todos os sentidos. Infelizmente esta figura foi se deteriorando no decorrer do tempo e o mal exemplo doas outras nações, bem como a dominação romana, fez que o rei estivesse mais em busca de seu prazer do que da salvação de seu povo.

Percebemos em Herodes o homem que recebe um poder de Deus mas não sabe utilizá-lo. Fica perdido em seu egoísmo lhe levando automaticamente a sentir medo de suas próprias atitudes.

Os reis magos representam a aceitação do projeto de Deus em outros povos que com humildade reconhecem a presença de Deus na história. O povo de Israel não soube aproveitar a Aliança que Deus fez com eles. Muitas vezes temos grandes tesouros escondidos e não temos coragem de descobri-los e utilizá-los para o nosso bem
e para o bem do próximo.

Os presentes oferecidos a Jesus menino são o futuro de sua missão. O ouro representa o reinado, o incenso a sua divindade e a mirra o seu sofrimento. Quando queremos realmente fazer a vontade de Deus teremos que enfrentar a nós mesmos. Precisamos sair de nosso comodismo e relativizar nossas posições. Se Herodes fosse mais corajoso em relação a sua própria pessoa, como foram os magos, certamente iria ir de encontro ao projeto de Deus em Jesus Cristo. O comodismo pode nos levar a morte quando passamos a nos preocupar só com nossos interesses pessoais.

Quanto mais poder temos, mais responsabilidade assumimos não em favor de nós mesmos mas em relação a nossa missão. A humildade dos reis magos é muito importante para nós hoje que pensamos ser os protagonistas da história deixando Deus o nosso Criador em segundo plano.

Devemos nesta festa dos reis magos dar o verdadeiro presente a Jesus que é o nosso coração. Não podemos nos iludir com a compra e a venda do mundo moderno. O ser humano vale muito mais do que isto. Fomos criados para Deus e só nele poderemos encontrar a razão de nossa vida.