quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Martírio de São João Batista

Com satisfação lembramos a santidade de São João Batista que, pela sua vida e missão, foi consagrado por Jesus como o último e maior dos profetas: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João, o Batista…De fato , todos os profetas, bem como a lei, profetizaram até João. Se quiserdes compreender-me, ele é o Elias que deve voltar.” (Mt 11,11-14)


Filho de Zacarias e Isabel, João era primo de Jesus Cristo, a quem “precedeu” como um mensageiro de vida austera, segundo as regras dos nazarenos.

São João Batista, de altas virtudes e rigorosas penitências, anunciou o advento do Cristo e ao denunciar os vícios e injustiças deixou Deus conduzí-lo ao cumprimento da profecia do Anjo a seu respeito: “Pois ele será grande perante o Senhor; não beberá nem vinho, nem bebida fermentada, e será repleto do Espírito Santo desde o seio de sua mãe. Ele reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus: e ele mesmo caminhará à sua frente…” ( Lc 1, 15)

São João Batista desejava que todos estivessem prontos para acolher o Mais Forte por isso, impelido pela missão profética, denunciou o pecado do governador da Galileia: Herodes, que escandalosamente tinha raptado Herodíades – sua cunhada – e com ela vivia como esposo.

Preso por Herodes Antipas em Maqueronte, na margem oriental do Mar Morto, aconteceu que a filha de Herodíades (Salomé) encantou o rei e recebeu o direito de pedir o que desejasse, sendo assim, proporcionou o martírio do santo, pois realizou a vontade de sua vingativa mãe: “Quero que me dês imediatamente num prato, a cabeça de João, o Batista” (Mc 6,25)

Desta forma, através do martírio, o Santo Precursor deu sua vida e recebeu em recompensa a Vida Eterna reservada àqueles que vivem com amor e fidelidade os mandamentos de Deus.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Igreja no Brasil celebra o Mês da Bíblia 2019 com o estudo da Primeira Carta de João

O mês de setembro se tornou referência para o estudo e a contemplação da Palavra de Deus, tornando-se em todo o Brasil, desde 1971, o Mês da Bíblia. Desde o Concílio Vaticano II, convocado em dezembro de 1961, pelo papa João XXIII, a Bíblia ocupou espaço privilegiado na família, nos círculos bíblicos, na catequese, nos grupos de reflexão, nas comunidades eclesiais.


Este ano, 2019, será o 48º em que a Igreja no Brasil comemora o Mês da Bíblia. Neste sentido, a Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dando continuidade ao ciclo do tema “Para que n’Ele nossos povos tenham vida” propôs para o Mês da Bíblia o estudo da Primeira Carta de João, com destaque para o lema “Nós amamos porque Deus primeiro nos amou” (1Jo 4,19).

Dom Peruzzo, presidente da Comissão ressalta que o texto-base não se trata de um livro para especialistas, tampouco para quem desconhece a Primeira Carta de João. “Certamente servirá de aprofundamento para agentes de pastoral, para animadores de comunidades, para catequistas (…)”, afirmou o bispo.

Ele garante também que a boa didática e a sensibilidade pedagógica presentes nas páginas escritas pelo autor, o professor Cláudio Malzoni, de Recife, ensejarão grande apreço por este escrito do Novo Testamento.  “Que o estudo da Primeira Carta de João mova-nos e comova-nos a diálogos fraternos e a convivências pacificadoras, amando-nos uns aos outros”, exorta o bispo.

No texto-base, lançado pela Editora CNBB, logo em suas primeiras páginas são dadas algumas orientações básicas sobre a Primeira Carta de João, importantes para situá-la em seu contexto histórico, literário e teológico. À medida que o leitor avança poderá encontrar informações básicas referentes ao gênero literário, ao autor e aos interlocutores, aos temas teológicos principais, à época e ao lugar de composição da Carta. Nos capítulos seguintes, o autor busca fazer uma exposição passo a passo.

domingo, 25 de agosto de 2019

Evangelho do 21º Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. Alguém lhe perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?”. Jesus respondeu: “Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta!’. Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’. Então começareis a dizer: ‘Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!’. Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!’. Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no Reino de Deus, e vós, porém, sendo lançados fora. Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos”. (Lc 13,22-30)


O Reino de Deus é de quem se esforça

O Reino de Deus é para quem se esforça. Sabemos que o esforço é a força interior que fazemos conosco. Precisamos de muita força para vencer, inclusive, vencer as más inclinações da alma e do coração que vamos adquirindo ao longo da vida. Se Deus nos criou inclinados para Ele, já o mal nos inclinou para o pecado, para o erro, para a ignorância e para a maldade. É todo um esforço primeiro da graça de Deus, é a graça de Deus que vem em nosso socorro para nos endireitar e nos colocar no caminho reto. Há forças dentro de nós, desejos, concupiscências, as ditas más inclinações que nos alargam para esse mundo fasto, cheios de prazeres e facilidades. E estamos em busca das facilidades, dos caminhos mais fáceis e dos prazeres gratuitos da vida, mas não estamos nos esforçando para disciplinar a nossa alma e o nosso coração para que estejam em Deus. O Reino de Deus é feito de duas realidades, a primeira delas é a graça de Deus que vem ao nosso socorro e auxílio, a graça de Deus que é oferecida para nos santificar. A segunda parte é a nossa resposta para essa graça. A resposta para a graça exige um esforço da nossa parte. Por isso, o Reino de Deus é para aquele que faz todo o esforço possível para entrar pela porta estreita. A porta estreita é aquela que é apertada. E nos apertamos, nos sufocamos para conseguir passar por ela. Não nos acostumemos com aquelas portas largas cheias de facilidades que a vida nos oferece. Muitos entram por ela porque está aberta e escancarada, mas ela conduz muitas almas e corações para os abismos que, muitas vezes, não têm volta os abismos que levam as pessoas a se perderem. E como se perdem no mundo de hoje com as facilidades! Olhemos para o mundo das drogas, o mundo das bebidas alcoólicas, o mundo do sexo fácil, do amor livre, é tudo muito fácil. Para alguns basta dizer: “Eu quero”, então as coisas acontecem. Olhemos para a realidade dos prazeres desenfreados e do dinheiro fácil. Não trilhemos o caminho das facilidades, trilhemos o caminho do esforço, da luta, do sacrifício pessoal, das virtudes que, muitas vezes, leva a doer a alma, mas santifica o coração, coloca-nos no caminho para o Reino dos Céus. A partir das nossas crianças e dos nossos adolescentes não indiquemos os caminhos fáceis da vida a eles. Tem valor na vida aquilo que é conseguido com esforço e sacrifício, por isso, o Reino de Deus é de quem se esforça e de quem faz sacrifício para ser melhor, para ser justo e santo, e para estar no caminho da salvação.

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Vocação: Caminho de todos

Vocação sempre indica um chamado. E quem chama sempre deseja alguma coisa da pessoa a quem chama.


Deus não age de forma diferente. Só que Deus, ao chamar, antes de pedir, ele dá. Deus, chamando o homem, lhe dá a vida, a existência e com a vida, dá-lhe também a liberdade.

Deus não quer assim agir sozinho. Por isso, quando Deus chama, ele espera uma resposta; pois está confiando ao indivíduo uma missão. O chamado de Deus é sempre um desafio:

- Ao sermos chamados à vida, é-nos confiada uma determinada missão (vocação). A de sermos felizes com os outros e que assim todos possamos viver bem.

- Ao sermos chamados à fé, pelo batismo, nós nos comprometemos a seguir os ensinamentos de Jesus Cristo e a colaborar com os homens na busca da verdade, do bem, vivendo como irmãos. É a vocação cristã.

- Ao sermos chamados a um determinado estado de vida (sacerdotal, religiosa, matrimonial) assumimos um compromisso específico com a comunidade eclesial, de realizar sua missão de ajudar os demais homens a encontrarem a felicidade. A que Deus deseja para todos.

Para que isso aconteça, é indispensável que cada um faça desabrochar a vocação que está em seu interior (Mt 25,14-30 – Parábola dos talentos) e a faça desenvolver, fortificando-a com a palavra de Deus e com a oração.

As capacidades e dons que temos devem estar voltados para as necessidades dos outros. Quanto mais o homem está voltado para o outro, mais realizado e feliz será. O verdadeiro amor é o que busca a felicidade do outro e não a própria.

Podemos dizer, Vocação é a oferta divina que exige uma resposta e um compromisso com Deus. Nesta definição percebemos três aspectos:

– oferta (chamado) de Deus
– resposta do homem
– compromisso com Deus e com o irmão

A resposta do homem deve ser constantemente reassumida. É no dia-a-dia que vai-se fazendo caminho e assumindo os riscos do SIM dado.

Vocação é descoberta do próprio ser pessoal. Todo homem é chamado a aperfeiçoar a bondade que existe, em germe, em seu interior, a descobrir a sua vocação, a construir um mundo fraterno onde haja sol e vida para todos.

Vocação é um convite pessoal, que Deus dirige a cada um. Cada ser humano tem algo de pessoal e uma maneira pessoal de realizá-lo. Ao descobrir sua vocação, o homem está descobrindo-se a si mesmo. Daí a necessidade de permanecer atento a tudo, para perceber a própria vocação.

Seguir uma vocação é buscar incansavelmente uma resposta aos próprios anseios. Todo homem é chamado a decidir-se, a assumir os valores descobertos em si e não poupar esforços para alcançar os objetivos propostos.

COMO SE MANIFESTA UMA VOCAÇÃO?

Os fatos falam para quem os sabe ouvir. Há indivíduos que passam ao longo da vida, não encontram motivações para viver. Isso porque ficam surdos à voz de Deus que fala no recolhimento da oração e também nos acontecimentos da vida. ‘Deus fala continuamente, muitas vezes e de muitos modos' (Hb 1,1). É importante saber ler e interpretar tudo aquilo que se passa ao nosso redor, para descobrir o plano de Deus a nosso respeito. Realizar o plano de Deus é realizar a própria felicidade.

O QUE É SEGUIR UMA VOCAÇÃO?

Seguir uma vocação é viver a vida com intensidade. É responder aos apelos de Deus. É renovar, converter-se, ir além, superar-se constantemente.

Seguir uma vocação é dar grandeza ao coração. É vencer todas as resistências. É seguir o apelo divino que chama para uma missão, para um serviço.

Ao dizer SIM, a pessoa não está livre da angústia, da incerteza e da morte. O próprio Cristo disse Sim desde toda a eternidade à vontade do Pai e entretanto na cruz exclamou: ‘Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?’

Vocação é ponto de partida. Descobri-la é uma das condições para alcançar o ponto de chegada. O importante é partir. (Sai da tua terra e vai, onde te mostrarei…).

VOCAÇÃO É UM ESTADO DE VIDA

Todo homem é chamado a ser homem, realizar-se fazendo algo. Deus convoca, faz seus apelos ao homem a cada momento da vida. Vocação, portanto, é o eco de Deus a ressoar dentro da pessoa. Realiza-se a vocação dentro de um determinado estado de vida. Os mais conhecidos são: matrimônio, sacerdócio e vida religiosa.

Descobrir e assumir a vocação num determinado modo de vida é viver: descobrir a felicidade de servir. É no seu estado de vida que a pessoa realiza a missão insubstituível que Deus lhe confiou.

Toda vocação é o resultado comum de duas decisões livres:

– De Deus, escolhendo e chamando amorosamente o homem
– Do homem respondendo livremente ao apelo divino

A vocação vai despertando e se desenvolvendo lentamente e silenciosamente. Na entrega diária à vontade de Deus, descobre-se a verdadeira resposta. A decisão sempre deve ser pessoal e livre, sem interferência de ninguém.

domingo, 18 de agosto de 2019

Assunção de Nossa Senhora

Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa. (Lc 1,39-56)


Queremos ir para o Céu

Hoje, o Céu nos visita com a celebração da Assunção de Nossa Senhora. Na verdade, aquela que foi e é toda do Senhor foi assunta ao Céu em corpo e alma. Essa é uma verdade evangélica muito bonita, porque Maria é a nova Eva, ela não se corrompeu pela mancha do pecado. Por que o nosso corpo se decompõe? Porque ele experimentou o pecado e foi corrompido por ele. Cristo nos restaurou, mas Ele há de nos dar um corpo novo. O primeiro corpo salvo foi aquele preservado do pecado: o corpo da bem-aventurada sempre Virgem Maria. Ela serviu a Deus de corpo e alma, ela serviu a Deus de todo o seu coração. Não podemos servir a Deus de outra forma, porque nós servimos a Ele de forma dividida. Às vezes, nós O seguimos com a mente, com a boca, mas não colocamos o nosso corpo a serviço da santidade, não colocamos as nossas expressões corporais a serviço dos Céus. Por isso, todo o ser de Maria era de Deus. A celebração da Assunção de Maria é a oportunidade de revermos nossas próprias posturas. Queremos ir para o Céu, assim como nós cantamos: “Com minha mãe estarei na santa glória um dia”. Com a minha Mãe, Virgem Maria, eu quero estar. Eu quero ir para o Céu, por isso, preciso entregar o meu corpo, os meus pensamentos, os meus sentimentos e todo o meu ser para ser santificado. Eu preciso me santificar, a cada dia, com a graça de Deus. Maria preservou a graça e a graça a preservou. Maria foi fiel à graça e a graça a santificou. Maria viveu em função da graça e a graça a levou aos Céus em corpo e alma. O nosso corpo já se manchou pelo pecado, mas Cristo o salvou pela sua morte redentora. Precisamos, agora, resgatar esse corpo, essa alma, esse coração para que sejam de Deus. Olhemos para a Virgem Maria, ela é uma escola de vida, é uma escola de oração, de doação, de entrega, de fidelidade e amor a Deus sobre todas as coisas. Queremos ir morar com ela no Céu, queremos que ela nos abra as portas do Céu. Assim como ela visitou Isabel, eu desejo que ela me visite a cada dia e me ensine o caminho da santidade, ensine-me como viver todo para Deus, porque ela abriu o caminho no qual nós também queremos andar, ela foi a mais fiel discípula de Jesus. Que ela nos ensine a sermos discípulos do Seu Filho Jesus, para um dia estarmos com eles no Céu também.

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Hora da Família: Paróquia de Sant’Ana celebra abertura da Semana Nacional da Família

Entre os dias 11 e 17 de agosto de 2019, a comunidade paroquial bonjardinense vivenciará experiências de oração, partilha e reflexão em família

No último domingo, 11 de agosto, Dia dos Pais, a Paróquia de Sant’Ana, de Bom Jardim, no Agreste pernambucano, por meio da Pastoral Familiar, realizou, na Igreja Matriz de Sant’Ana, a abertura da Semana Nacional da Família 2019, com a Santa Missa, presidida pelo Vigário local, Padre Eduardo José da Silva.


A Celebração Eucarística de envio das famílias à missão foi o primeiro grande momento da programação que será vivenciada entre os dias 11 e 17 de agosto, nas residências, ruas e capelas, pelas equipes coordenadas pelos membros da Pastoral Familiar, com: debates, reflexões temáticas, partilhas e momentos de oração, orientados pelo subsídio “Hora da Família”, da CNBB, sobre a pergunta: “A Família, como vai?”, tema que marcou a Campanha da Fraternidade de 1994.


Para Assis Rodrigues, um dos coordenadores da Pastoral Familiar da Paróquia de Sant’Ana, a vivência deste período trará muitos frutos espirituais para toda a comunidade paroquial. “Contamos com a participação de todas as famílias neste momento tão forte e belo para nós. Vamos rezar mais com as nossas famílias, participar mais da vida das mesmas, tornar os nossos lares ‘Igrejas domésticas’, viver a nossa fé como autênticos filhos de Deus. Cada um fazendo a sua parte, acolhendo este Deus que bate à porta, tornaremos nossas famílias e o mundo lugares do Senhor”, salientou Assis Rodrigues.


A Semana Nacional da Família é uma ação promovida pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) e pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. De caráter anual, realizada sempre na segunda semana do Mês Vocacional (agosto), a Semana Nacional da Família compõe o calendário de eventos das diversas Dioceses e Paroquias de todo o Brasil, desde 1992, com o objetivo de corresponder o desejo de defender as famílias dos contravalores impostos pelo mundo contemporâneo.

domingo, 11 de agosto de 2019

19º Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Não tenhais medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do Pai dar a vós o Reino. Vendei vossos bens e dai esmola. Fazei bolsas que não se estraguem, um tesouro no céu que não se acabe; ali o ladrão não chega nem a traça corrói. Porque onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrirem, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater. Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade eu vos digo: Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá. E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar! Mas ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. Vós também, ficai preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes”. Então Pedro disse: “Senhor, tu contas esta parábola para nós ou para todos?”. E o Senhor respondeu: “Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor vai colocar à frente do pessoal de sua casa para dar comida a todos na hora certa? Feliz o empregado que o patrão, ao chegar, encontrar agindo assim! Em verdade eu vos digo: o senhor lhe confiará a administração de todos os seus bens. Porém, se aquele empregado pensar: ‘Meu patrão está demorando’, e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se, o senhor daquele empregado chegará num dia inesperado e numa hora imprevista, ele o partirá ao meio e o fará participar do destino dos infiéis. Aquele empregado que, conhecendo a vontade do senhor, nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade, será chicoteado muitas vezes. Porém, o empregado que não conhecia essa vontade e fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes. A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!”. (Lc 12,32-48)


Vigilância consiste em estar diante de Deus

Que nosso coração seja cheio de Deus. Que seja cheio de graça, o Espírito e o óleo de Deus. O óleo que acende a lâmpada do nosso coração, porque, onde está o nosso tesouro, haverá o nosso coração. Podemos até estar na casa do Senhor, mas nosso coração pode não estar com o Senhor. Podemos até estar orando com a Bíblia na mão, mas o coração está longe de Deus. A vigilância na vida consiste em saber como nos colocar na presença de Deus em tudo que fazemos. E não é só quando estamos na Igreja ou na presença de Deus. Se eu estou conduzindo meu carro, eu me coloco na presença do Senhor; Se estou fazendo outra atividade, estou na presença do Senhor. Não podemos ser o que o operador: “Senhor, com licença, agora quero ficar sozinho comigo. Eu quero ser um homem mundano. O operador do Senhor é aquele que, em tudo que faz, está em Sua presença, com suas luzes acesas. Não podemos deixar a lâmpada da fé sair, não podemos deixar nossa vigilância sair. Não é viver preocupado e tenso, mas andar com Deus, viver com Ele e fazer tudo o que fazemos na presença do Senhor. Ser vigilante é ser um homem que está sempre na presença de Deus, esperando que Ele venha conosco, viva conosco, esteja conosco. A presença de Deus, a vinda de Deus para nos encontrar nunca pode causar medo ou medo. Ele sabe quando éramos crianças e nossos pais saem para trabalhar e ficam um pouco em casa, e nós dissemos: “Vamos fazer algo diferente, e então consertamos. A mãe nem vai saber, quando ela vai deixar tudo vai ficar consertado ”. Além disso, de uma maneira surpreendente, embora a mãe tenha ido trabalhar, por algum motivo ela retornou mais cedo, então, ela viu toda aquela desordem. Quem está com o Senhor, em Sua presença, está presente diante do Senhor em tudo o que faz. Portanto, não queremos o Senhor conosco apenas em alguns momentos. Queremos em tudo o que fazemos, estar na presença do Senhor. Que o Senhor acenda nossas lâmpadas; as lâmpadas dos olhos, do coração, da atenção, para estar sempre atento, porque o Senhor está em nosso meio.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Dia dos Pais

O mês de agosto é o Mês das Vocações. Dentro da vocação familiar, da feliz união entre um homem e uma mulher, nós celebramos a cada segundo domingo de agosto o Dia dos Pais. Equilibrando erros e acertos, os pais têm um papel importante na formação do caráter e no decorrer da vida dos filhos.


Os pais acompanham seu crescimento, seu desenvolvimento intelectual e se esforçam para dar aos filhos conforto, boa alimentação, educação de qualidade. E, em geral, procuram orientá-los para que possam enfrentar o mundo, com suas alegrias, com seus dissabores. Acompanham-nos em suas vitórias, em seus fracassos, em suas lutas.

É claro que há exceções, mas essas exceções só confirmam a regra porque pais que não se preocupam com seus filhos não estão no seu estado natural, normal. O mundo de hoje apresenta anomalias absurdas. Temos notícia de pais que torturam seus filhos, que os desrespeitam, que espancam ou matam a mãe na presença dos filhos. Mas isso não é o correto, o desejável, a razão pela qual Deus os fez pais.

A família – o Lar cristão – Igreja doméstica – Santuário da vida – é a célula básica da sociedade. Deus nos coloca numa família para que nela aprendamos a amar e, porque aprenderemos a amar sem medidas, Ele espera que extravasemos esse amor para a vizinhança, para o bairro, para toda a cidade, para o mundo.

Dentro da família, o pai é o apoio, o amparo, a proteção, tal como São José o foi na Sagrada Família. Precisamos de muitas orações pelos pais, para que eles tenham saúde, caráter, amor no coração e para que eles sejam amados e respeitados pelos seus filhos, que se espelharão neles [pais] para construir a própria vida.

E, mais importante do que tudo isso, que nossos pais sejam educadores de seus filhos na fé, transmissores da fé católica e deem testemunho de discípulos-missionários de Jesus Cristo.

Uma prece especial fazemos pelos pais e avôs que já nos precederam no convívio celeste da comunhão dos santos. Da mesma maneira, aos pais presentes, que Deus abençoe os pais de todo o mundo. Sendo eles abençoados, as famílias o serão e a humanidade poderá conhecer uma vida melhor.

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Transfiguração do Senhor

No dia 6 de agosto, a Igreja celebra a festa litúrgica da Transfiguração do Senhor no Monte Tabor (Israel), na presença dos apóstolos Pedro, Tiago e João. Foi neste episódio que Jesus conversou com Moisés e Elias e escutou-se de uma nuvem a voz de Deus Pai que dizia “Este é o meu Filho amado, no qual eu pus todo meu agrado. Escutai-o!” (Lc 9, Mc 6, Mt 10).


No Catecismo da Igreja Católica (555), em referência à passagem bíblica, menciona-se que “por um momento, Jesus mostra a sua glória divina, confirmando assim a confissão de Pedro. Mostra também que, para ‘entrar na sua glória’ (Lc 24, 26), tem de passar pela cruz em Jerusalém”.

“Moisés e Elias tinham visto a glória de Deus sobre a montanha; a Lei e os Profetas tinham anunciado os sofrimentos do Messias. A paixão de Jesus é da vontade do Pai”.

Deste modo, recorda as palavras de Santo Tomás de Aquino, que afirmou que neste acontecimento “apareceu toda a Trindade: o Pai na voz; o Filho na humanidade; o Espírito Santo na nuvem luminosa”.

Segundo o relato evangélico, a Transfiguração ocorreu em um monte alto e afastado chamado Monte Tabor, que em hebraico significa “o abraço de Deus”.

São Jerônimo comentava este episódio da vida de Jesus com muito ardor e acrescentava inclusive palavras na boca de Deus Pai para explicar a predileção de Jesus. “Este é meu Filho, não Moisés nem Elias. Esses são meus servos; aquele, meu Filho. Este é meu Filho: de minha mesma natureza, da minha mesma substância, que em Mim permanece e é tudo o que Eu sou. Também aqueles outros são certamente amados, mas este é meu amadíssimo. Por isso escutem-no”, disse o santo.

“Ele é o Senhor, estes outros, os servos. Moisés e Elias falam de Cristo. São seus servos. Não honrem os servos do mesmo modo que o Senhor: escutem somente o Filho de Deus”, acrescentou.

Quando a Transfiguração acabou, Pedro, que havia dito “Senhor, é bom estarmos aqui!”, desce sem compreender o que havia acontecido. Por isso, Santo Agostinho, em um dos seus sermões, se refere ao Primeiro Pontífice com palavras de reflexão, que na verdade se transformam em uma interpelação para cada cristão no mundo de hoje:

“Desce para sofrer na terra, para servir na terra, para ser desprezado, crucificado na terra. A Vida desce para fazer-se matar; o Pão desce para ter fome; o Caminho desce para cansar-se da caminhada; a Fonte desce para ter sede; e tu recusas sofrer?”.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Semana Nacional da Família 2019

O Hora da Família orienta a vivência da Semana Nacional da Família, que ocorre de 11 a 17 de agosto de 2019.


Nesta edição procuramos distribuir a reflexão do Hora da Família sobre a pergunta: ‘A Família, como vai?’, através dos sete encontros, que, esperamos, consigam nos fazer caminhar pelas várias possibilidades de respostas que poderemos dar. Aliás, talvez, ao final da Semana Nacional da Família 2019 não chegaremos a uma resposta adequada dentro do que o próprio Deus pensou sobre essa instituição divina chamada família, mas teremos tentado ao menos nos aproximar do pensamento de Deus.

O tema deste ano é uma retomada da reflexão que marcou a Campanha da Fraternidade de 1994. Ao voltar ao passado e ver o quanto a Pastoral Familiar já cresceu, percebe-se que a família busca e precisa aprofundar cada vez mais a sua missão na Igreja e na sociedade para conquistar um papel decisivo e central.

Esse desejo de estar no centro das ações eclesiais aparece neste Hora da Família, ligando-o à Iniciação à Vida Cristã, às Políticas Públicas, ao envolvimento com as questões contemporâneas da vida urbana e à missão em meio a outras famílias.


O subsídio vem com os tradicionais encontros celebrativos da Semana Nacional da Família e refletem os seguintes temas: Família, vocação e juventude; Família e Políticas Públicas; Família, defensora da vida; Matrimônio e Família no plano de Deus, e por fim, o tema central: "A família, como vai?".

domingo, 4 de agosto de 2019

18º Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”. Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?”. E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”. E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’. Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’. Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’. Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”. (Lc 12,13-21)


A ganância domina o nosso coração

A ganância é a gana que temos dentro de nós de ganhar, de possuir, de cobiçar, desejar e buscar as coisas. Essa gana é alimentada em nós já quando somos crianças. A criança é alimentada pelo desejo do possuir e algumas vão acumulando, juntando. São muitos brinquedos, carrinhos, bonecas… De modo que, quando não é ensinado para ela a dividir, a repartir, a sede da ganância é colocada no coração de uma criança. Um pai acha bonito quando o quarto de uma criança tem não sei quantos carrinhos; mas, na verdade, a beleza é ela ter todos os carrinhos que tem e aprender a dividir. Se não se aprende quando criança, não vai aprender durante a vida, por isso, estamos numa sociedade gananciosa, onde as pessoas querem juntar, acumular, ter quanto mais para si. As pessoas se mostram para os outros a partir do que têm, porém, na verdade, a identidade do cristão é a partir daquilo que ele reparte. Cuidado contra todo tipo de ganância. Cuidado! Porque a ganância domina o coração, ela prende o coração e direciona a vida da pessoa que vive em torno de ganhar e, quando ela perde, fica decepcionada, machucada, frustrada e depressiva porque aprendeu somente a ganhar, não aprendeu a perder. No entanto, quanto menos perder é o verdadeiro sentido de ganhar a vida, do dividir e do repartir. Do que adianta juntar todas essas coisas se, hoje, a nossa vida pode ser cobrada, e não podemos levar nem um pedacinho daquilo que arrecadamos, ganhamos e juntamos nessa vida. Você pode até levar para o caixão, mas para a eternidade ninguém leva nada, a não ser o bem que praticou, o amor que semeou e a capacidade de dividir com os outros o que têm. Quem fica no nosso coração? Aqueles que estão na eternidade; que na vida souberam fazer o bem. Os exemplos que ficam para nós todos, foram de quem sempre teve uma vida despojada. Vida despojada não quer dizer uma vida de qualquer jeito, mas é aquela vida que é desapegada, que é capaz de repartir. Que beleza chegar numa casa onde só tem um pão, o ganancioso vendo que outros chegam, vai lá e come o pão sozinho, já, o que tem o coração fraterno, pega o pão e reparte para com os seus irmãos. Não criemos os nossos no espírito da ganância e não permitamos que o nosso coração seja movido pela ganância da vida. Há uma só ganância que podemos ter: a ganância da eternidade, ganância de almas, ganância de ganhar pessoas para Jesus. Cuidado com todas as outras ganâncias, porque elas roubam o nosso coração do bem eterno.

sábado, 3 de agosto de 2019

Celebração Eucarística de encerramento do Jubileu Centenário da Diocese de Nazaré

Ainda nas alegrias deste tempo jubilar, a Diocese de Nazaré se prepara para o encerramento das comemorações do seu Centenário. A Eucaristia Solene será realizada no dia 04 de agosto, às 16h, na Catedral Nossa Senhora da Conceição, em Nazaré da Mata (PE), e será presidida pelo bispo diocesano, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, juntamente com todo o clero desta Igreja Particular.


Na ocasião, também acontecerá o rito de ordenação de 11 novos candidatos ao diaconato permanente, já instituídos nos ministérios de leitor e acólito: Aguinaldo Francisco da Silva, Daniel Cosmo de Arruda Silva, José Carlos de Freitas Paula, José Ferreira da Silva, João Júlio Barreto Filho, Marcelo Barbosa de Pontes, Marcos Agostinho dos Santos, Marco Antônio da Costa Barbosa, Nedson Ximenes dos Santos Júnior, Paulo Gomes Vasconcelos Silva, Reinaldo Severino Marinho.

100 Anos de Vida e Missão

As páginas que marcaram as comemorações alusivas ao centenário da Diocese de Nazaré foram cheias de encontros, dinamismo, fé e muita gratidão a Deus por esta história de 100 Anos.

Durante o triênio de preparação para a grande celebração festiva (2016-2018), muitos eventos foram realizados: peregrinações, visitas pastorais missionárias, concentrações regionais, homenagens na ALEPE e em câmaras municipais, 100 horas de adoração ao Santíssimo Sacramento em todas as paróquias, dentre outros acontecimentos que intensificaram o júbilo desse tempo festivo e compuseram um registro, na história, que ecoará para as futuras gerações.

O mais importante deles foi o I Congresso Eucarístico Diocesano, que aconteceu entre os dias 02 e 04 de agosto de 2018, na Quadra de Esportes da Escola de Aplicação Professor Chaves, em Nazaré da Mata (PE). Cerca de 400 pessoas participaram do encontro, que teve como tema: “Eucaristia: Vida e Missão”; e o lema: “Eles o reconheceram no partir do pão” (Lc 24,35). O Assessor do Congresso foi o bispo diocesano de Palmares (PE), Dom Henrique Soares.

A Santa Missa festiva pelos 100 Anos de Vida e Missão da Igreja Particular de Nazaré aconteceu no ano passado, aos 05 de agosto de 2018, às 16h, na Praça Papa João XXIII, em frente à Igreja Catedral. Essa data ficará marcada na história e na memória de milhares de pessoas – entre fiéis leigos e leigas, religiosos(as), seminaristas e membros do clero – que vivenciaram esse momento de fé.

A solene concelebração eucarística do centenário foi presidida pelo Núncio Apostólico Dom Giovanni d’Aniello, representante do Papa Francisco no Brasil. Também participaram da Eucaristia outros 12 Arcebispos de dioceses e arquidioceses que integram o Regional Nordeste 2 da CNBB.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Mês Vocacional está em consonância com o 4º Congresso Vocacional do Brasil

O mês de agosto, conforme o costume da Igreja no Brasil, é dedicado à oração, reflexão e ação nas comunidades sobre o tema das vocações. Este ano, em específico, a temática principal está em sintonia com o 4º Congresso Vocacional do Brasil que irá ser realizado de 05 a 08 de setembro, no Centro de Eventos do Santuário Nacional Nossa Senhora de Aparecida, em Aparecida (SP). Segundo a equipe organizadora do evento, a reflexão e o estudo do tema “Vocação e Discernimento” deseja refletir sobre a necessidade da oração em prol das vocações e acima de tudo expandir a temática para todos os âmbitos eclesiais e sociais.


Padre Elias Silva, coordenador nacional da Pastoral Vocacional explica que cada domingo do mês de agosto é dedicado à celebração de uma determinada vocação. No primeiro, celebra-se o sacerdócio e os ministérios ordenados; no segundo, o matrimônio junto à vocação para a vida em Família; no terceiro, a vida consagrada, e por fim, no quarto, a vocação para os ministérios e serviços na comunidade. “É preciso criar em toda a comunidade esse espírito orante para as vocações para que cada vez mais nesse mês vocacional seja aproveitado os momentos litúrgicos, de orações em grupos, de orações familiares”, aponta o padre.

Instituído em 1981, pela CNBB, em sua 19ª Assembleia Geral, o mês vocacional tinha como objetivo principal conscientizar as comunidades da responsabilidade que compartilham no processo vocacional. De lá para cá, todos os anos alguma temática tem sido trabalhada. Este ano em específico, o mês vocacional estará em sintonia com a temática do 4º Congresso Vocacional do Brasil. “O mês vocacional será um mês em que eu convido a todos a levar as preces em prol do 4º Congresso Vocacional do Brasil, que será um momento muito importante para a Igreja no Brasil”, afirma padre Elias.

Cartaz

O cartaz do mês vocacional foi elaborado pelo designer gráfico e mestre em comunicação digital, padre Reinaldo Leitão, religioso rogacionista. “A intenção da proposta é, ao buscar uma identidade visual com a arte do 4º Congresso Vocacional do Brasil, celebrar este ano o mês dedicado às vocações em comunhão com os propósitos desse importante acontecimento, a se realizar em setembro próximo, na cidade de Aparecida (SP)”, explica o padre Reinaldo.


Padre Reinaldo faz, ainda, uma breve descrição do cartaz. De acordo com ele, as setas convergentes formando uma cruz remete a Jesus Cristo, autor da proposta vocacional “Vem e segue-me” (Mt 19, 21); o caminho simboliza o itinerário vocacional que as vocações devem percorrer e testemunhar; as pessoas representam as diversas vocações na Igreja e o discernimento vocacional das juventudes; e a citação bíblica é o lema do 4º Congresso Vocacional do Brasil. “Vamos todos divulgar o cartaz do Mês Vocacional 2019 e assim nos preparar melhor para o IV Congresso Vocacional do Brasil que se aproxima”, finaliza padre Elias.