segunda-feira, 29 de julho de 2019

Semana Eucarística: “X Férias com Cristo” marca início das comemorações dos 10 anos do Grupo de Oração Línguas de Fogo

Evento contará com: oração, louvor, pregações, testemunhos, apresentações culturais, adoração e Missa ao longo de toda semana, sempre a partir das 19h00, na Igreja Matriz de Sant’Ana

Entre os dias 29 de julho e 03 de agosto de 2019, o Grupo de Oração Línguas de Fogo, da Renovação Carismática Católica – RCC, da Paróquia de Sant’Ana, de Bom Jardim (PE), promoverá a décima edição do “Férias com Cristo”, que reunirá nomes marcantes do meio católico local, regional e nacional; a exemplo da Missionária Eliana Reis, da Paróquia de Santo André, de Mogi Guaçu, São Paulo, conhecida pelo testemunho de superação e amor pela Eucaristia e pela Palavra de Deus, que abrirá o encontro nesta segunda-feira (29), a partir das 19h00, na Igreja Matriz de Sant’Ana.


“Assumi a promessa que minha mãe fez a Jesus junto ao meu leito da UTI: que se Jesus me curasse e me libertasse, eu iria viver para levar Sua Palavra para aqueles que já haviam perdido a esperança. Hoje, eu e minha família, servimos inteiramente ao Senhor”, destaca Eliana.

Para Adjair Brasiliano, Coordenador do Grupo de Oração Línguas de Fogo, o “X Férias com Cristo” marca a celebração de uma trajetória de perseverança no anúncio do Reino de Deus.

“Estamos colhendo os frutos da perseverança na difícil e gratificante missão de evangelizar. Agradeço o empenho de todos os membros do Grupo de Oração Línguas de Fogo, que, há dez anos, trilham este belo caminho. Estamos na expectativa de mais uma grandiosa experiência com Jesus Cristo, que seja capaz de resgatar e renovar muitos corações, durante os dias de encontro”, afirma Adjair.

Como todos os anos, uma programação especial foi pensada para o público infantil de 4 a 8 anos, com: oração, louvor, histórias bíblicas e oficinas de arte, dentro da temática central do evento: “O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5).

Confira a programação completa do X Férias com Cristo:

Dia 29/07 – Segunda-feira

Tema do Dia: Testemunho de cura pela Eucaristia
Recitação do Santo Terço: Grupo de Evangelização da Nova Descoberta
Louvor: Comunidade Chamas de Fogo – Surubim
Pregação: Eliana Reis
Apresentação: Mac Sedícias
Horário: 19h00
Local: Igreja Matriz de Sant’Ana

Dia 30/07 – Terça-feira

Tema do Dia: Jesus Eucarístico: Fonte de amor
Recitação do Santo Terço: Grupo Nossa Senhora de Fátima – Campestre
Louvor: Comunidade Obra de Maria – Missão Surubim
Pregação: Júnior / Comunidade Obra de Maria – Missão Pedras de Fogo
Apresentação: Comunidade de Pindoba
Horário: 19h00
Local: Igreja Matriz de Sant’Ana

Dia 31/07 – Quarta-feira

Tema do Dia: O amor da cruz manifesto no altar
Recitação do Santo Terço: Grupo Terço dos Homens
Louvor e Pregação: Comunidade Crux Sacra
Apresentação: Grupo Mensageiros da Paz – Vila Santa Cruz
Horário: 19h00
Local: Igreja Matriz de Sant’Ana

Dia 01/08 – Quinta-feira

Tema do Dia: Aproximai-vos de Deus e Ele se aproximará de vós
Recitação do Santo Terço: Grupo Nossa Senhora de Fátima – Encruzilhada
Louvor: Grupo de Oração Renascer
Pregação: Francisco – Coordenador Diocesano da RCC
Apresentação: Grupo de Oração Línguas de Fogo e Companhia de Balé Yonne Lopes
Horário: 19h00
Local: Igreja Matriz de Sant’Ana

Dia 02/08 – Sexta-feira

Tema do Dia: O Espírito Santo nos foi dado em profusão
Recitação do Santo Terço: Pastoral Familiar
Louvor: Grupo de Oração Línguas de Fogo
Pregação: Frei Kleber – Arquidiocese de Olinda e Recife
Apresentação: Ministério de Criança / Grupo de Oração Línguas de Fogo
Horário: 19h00
Local: Igreja Matriz de Sant’Ana

Dia 03/08 – Sábado

18h30: Recitação do Santo Terço da Misericórdia
19h00: Missa da Divina Misericórdia
Presidente da Celebração: Padre Eduardo José da Silva
Local: Igreja Matriz de Sant’Ana

Pastoral da Comunicação – PASCOM / Paróquia de Sant’Ana Bom Jardim – Pernambuco

domingo, 28 de julho de 2019

17º Domingo do Tempo Comum

Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação’”. E Jesus acrescentou: “Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’, e se o outro responder lá de dentro: ‘Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães’; eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá. Será que algum de vós, que é pai, se o filho lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!”. (Lc 11,1-13)


Oração é intimidade com o Pai

O Mestre é aquele que ensina seus discípulos a viverem. Na escola da salvação, para nos relacionarmos com o Mestre, para nos relacionarmos com Deus, precisamos aprender a rezar, a nos comunicar, a orar, a nos voltarmos para Deus. Por isso, um dos discípulos estava pedindo: “Mestre, ensina-nos a rezar”. Jesus passava boa parte do tempo vivendo essa relação amorosa com o Seu Pai, e os discípulos também queriam aprender. E Jesus vai nos ensinando, na escola d’Ele, como se deve rezar, Somos seus discípulos e precisamos aprender com Ele a rezar. Sejamos muito humildes, sinceros, verdadeiros e autênticos: não sabemos rezar. A oração é uma volta ao Pai. Quantas vezes nós chamamos Deus de Pai? Quantas vezes a nossa oração é dirigida a Ele? Aprendemos a rezar aos santos, às devoções e práticas, mas oração é intimidade com o Pai. A maturidade da oração é sairmos da oração infantil e partirmos para a oração de filhos que têm Deus como Pai, falam com o Pai, suplicam ao Pai, pedem ao Pai e, sobretudo, honram o nome d’Ele, santificam, glorificam e exaltam-no. Quando honramos o nosso Pai, quando suplicamos a Ele, quando nos colocamos no colo d’Ele, pedimos o que queremos, suplicamos que Ele envie a nós o Seu Reino, suplicamos que nos dê o pão de cada dia, que nos livre do mal, da tentação, do maligno, e que não nos deixe cair no poder do mal. É a oração de um filho que apresenta ao Pai tudo que o seu coração anseia, e não pode ter anseio maior para o coração de um filho do que estar no Reino do seu Pai. “Venha ao seu Reino, meu Pai. Seja feita a sua vontade. Que em tudo o Pai seja honrado”. Sejamos filhos do Pai que está nos Céus, mesmo sabendo que não somos bons filhos, que somos maus. Até o pai que sabe que não tem filhos bons não é capaz de dar coisas más para o seu filho, imaginemos nós suplicando ao Pai, Ele não dará o Espírito Santo aos que pedirem? O Pai tem o maior dom e deu ao Seu Filho Jesus para viver nesta Terra, esse dom se chama Espírito Santo. Se posso pedir uma coisa ao Pai, não peço nada de material, não peço nada de muito específico, eu peço ao Pai que me dê o Seu Espírito Santo. Quem tem o Espírito, quem é dirigido e guiado por Ele tem tudo. A maior riqueza, o maior tesouro do Reino dos Céus é o Espírito. “É o Teu Espírito que nós suplicamos desde toda a eternidade. Pai amado e querido, Pai que tanto amo, venha o Teu Reino. Que o Teu Reino esteja no meio de nós pela força e pelo poder transformador do Espírito Santo”.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Município de Bom Jardim celebra memória de sua Excelsa Padroeira, Sant’Ana, nesta sexta-feira (26)

Programação festiva contará com: alvorada, Missas, procissão, sermão e bênção do Santíssimo Sacramento, na Igreja Matriz de Sant’Ana

O município de Bom Jardim, localizado no Agreste pernambucano, celebrará, nesta sexta-feira, 26 de julho, Dia dos Avós, a festa dedicada a sua excelsa padroeira, a Senhora Sant’Ana. Após nove dias de preparação, com: oração da novena e Missas, na Igreja Matriz de Sant’Ana, a Paróquia, com mais de dois séculos e meio de fundação, concluirá os louvores a Deus, por intermédio da mãe de Nossa Senhora e avó de Jesus, protetora das avós, professores e das mulheres com dificuldade de engravidar, com a Missa Solene, presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, às 09h00. À tarde, às 15h00, haverá celebração da Santa Missa, seguida de procissão conduzindo as imagens de Sant’Ana e São Joaquim, sermão de encerramento e bênção do Santíssimo Sacramento, na Igreja Matriz de Sant’Ana, concluindo a festividade.


Para o Padre Severino Fernandes, Pároco local, a temática proposta para o ano de 2019: “Batizados e enviados: a Igreja de Jesus Cristo em missão no mundo”, inspirada pelo Mês Missionário Extraordinário, proporcionou, ao longo de todo o novenário, reflexões importantes, que devem ser praticadas por todos na vivência cotidiana e na caminhada cristã.


“Como batizados e enviados em missão, não podemos cruzar os braços diante dos desafios do mundo moderno. Pelo contrário, precisamos ser verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo. Pois não devemos ser apenas pessoas de igreja, mas ser Igreja viva e comprometida com o anúncio do Evangelho de Jesus. Neste espirito, vamos celebrar esta grande festa cristã. A presença de todos nos alegra”, destaca o Pároco.


A Paróquia de Sant’Ana, assim como fez em todos os principais momentos do novenário, transmitirá ao vivo toda a programação religiosa desta sexta-feira (26), dia da festa, através das redes sociais Facebook e Instagram. Acesse e confira!

Por Bruno Araújo / PASCOM – Paróquia de Sant’Ana Bom Jardim – Pernambuco

terça-feira, 23 de julho de 2019

O que é o Dízimo?

O Dízimo é uma atividade eclesial e bíblica que visa despertar no cristão a sua conscientização de cooperação na condução da comunidade. É um dos caminhos que leva a uma aproximação com Deus e com a Igreja. Atende as necessidades da comunidade com melhor condição e qualidade. Assim, se faz necessário que a equipe dessa pastoral seja missionária; anime a comunidade para partilhar e organize a forma de arrecadação, animação e prestação de contas.


Quais são os fundamentos do Dízimo?

Os fundamentos do Dízimo são quatro: bíblico, teológico, comunitário e pastoral.

Fundamento Bíblico: O dízimo é um mandamento, expressão da vontade de Deus ao seu povo, tanto no Antigo como no Novo Testamento. São inúmeras as citações bíblicas que o fundamentam. “tragam o dízimo ao templo do Senhor, para que haja alimentos em minha casa.” (Malaquias 3,10)

Fundamento Teológico: Baseia-se no plano de Deus. Não existe dízimo sem ligação com deus. É algo que vem de Deus e volta para ele pelas mãos dos homens a partir da fé.

Fundamento Comunitário: A Igreja não é um conjunto de pessoas alheias uma às outras, mas uma família que dá testemunho de fraternidade. Na comunidade todos são responsáveis por tudo que acontece. “Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum.” (Atos dos Apóstolos 2,44)

Fundamento Pastoral: A ação evangelizadora da Igreja gera despesas que devem ser assumidas pala própria comunidade que recebe os serviços da evangelização. Falando da manutenção dos evangelizadores que escolhe e envia, disse Jesus: “O trabalhador merece o seu sustento.” (Mateus 10,10)

segunda-feira, 22 de julho de 2019

O dízimo na vida do católico

Nos tempos do Antigo Testamento, a Lei de Moisés prescrevia o pagamento obrigatório de 10% dos rendimentos do fiel (pagos na forma de bens e mantimentos, principalmente produtos agrícolas) para manter a tribo de Levi e os sacerdotes, responsáveis pela manutenção do Tabernáculo e depois do Templo, já que eles não tinham direito a heranças e territórios. Esses mantimentos eram também usados para assistir aos órfãos, viúvas e pobres em suas necessidades. Depois da destruição do Templo (no ano 70 dC), a classe sacerdotal e os sacrifícios cessaram, e os rabinos passaram a recomendar que os judeus prestassem auxílio aos mais necessitados.


Hoje, o dízimo é uma doação regular e proporcional aos rendimentos do fiel, que todo batizado deve assumir. É antes de tudo uma grande graça, pois é uma forma concreta que o cristão tem para manifestar a sua fé em Deus e o seu amor ao próximo, já que é por meio dele que a Igreja se mantém em atividade, sustenta seus trabalhos de evangelização e realiza muitas obras de caridade e assistência aos menos favorecidos. Pelo dízimo, podemos viver as três virtudes mais importantes para todo cristão: a Fé, a Esperança e o Amor-caridade, que nos levam mais perto de Deus. O dízimo é um compromisso. Representa a nossa vontade de colaborar, de verdade, com o Projeto Divino neste mundo.

A palavra “dízimo” significa “décima parte”, e a sua origem está nos 10% que os judeus davam de tudo o que colhiam da terra com o seu trabalho. Também hoje todos são convidados a oferecer, de fato, a décima parte daquilo que ganham, mas isso não é um preceito: ninguém é obrigado e ninguém deve ser constrangido a fazê-lo. O importante é entender que o dízimo não é esmola. Deus, que jamais nos priva da nossa liberdade, merece a doação feita com alegria. - O que é doado de boa vontade faz bem a quem dá e a quem recebe!

Cada pessoa deve definir livremente, sem tristeza nem constrangimento, qual percentual dos seus ganhos irá separar para o dízimo. Como visto, a Igreja não exige a doação de 10% de tudo o que você ganha. Porém, para ser considerado dízimo, é preciso que seja realmente um percentual, isto é, uma porcentagem dos seus ganhos, sendo no mínimo 1%. Se alguém ganha R$ 1.000,00 e oferece R$ 10,00, isto ainda pode ser considerado dízimo. Menos do que isso, porém, seria uma oferta.

A entrega do dízimo normalmente é mensal, porque a maioria das pessoas recebe salário todo mês. Já os que recebem semanalmente, por exemplo, podem combinar de entregá-lo uma vez por semana. O importante é saber que o dízimo deve ser entregue na comunidade com a mesma regularidade com que se recebem os ganhos regulares.

Cada vez mais católicos se conscientizam da importância do dízimo e das ofertas. É bom encontrar as igrejas limpas, bem equipadas, com tudo funcionando bem... Mas, infelizmente, muitos se esquecem de que, para isso, todos precisam colaborar! Somos a Família do Senhor, e cada templo da Igreja é uma casa de todos nós. A Igreja conta com o seu desejo de viver em Cristo, de assumir de fato o papel e a missão de ser, junto com seus irmãos de fé, membro de um mesmo Corpo: aceite o chamado de nosso Pai Eterno e diga sim ao compromisso de levar adiante os trabalhos evangelizadores da sua paróquia. Informe-se sobre como se tornar um dizimista e faça bem a sua parte.

“Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama a quem dá com alegria. ” (2Cor 9,7)

domingo, 21 de julho de 2019

16º Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa. Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor, e escutava a sua palavra. Marta, porém, estava ocupada com muitos afazeres. Ela aproximou-se e disse: “Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha, com todo o serviço? Manda que ela me venha ajudar!”. O Senhor, porém, lhe respondeu: “Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. Porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada”. (Lc 10,38-42)


O essencial é estar em Deus

Jesus é aquele que olha e conhece o coração humano, Ele sabe o quanto o nosso coração anda agitado, preocupado com muitas ocupações. O que são as nossas preocupações senão as nossas ocupações com todas as situações da vida? A verdade é que todas as ocupações vão ocupando os espaços do nosso coração, e ocupam tanto espaço, que não sobra lugar para outras coisas. O pior é que essas ocupações vão sufocando, vão matando o essencial da nossa vida. O essencial é aquilo que Maria escolheu, o essencial é estar em Deus, estar com o coração colado n’Ele, tomado pela graça divina, colocando-se aos pés do Senhor para se abastecer d’Ele. Veja a nossa dificuldade: temos dificuldade em rezar, de nos colocar em atitude de oração, porque o coração está tão agitado, perturbado… As inquietações da vida são tantas! Somos assaltados, a todo momento, em nossa mente, por fantasias, fantasmas, devaneios mentais; e o coração está tão atolado de coisas, sejam de coisas não resolvidas, sejam das nossas angústias, dos nossos medos, temores, seja um coração tomado pelas mágoas, angústias e revoltas da vida. Isso vai nos agitando, perturbando-nos, preocupando-nos e gerando em nós tantas intranquilidades, que o coração fica inflamado. Então, ficamos emocionalmente instáveis, doentes, enfermos, sofrendo, nos angustiando com a nossa cara de preocupação, amargurados, azedos, impacientes uns com os outros. Ficamos bravos, brigamos, revoltamo-nos, criamos situações de contendas e discórdias, porque não nos ocupamos daquilo que é essencial. Isso não quer dizer que as outras coisas não sejam importantes, não que o trabalho de Marta de cuidar da casa e dos afazeres não fosse importante. Tudo isso é fundamental, mas não é o essencial. Veja a diferença: existem coisas que são importantes para a nossa vida, mas o importante não pode estar acima daquilo que é essencial. É o essencial que vai dar luz e graça para as coisas que são importantes para a nossa vida. A pessoa vai escolher o que ela tem para fazer na vida e vai ver todas as suas responsabilidades, ela tem que cuidar da casa, cuidar dos meninos, lavar as roupas, tem que trabalhar, estudar e todas as coisas importantes. Mas ela pega o essencial, que deve iluminar todas essas coisas, e deixa por último ou de fora; e daqui a pouco, o coração dela está agitado, preocupado e tenso, porque não tem a luz essencial para iluminar as coisas importantes da vida. “Marta, tu te preocupas com muitas coisas. Não se esqueça, uma só delas é essencial e esta não lhe será tirada”. Todas as outras coisas passarão, ocupações com filhos, trabalhos e estudo. E o que fica? Só o Senhor, e ninguém pode tirá-Lo quando Ele está em nós e permanece em nós.

sábado, 20 de julho de 2019

Diocese de Nazaré promove Semana Missionária do Dízimo

Simultaneamente à I Semana Missionária Diocesana, a Igreja Particular de Nazaré estará vivenciando, também no período de 21 a 28 de julho de 2019, em todas as paróquias e comunidades da Diocese, a Semana Diocesana do Dízimo. A iniciativa tem o objetivo de destacar a importância da contribuição mensal para a ampliação e manutenção da missão evangelizadora da Igreja.


Com o tema: “Dízimo é contribuição”, e o lema: “Sou dizimista, eu contribuo com a evangelização”, a proposta é despertar, em cada batizado(a), a compreensão de que, ao fazer a sua contribuição mensal, em forma de dízimo, cada um e cada uma está assumindo seu lugar na Igreja, possibilitando que as diversas comunidades paroquiais cumpram a missão de anunciar Jesus Cristo e sua proposta.

Por essa razão, a palavra bíblica que fundamenta a Semana Diocesana do Dízimo é: “Ide e anunciai o Evangelho a todas as pessoas” (Mt 28,19). Toda a ação foi organizada e proposta pela Comissão Diocesana da Pastoral do Dízimo, na pessoa do coordenador diocesano, padre José Sebastião da Costa.

O comprometimento missionário com a Pastoral do Dízimo, por meio de visitas, distribuição dos envelopes, encontros e celebrações, tem modificado a vida de muitas pessoas. Esse papel é desempenhado, brilhantemente, pelos missionários dizimistas, que também trazem à paróquia informações pastorais sobre a realidade dessas pessoas, tais como: necessidade de sacramentos, visita a enfermos, reclamações que visam melhorar o atendimento, dentre outros.

Nesse sentido, o bispo diocesano de Nazaré, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, na apresentação do subsídio para a Semana Missionária do Dízimo 2019, recorda que o dízimo implica “... deixar de lado o nosso egoísmo, o nosso “eu”, renunciar a si mesmo [...] para enxergar as necessidades da nossa Igreja, de nossos irmãos e irmãs carentes dos bens materiais e espirituais, através de três dimensões: religiosa, social e missionária”.

Dom Lucena também expressa sua gratidão a todos os missionários dizimistas – que não poupam esforços para transmitir sua experiência de partilha, generosidade e responsabilidade para com a comunidade –, e revela sua expectativa: “Desejo que a Semana Missionária Diocesana do Dízimo seja vivida na fé e no compromisso pela comunidade em missão; e que todos os missionários e dizimistas sintam a alegria de oferecer, para o bem de todos, o seu dízimo, fruto da graça de Deus, que, devolvido, é transformado em sinal de gratidão e de corresponsabilidade”, destacou.

I Semana Missionária Diocesana acontece em todas as Regiões Pastorais

A partir do próximo dia 21 de julho, domingo, a Diocese de Nazaré irá vivenciar a I Semana Missionária Diocesana, que acontecerá, simultaneamente, em todas as Regiões Pastorais – será uma (1) paróquia em cada uma das nossas sete (7) Regiões Pastorais. A proposta está em sintonia com a caminhada missionária da Igreja no Brasil, que, em suas Diretrizes para a Ação Evangelizadora, nos apresenta a imagem da casa como a comunidade eclesial missionária sustentada pela: Palavra, Pão, Caridade e Missão.


Assim, ainda no clima das comemorações pelos 100 anos de 'Vida e Missão' da Igreja Particular de Nazaré, e motivados pela proclamação do Mês Missionário Extraordinário, pelo Papa Francisco, para o próximo mês de outubro, com o tema - "Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo", vivenciaremos este momento singular em nossa Diocese em sinal de sinodalidade, testemunho e profetismo.

Será, de fato, uma semana que envolverá padres, seminaristas, religiosos(as) e leigos(as) de todas as paróquias e Regiões Pastorais, numa ação evangelizadora integrada e pautada pela missionariedade e comunhão. A programação incluirá celebrações, visitas a famílias, enfermos e idosos, momentos de confissão e muito mais.

Segundo o responsável pelo Conselho Missionário Diocesano (COMIDI), padre Simeão Dantas, a finalidade é que esta semana missionária seja uma oportunidade para se vivenciar a cooperação e a participação afetiva e efetiva na vida e na pastoral de nossas comunidades. "Todos devem participar, todos devem vestir a camisa e caminhar segundo a vontade de Jesus, o missionário do Pai, e as inspirações do papa Francisco para este Mês Missionário Extraordinário, que tem como objetivo “despertar maior a consciência da missão além Fronteiras e retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral”, recordou.

Tema: Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo

Data: 21 de julho (início às 10h) – 28 de julho (término às 10h)
Locais onde a Semana Missionária Diocesana será realizada:

- Região Pastoral Goiana – Área Pastoral São Lourenço – Goiana
- Região Pastoral Timbaúba – Paróquia Nossa Senhora do Rosário – Camutanga
- Região Pastoral Nazaré da Mata – Paróquia Nossa Senhora das Dores– Aliança
- Região Pastoral Carpina – Paróquia Divino Espírito Santo – Paudalho
- Região Pastoral Limoeiro – Paróquia Nossa Senhora da Apresentação– Limoeiro
- Região Pastoral Orobó – Paróquia Nossa Senhora da Conceição– João Alfredo
- Região Pastoral Surubim – Área Pastoral Nossa Senhora das Dores– Casinhas

PROGRAMAÇÃO:

Domingo – dia 21/07

- Chegada e acolhida dos missionários nas paróquias – 10h
- Almoço – 12h
- Conversa e apresentação da Semana Missionária Diocesana – 14h
- Missa de abertura e envio dos missionários para as comunidades – 15h

Domingo – dia 28/07

- Chegada e acolhida dos missionários advindos das comunidades à Igreja Matriz – 8h30 às 9h
- Café da manhã de confraternização – 9h
- Missa e conclusão da Semana Missionária Diocesana – 10h

Durante a semana missionária vivenciaremos:

- visitas às famílias e bênçãos das residências;
- Leitura Orante da Palavra de Deus;
- Encontros e formações;
- Terço Missionário;
- Momento de Penitência;
- Celebração da Eucaristia e celebração da Palavra;
- Adoração ao Santíssimo Sacramento;
- Celebração da Luz.

terça-feira, 16 de julho de 2019

Nossa Senhora do Carmo

Ao olharmos para a história da Igreja encontramos uma linda página marcada pelos homens de Deus, mas também pela dor, fervor e amor à Virgem Mãe de Deus. É a história da Ordem dos Carmelitas, a qual é testemunhada pelo Cardeal Piazza: "O Carmo existe para Maria e, Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua história, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual.".


Carmelo (em hebraico, "carmo" significa vinha; e "elo" significa senhor; portanto vinha do Senhor) este nome nos aponta para a famosa montanha que fica na Palestina, na qual o profeta Elias e o seu sucessor Elizeu fizeram história com Deus, e com Nossa Senhora que foi pré-figurada por Elias, numa pequena nuvem (cf 1 Rs 18, 20-45).

Estes profetas foram "participantes" da obra Carmelita, que só vingou devido a intervenção de Maria, pois fazem parte dos monges do Carmelo que sobreviveram (século XII) da perseguição dos mulçumanos; monges estes que chegaram fugidos na Europa e elegeram a São Simão Stock como seu Superior Geral; este por sua vez estava no dia 16 de julho intercedendo com o Terço, quando Nossa Senhora apareceu com um Escapulário na mão e diz-lhe: "Recebe, meu filho, este Escapulário da tua ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do Carmo. Todo o que morrer com este Escapulário será preservado do fogo eterno".

Vários Papas promoveram o uso do escapulário, e Pio XII chegou a escrever: "Devemos colocar em primeiro lugar a devoção do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo…e ainda… Escapulário não é “carta-branca” para pecar; é uma “lembrança” para viver cristamente e assim alcançar a graça de uma boa morte".

Neste dia de Nossa Senhora do Carmo não tem como não falar da história dos Carmelitas e do Escapulário, pois onde estão os filhos aí está a amorosa Mãe. Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

domingo, 14 de julho de 2019

15º Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, um mestre da Lei se levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou: “Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?”. Jesus lhe disse: “O que está escrito na Lei? Como lês?”. Ele então respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e ao teu próximo como a ti mesmo!”. Jesus lhe disse: “Tu respondeste corretamente. Faze isso e viverás”. Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?”. Jesus respondeu: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no, e foram-se embora, deixando-o quase morto. Por acaso, um sacerdote estava descendo por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado. O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado. Mas um samaritano, que estava viajando, chegou perto dele, viu e sentiu compaixão. Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal e levou-o a uma pensão, onde cuidou dele. No dia seguinte, pegou duas moedas de prata e entregou-as ao dono da pensão, recomendando: ‘Toma conta dele! Quando eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais’”. E Jesus perguntou: “Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?”. Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus lhe disse: “Vai e faze a mesma coisa”. (Lc 10,25-37)


Usemos de misericórdia para com todos

O exemplo maravilhoso, que o Evangelho de hoje nos dá, é para responder uma das questões mais importantes da vida humana: “quem é o nosso próximo?”. Temos o sentido de proximidade na língua portuguesa, as pessoas que são próximas a nós, quem vive conosco, quem mora conosco, aquele que compartilha o mesmo leito que você, os filhos que você gerou, os amigos que você tem intimidade. Muitas vezes, até confundimos intimidade com proximidade. Evangelicalmente falando, próximo é aquele que nós permitimos nos aproximar de nós e que nós levamos a Ele a graça do Evangelho. A verdade é que têm pessoas que moram conosco, mas estão distante de nós, porque criamos barreiras que nos distanciam; são ressentimentos, mágoas, situações mal resolvidas. A verdade é que as pessoas estão cada vez mais distantes. E, se levarmos em conta aqueles que estão à beira do caminho, esses é que estão cada vez mais distantes de nós. O Evangelho veio para aproximar as pessoas de Deus e aproximar os irmãos uns dos outros. A religião de Jesus é a que aproxima, e não a que distancia. Podemos ser como os sacerdotes muito ocupados com as coisas de Deus, muito ocupados em falar d’Ele, mas não criarmos relação de proximidade uns com os outros. Sempre passamos adiante porque estamos apressados, temos muitas orações para fazer, temos práticas de piedade para cumprir. Temos uma lista grande de compromissos religiosos, as nossas obrigações de casa, as nossas tarefas, os nossos afazeres. Podemos ser, também, como os levitas, legalistas, pessoas da lei tão preocupadas em fazer as leis se cumprirem, inclusive, as leis religiosas. Estou vendo as pessoas brigarem por causa de dogmas, crenças e opiniões e, essas brigas, em vez de aproximar, só distanciam mais as pessoas. Pois estão criando muros no meio de nós para que fiquemos cada vez mais distantes. Pessoas que creem no mesmo Cristo não se falam, não comungam, não podem sentar a mesma mesa. Um homem que foi separado da religião judaica, um samaritano, foi ele que parou para cuidar do seu próximo, ele deu atenção, cuidou das feridas, cuidou de tudo aquilo que aquele homem estava sofrendo e passando. Jesus se aproximou de nós para que nos aproximemos uns dos outros, para que cuidemos daqueles que estão feridos e machucados. Inclusive, estamos feridos e machucados, e, o Senhor, veio curar as nossas feridas, então, precisamos fazer o mesmo. Não é falar de misericórdia, e sim agir com misericórdia, começando com aqueles que estão próximos de nós mas que as circunstâncias tornaram distante; todos aqueles que estão às margens da vida, marginalizados pelas situações da vida, eles precisam estar próximo de nós. Precisamos usar de misericórdia para com todos, porque foi com misericórdia que o Senhor nos tratou. E é com misericórdia que podemos salvar o mundo e nos aproximarmos uns dos outros, porque só assim estaremos próximos do Reino dos Céus.

sábado, 13 de julho de 2019

Significado e Simbolismo de Nossa Senhora Rosa Mística

Nossa Senhora Rosa Mística é um título da Virgem Maria. Trata-se de uma revelação que a própria Virgem Santa fez a uma enfermeira italiana no ano de 1947. Pierina Gilli, a enfermeira, trabalhava no Hospital de Montechiare e estava rezando na Capela quando viu Nossa Senhora. Posteriormente, ela descreveu sua visão e o mundo tomou conhecimento desse novo título de Maria como Nossa Senhora Rosa Mística. Trata-se de uma imagem rica em sua mensagem e simbolismos, expressos através das rosas, das vestes e das cores.


A túnica branca de Nossa Senhora Rosa Mística

A túnica branca de Nossa Senhora Rosa Mística simboliza sua pureza e sua santidade. Os detalhes em dourado nos dizem que ela vem do céu, pois o dourado é cor que representa o céu e o divino.

O capuz de Nossa Senhora Rosa Mística

O capuz de Nossa Senhora Rosa Mística representa o recolhimento, o silêncio e a oração. O terço pendurado em sua mão direita confirma esta mensagem. Maria nos pede recolhimento e que rezemos o terço.

As mãos juntas e o terço de Nossa Senhora Rosa Mística

As mãos juntas e o terço de Nossa Senhora Rosa Mística são mais um sinal claro do convite à oração e, especialmente, à oração do terço. Esta oração, como tudo que Nossa Senhora nos pede, é Cristocentrica, isto é, tem Jesus no centro. Ao rezar o terço, com efeito, contemplamos os Mistérios da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo.

As rosas de Nossa Senhora Rosa Mística

Nossa Senhora Rosa Mística traz três rosas na altura do peito: uma branca, uma vermelha e outra dourada. Na primeira aparição, porém, ela tinha três espadas no lugar das rosas. Vamos ver o significado das espadas e das rosas.

A rosa branca de Nossa senhora Rosa Mística

A rosa branca de Nossa Senhora Rosa Mística, segundo as revelações da própria Virgem Maria, significa o seu pedido para que nos abramos ao espírito de oração. A espada que estava no lugar desta rosa simbolizava a diminuição das vocações. Quando nos abrimos ao espírito de oração, as vocações aumentam. Assim, oferecemos uma rosa branca a nossa senhora.

A rosa vermelha de Nossa senhora Rosa Mística

A espada que estava no lugar desta rosa simbolizava os pecados cometidos pelos religiosos, monges, monjas e padres. A rosa vermelha de Nossa Senhora Rosa Mística simboliza o espírito de expiação e sacrifício. Ou seja, oferecer e fazer sacrifícios pela conversão dos pecadores. Nossos pequenos sacrifícios do dia a dia, quando oferecidos a Deus com amor, podem se transformar em bênçãos sobre os religiosos que precisam de nossas orações.

A rosa dourada de Nossa senhora Rosa Mística

A espada que estava no lugar desta rosa simbolizava a traição que sacerdotes e religiosos cometiam contra Jesus e o ódio contra a Igreja. A rosa dourada simboliza o espírito de penitência que os cristãos devem ter, para que esses males sejam superados.Vemos, assim, que a devoção a Nossa senhora Rosa Mística existe pela Igreja e para a Igreja. Todos aqueles que amam a Igreja Católica devem, de uma forma ou de outra, atender aos pedidos de Nossa Senhora Rosa Mística.

Oração

"Virgem Imaculada, Mãe da Graça, Rosa Mística, em honra de vosso filho Jesus, nos ajoelhamos diante de Vós a implorar a misericórdia Divina. Não por nossos méritos, mas pela vontade do vosso Coração Maternal, nós vos suplicamos que nos conceda proteção e graça com a certeza de que nos haveis de atender. Rosa Mística, Mãe de Jesus, Rainha do Santo Rosário, Corpo Místico de Cristo, nós vos pedimos que concedas ao mundo, dilacerado pela discórdia, a unidade e a paz e todas aquelas graças que podem mudar o coração de vossos filhos. Rosa Mística, Rainha dos Apóstolos, fazei florescer a volta da mesa da Eucaristia muitas vocações sacerdotais e religiosas, que difundam com a santidade de vossas vidas e com o zelo apostólico pelas almas, o Reino do Vosso Filho Jesus por todo o mundo. E derramai sobre nós a abundância de vossas graças. Ave Maria. Nossa Senhora da Rosa Mística, rogai por nós. Amém!".

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Comunidade Maria Rosa Mística celebra primeira festa dedicada a sua padroeira, neste sábado (13)

Programação acontecerá ao longo de todo o dia, com: alvorada, orações, Missa, procissão e louvor, na Capela Maria Rosa Mística

Após doze dias de oração, Santo Terço e Celebrações, a Comunidade Maria Rosa Mística (Sítio Piabas), localizada às margens da rodovia PE-088, no município de Bom Jardim, Agreste pernambucano, se prepara para celebrar a primeira festa dedicada a sua padroeira, Maria Rosa Mística, que acontecerá neste sábado, dia 13 de julho de 2019, com: alvorada festiva e oração do Ângelus, às 06h00. Às 12h00, oração do Ângelus e oração à Maria Rosa Mística. Às 17h00, Celebração Solene da Eucaristia, bênção e inauguração da capela. Às 18h00, procissão conduzindo a imagem da Padroeira, percorrendo algumas ruas da comunidade, seguida de louvor, na Capela Maria Rosa Mística.


Para o Frei Leandro Lima, religioso do Instituto Oblatos de Assis da Imaculada Conceição,  missionário que está à frente dos trabalhos de evangelização junto à comunidade, este momento é de grande relevância, pois consolida a presença/atuação da Igreja, conferindo assistência às famílias residentes na localidade e adjacências.

“Tudo começou com a oração do Santo Terço, na residência da minha avó, no Mês Mariano. Daí em diante, Nossa Senhora me concedeu inúmeros sinais de que existia um propósito maior a ser realizado ali, pois a comunidade era conhecida pelos seus conflitos. Surgiu, então, a doação do terreno para edificação da capela, que viria abrigar os encontros de irmãos, terços, louvores e Celebrações. Após dez meses de um trabalho árduo, mobilizando toda a comunidade católica bonjardinense, autoridades constituídas, amigos e irmãos na fé, erguemos a Capela dedicada à Maria Rosa Mística, para que a vontade de Deus acontecesse naquela comunidade. E, hoje, olhando para este belo templo, quase totalmente concluído, e celebrando nele a primeira trezena da Padroeira, temos motivos de sobra para agradecer a Deus e a todos que têm colaborado. Vamos, juntos, celebrar este marco tão importante para todos os que fazem a Comunidade Maria Rosa Mística – Sítio Piabas”, destaca o religioso.

Nossa Senhora Rosa Mística é mais um título da Virgem Maria. Trata-se de uma revelação que a própria Virgem Santa fez a uma enfermeira italiana no ano de 1947. Pierina Gilli, a enfermeira, trabalhava no Hospital de Montechiare e estava rezando na capela quando viu Nossa Senhora. Posteriormente, ela descreveu sua visão e o mundo tomou conhecimento desse novo título de Maria como Nossa Senhora Rosa Mística. Trata-se de uma imagem rica em sua mensagem e simbolismos, expressos através das rosas, das vestes e das cores. (Cruz Terra Santa)

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Reze a oração a São Bento

Ó Padre São Bento, ajuda dos que a ti recorrem, aceitai-me sob a Tua Proteção, defendei-me dos perigos que assaltam a minha vida, obtém-me a graça do arrependimento sincero e de uma conversão verdadeira, para que possa reparar os pecados cometidos e glorificar a Deus todos os dias da minha vida.


Tu que conformaste o teu coração à vontade do Senhor, recorda-te de mim junto do Altíssimo, para que, dando-me o perdão de todas as minhas faltas, Ele me faça forte na prática do bem, não permita que jamais d’Ele me separe, receba-me nos coros dos eleitos e, juntamente contigo, associe-me às fileiras dos santos que, atrás de ti, entraram na Beatitude Celeste.

Deus Onipotente e Eterno, pelos méritos e exemplo de São Bento, de Sua Irmã Santa Escolástica e de todos os Santos Monges que estão no Céu renovai em mim o Vosso Espírito Santo, dai-me força no combate contra as seduções do maligno, paciência nas tribulações da vida, prudência nos perigos.

Aumentai em mim o amor à caridade, o ardor na obediência e uma fidelidade humana na prática da vida cristã. Confrontado pelo Vosso auxílio e pela caridade de todos, possa eu vos servir com alegria e chegar vitorioso à Pátria Celeste, morada de todos os Santos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Dízimo? Por quê?

O que é Dízimo?

O dízimo é uma contribuição voluntária, regular, periódica e proporcional aos rendimentos recebidos, que todo batizado deve assumir como obrigação pessoal – mas também como direito – em relação à manutenção da vida da Igreja local onde vive sua fé. O dízimo é uma forma concreta de manifestar a fé em Deus providente, um modo de viver a esperança em seu Reino de vida e justiça, um jeito de praticar a caridade na vida em comunidade. É ato de fé, de esperança e de caridade. Pelo dízimo, podemos viver essas três importantes virtudes cristãs, chamadas de virtudes teologais, porque nos aproximam diretamente de Deus. O dízimo é compromisso de cada cristão. É uma forma de devolver a Deus, num ato de agradecimento, uma parte daquilo que se recebe. Representa a aceitação consciente do dom de Deus e a disposição fiel de colaborar com seu projeto de felicidade para todos. Dízimo é agradecimento e partilha, já que tudo o que temos e recebemos vem de Deus e pertence a Deus.


Que passagens da Bíblia nos falam do Dízimo?

São muitíssimas. Por sua Palavra, Deus nos convida: a confiar nele, que é o único Senhor de tudo; a ser-lhe agradecidos, porque ele é a fonte de todo bem; a colaborar com ele na instauração de uma nova sociedade, em que haja partilha e comunhão de bens, e em que não haja necessitados. Nos textos que seguem, podemos conferir essa divina proposta. A título de exemplo, citamos apenas algumas passagens bíblicas. Veremos, primeiro, que os patriarcas de Israel sabiam reconhecer os dons de Deus e lhe eram agradecidos, oferecendo-lhe a décima parte de tudo o que possuíam: “Abraão deu ao Senhor a décima parte de tudo” (Gen. 14,20). Jacó disse: “Eu te darei a décima parte de tudo o que me deres” (Gen. 28,22). Através do profeta Malaquias, Javé reclama do povo a oferta do dízimo, e lhe faz a ousada proposta de fazer a experiência do dízimo, como sinal de confiança nas graças que somente ele, Javé, pode dar. Diz Javé: “Vocês perguntam: Em que te enganamos?¹ No dízimo e na contribuição. Vocês estão ameaçados de maldição, e mesmo assim estão me enganando, vocês e a nação inteira! Tragam o dízimo completo para o cofre do Templo, para que haja alimento em meu Templo. Façam essa experiência comigo. Vocês hão de ver, então, que abrirei as comportas do céu, e derramarei sobre vocês as minhas bênçãos de fartura” (MI 3,8-10).

Quanto se deve oferecer de dízimo?

Deve-se ofertar a Deus o que mandar o nosso coração e o que a nossa consciência falar. O Apóstolo Paulo assim escreve: Dê cada um conforme o impulso de seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama a quem dá com alegria (2 Cor 9,7). Os israelitas davam dez por cento do que colhiam da terra e do trabalho. Daí vem a palavra dízimo, que significa décima parte, dez por cento daquilo que se ganha. Veja como Deus é bom. Ele lhe dá tudo. Deixa nove partes para você fazer o que precisar e quiser, e pede retorno de somente uma parte. Assim, todos somos convidados a ofertar de fato a décima parte. Mas é importante perceber o seguinte: dízimo não é esmola, nem sobra, nem migalha, pois Deus de nada precisa. Ele quer nossa gratidão. Ele quer que demos com alegria e reconhecimento e liberdade. O que se dá com alegria faz bem àquele que dá e àquele que recebe.

Deus quer que ofertemos o dízimo com alegria e liberdade. Embora a palavra dízimo tenha o significado de décima parte, ou dez por cento, cada pessoa deve livremente definir, segundo os impulsos de seu coração, sem tristeza e nem constrangimento, qual seja o percentual de seus ganhos que deve destinar ao dízimo a ser entregue para a sua comunidade. No entanto, a experiência tem comprovado que aqueles que, num passo de confiança nas promessas divinas, optaram pelo dízimo integral, isto é, pela oferta de 10% de tudo que ganham, não se arrependeram de tê-lo feito e nem sentiram falta em seus orçamentos. Ao contrário, sentem-se mais abençoados que antes, quando suas contribuições eram proporcionalmente menores. Há muitos dizimistas que dão este testemunho: quanto mais se oferece de dízimo, mais se ganha. Pois, o dízimo é um ato de fé em Deus, que não deixa na mão os que nele confiam. De qualquer modo, cada dizimista deve sentir-se livre diante de Deus para fixar o percentual de sua contribuição. O dizimista não deve preocupar-se com o que sai de seu bolso (se muito ou pouco dinheiro), mas o que sai de seu coração (se pouco ou muito amor a Deus e à comunidade).

O dízimo deve ser mensal, bimestral ou anual?

Em princípio, o dízimo deve ser oferecido cada vez que se recebe algo: o salário, uma doação ou o resultado de uma venda importante. De modo geral e prático, podemos dizer que a oferta do dízimo deve ser mensal. Assim como você recebe seu salário todo mês, assim também mensalmente deveria fazer sua oferta do dízimo. Por isso, é necessário educar-se para fazer mensalmente a oferta do dízimo. Se o católico, que recebe mensalmente o seu salário, não se educar para o dízimo mensal, ele irá dar, uma ou outra vez, aquilo que sobrar. E isso não é dízimo, mesmo que seja uma grande quantia. Se desse mensalmente apenas 1%, mas com alegria e consciência, seria melhor. Sendo uma contribuição regular e periódica, e proporcional ao ganho de cada dizimista, o dízimo deve ser entregue na comunidade com a mesma regularidade com que acontece o recebimento de seus ganhos. A contribuição mensal de cada dizimista favorece também a organização da Pastoral do Dízimo, na comunidade, na paróquia e na diocese. Sabendo quanto recebe mensalmente de dízimo, a Igreja pode fazer seus orçamentos e previsões, bem como pode prestar contas regulares ao povo.

Por que, para algumas pessoas, é tão difícil oferecer o Dízimo?

Vivemos numa sociedade em que o dinheiro e o lucro ocupam o lugar de Deus e das pessoas. Jesus Cristo nos adverte que é impossível servir a dois senhores, adorando ao mesmo tempo a Deus e ao Dinheiro (Lc 16,13). Mesmo assim, há cristãos que seguem a proposta do mundo. A sociedade materialista e consumista em que vivemos nos ensina a reter, concentrar, possuir, ter, ganhar, consumir, acumular. Somos incentivados a ter corações egoístas e fechados. O Evangelho, ao contrário, nos ensina que só quem é generoso e não tem medo de repartir o que possui está, de fato, aberto para acolher os benefícios de Deus. São dois projetos bem diferentes: a sociedade consumista e egoísta ou o Reino da partilha e da justiça. É preciso fazer uma escolha entre o Reino de Deus e o reino do dinheiro.

O que o dízimo tem a ver com Deus?

O povo de Israel foi o primeiro povo da história humana a acreditar em um só Deus, que governa todo o Universo. Foi também, o primeiro povo a acreditar que, se o homem vive, é por vontade e querer desse Deus, que criou o ser humano “à sua imagem e semelhança”. Por esse motivo passou a fazer parte da vida desse povo a retribuição, o agradecimento. Todo judeu oferecia a décima parte de seus bens, como retribuição dos bens recebidos de Deus. Como nós, cristãos, temos nossas raízes nesse povo judeu, herdamos dele certas formas de homenagear o nosso Deus, que acreditamos ser o Pai de todas as pessoas. O dízimo é uma das mais antigas formas de agradecimento do ser humano a Deus. Não podemos deixar de reconhecer que, com o passar do tempo, tais formas de retribuição foram deturpadas. O dízimo, que inicialmente era uma necessidade de o ser humano manter sua solidariedade com seus irmãos e irmãs, através da Igreja, passou a ser uma obrigação imposta pela Igreja dos tempos antigos, perdendo o verdadeiro sentido que tinha no princípio.

segunda-feira, 8 de julho de 2019

A mensagem de Nossa Senhora Rosa Mística

Em sua mensagem, Nossa Senhora Rosa Mística nos convida a entrar na dinâmica da graça que animou toda a sua existência terrena. As primeiras aparições da Rosa Mística aconteceram em Montichiari (Montes Claros), na Itália, e deram início à esta devoção, que se espalhou por todo o mundo, conforme foi prometido por ela. Nossa Senhora, que apareceu na noite entre 23 e 24 de novembro de 1946 à irmã Pierina Gilli sob o título de Rosa Mística, nos convida a nos voltar para o seu Coração Imaculado e nele encontrar o espírito de “oração, penitência e sacrifício”, que tanto agrada o Sagrado Coração de Jesus Cristo, seu amado Filho. A mensagem da Rosa Mística aponta, à luz do seu “sim” ao mistério da Encarnação do Verbo, para o “sim” que somos todos chamados a dizer para a vontade de Deus em nossas vidas. Como a Virgem de Nazaré, somos impelidos pelo Espírito Santo a dizer: “Faça-se em mim segundo a Tua Palavra”. E, movidos também pelo Espírito de Deus, como a irmã Pierina, somos chamados acolher a mensagem da Rosa Mística.


Aos nos deparar com o título de Rosa Mística, podemos pensar em muitas coisas e nos desviar daquilo que é a essência da mensagem das aparições de Nossa Senhora. Para nos livrar deste erro, a própria Virgem Maria, na sua terceira aparição, responde à irmã Pierina: “o nome Rosa Mística não tem, em si, nada de novo. De Rosa Mística fui chamada naquele momento em que meu Divino Filho Jesus se fez homem. Na Rosa Mística está simbolizado o FIAT da Redenção e o FIAT da minha colaboração. Eu sou a Imaculada Conceição, a Mãe do Senhor, a Mãe da Graça e a Mãe do Corpo Místico: a Igreja! A graça do Senhor e a sua misericórdia ainda farão florescer a Rosa Mística na Igreja. […] E, se atenderem ao meu maternal convite, Montichiari se tornará o lugar do qual a luz mística se irradiará para todo mundo. Sim, tudo isso acontecerá!”.

Em sua primeira aparição, em 1947, Nossa Senhora aparece com o semblante triste, com um manto roxo e tinha três espadas cravadas em seu peito. Nesta aparição, os lábios da Virgem Maria se abriram somente para dizer docemente: “oração, sacrifício e penitência”, depois ela ficou em profundo silêncio. Na segunda aparição, a Rosa Mística explica o significado dessas três espadas: a primeira espada significa a perda culposa da vocação sacerdotal ou religiosa; a segunda espada, a vida em pecado mortal das pessoas consagradas a Deus; a terceira espada, a traição daquelas pessoas que, ao abandonarem sua vocação sacerdotal ou religiosa, perdem também a fé e se transformam em inimigos da Igreja.

Nesta mesma aparição, a Virgem Mãe de Deus estava vestida de branco e no peito, no lugar das três espadas, tinha três lindas rosas, nas cores branca, vermelha e amarelo-dourada, que simbolizam a reparação das “espadas”. A rosa branca significa o espírito de oração com o qual devemos pedir a reparação das vocações traídas, pelas vocações sacerdotais e religiosas. “O brilho da rosa vermelha é para lembrar o espírito de sacrifício, para reparar os pecados mortais cometidos pelas almas consagradas a Deus e mostrar a misericórdia do Senhor que deseja reavivar a chama do amor nos corações”. A rosa amarelo-ouro significa o espírito da penitência em favor do clero, em reparação ao espírito de traição de Judas.

Assim, Nossa Senhora Rosa Mística é a Mãe de Deus, a Mãe da Graça e a Mãe do Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja! Como nos indicou a Rosa Mística, desde a sua primeira aparição, nos coloquemos em “oração, sacrifício e penitência” pelas almas consagradas ao Senhor, especialmente pelos sacerdotes, que são os filhos prediletos da Virgem Maria. Transformemos em lindas rosas as espadas que, pela infidelidade dos servos e servas de Deus, foram cravadas em seu coração de Mãe. Rezemos, de modo especial, o Rosário Mariano, como recomendou a Mãe da Igreja à irmã Pierina para dizer a todos nós: “diga a meus filhos que rezem o santo terço”. Nossa Senhora Rosa Mística, rogai por nós!

domingo, 7 de julho de 2019

14º Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’. Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘O Reino de Deus está próximo de vós’. Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: ‘Até a poeira de vossa cidade, que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o Reino de Deus está próximo!’. Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa cidade”. Os setenta e dois voltaram muito contentes, dizendo: “Senhor, até os demônios nos obedeceram por causa do teu nome”. Jesus respondeu: “Eu vi Satanás cair do céu, como um relâmpago. Eu vos dei o poder de pisar em cima de cobras e escorpiões e sobre toda a força do inimigo. E nada vos poderá fazer mal. Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem. Antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no céu”. (Lc 10,1-12.17-20)


O Senhor precisa de operários

Jesus está enviando Seus discípulos, dois a dois, para irem às cidades, aos povoados onde Ele próprio deveria ir. Sabemos que Jesus quer ir a todos os lugares, em todos os povoados que há neste mundo Jesus quer estar, precisa estar lá. Ele veio para salvar, resgatar, e enquanto existir uma alma perdida no meio de uma mata, Jesus precisa chegar para resgatar essa alma. Não nos conformemos com uma igreja cheia, achando que estão todos salvos. Não é verdade! O que podemos constatar é que a maioria da humanidade ainda não conhece o poder salvador de Deus, ainda não conhece Jesus, porque Ele enviou os discípulos, de dois a dois, e eles foram. Hoje, no entanto, diante de um mundo que multiplicou as pessoas, os povoados e as cidades, precisamos chegar com a Palavra salvadora de Jesus aos corações. O Senhor precisa de operários que vão, em Seu nome, onde Ele deveria ir. O problema é quando o operário quer levar a si mesmo, quer levar o seu nome, a sua palavra, quer levar o seu grupo. Não precisamos de nada disso! Precisamos levar Jesus às pessoas. É em nome de Jesus que estou me dirigindo a você, é Jesus que quero levar a muitos corações. Você não pode querer ser outra coisa, já deu para ver que a messe é imensa, mas são pouquíssimos os operários. Operários não são apenas padres, freiras, consagrados em comunidades e congregações religiosas. Todo batizado deve ser um operário, é a missão que recebemos quando somos batizados. A missão é levar Jesus, não há nenhuma outra. O problema é que nós batizados deixamos a graça de Jesus paralisar em nós e não levamos Jesus para o outro. O convite de Jesus é para nós, Ele precisa de operários. Você pode ser um operário de Jesus, você tem disposição de levá-Lo onde Ele ainda não chegou. Há tantos corações, e os meios estão aí. Podemos ir, em primeiro lugar, pessoalmente, nas casas, nos trabalhos, na escola, levar Jesus às pessoas. Pare de pegar os meios onde as pessoas estão mandando piadas, fake news, coisas imorais, indecentes, e leve o Evangelho aos corações. Não leve discussões, brigas nem desentendimentos, leve a Palavra que salva, restaura e cura. Levemos Jesus para a grande messe deste mundo, porque este precisa conhecer o Divino Salvador.