sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Manuscrito histórico sobre a origem da Tradicional Festa de São Sebastião, em Bom Jardim, por Américo Sedícias

São Sebastião

Bom Jardim, a partir de hoje, celebra a sua tradicional Festa de São Sebastião, comemorada anualmente pela Igreja Católica.


Foi o glorioso filho da cidade francesa de Narbona, martirizado em Roma, no ano de 288 da era cristã. É venerado na capela da Avenida Manoel Augusto, cujos primórdios desta homenagem datam de 1926, conforme os seguintes dados históricos: “O estio de 1925, trouxe para a população de Bom Jardim séria apreensão, em virtude dos casos de peste bubônica notificados pela saúde pública, em vários sítios do município, na sua parte Noroeste, com os limites de Orobó.”.

O espírito religioso do povo fazia-o invocar São Sebastião, considerado defensor dos cristãos, contra as epidemias. Uma capela tendo o santo como orago seria erigida se a moléstia não se propagasse à cidade. Era o conterrâneo e saudoso Napoleão Gonçalves Souto Maior, chefe de grande família e católico prático, que assim se manifestava, aliado à inesquecível e piedosa jovem Otília Engrácia de Oliveira, Filha de Maria, promotora do novenário com seus irmãos: Anísio Oliveira e José Wilson, ainda Celso Ferreira, Mariano Sabino, Abdias Cunha, Severo Farias, Joaquim Mendes, Josefa e Dina Borges, e tantos outros, pioneiros da festa ensaiada pela primeira vez a 02 de fevereiro de 1926.

Exerceram piedosa e inteligente influência, principalmente entre os seus coabitantes da cidade baixa. Houve certo desentendimento com a autoridade paroquial da época, até certa rivalidade entre os habitantes da cidade alta, não obstante foram aqueles cruzados heroicos os principais criadores das celebrações que até nossos dias continuam sob a gratidão de todo o povo da cidade e de todos os que chegam de fora, igualmente participantes dos mesmos anseios que abraçam toda a família cristã.

Segundo o manuscrito deixado por Otília Oliveira, sob a guarda do seu irmão Anísio Oliveira, ou de seu sobrinho Irineu Wilson, não foi celebrada Missa, que seria a primeira da festa, ansiosamente esperada por todos aqueles dedicados e piedosos conterrâneos, componentes da Comissão Organizadora, no entanto, realizou-se uma romaria sob cânticos sacros, até à Rua João Pessoa ou Manoel Augusto (Rua da Palha), onde ficara assinalado o lugar para a construção da capela prometida.

Mais propício foi o ano de 1927, quando houve autorização episcopal para celebrar a Missa festiva, o que não se deu em 1928, que ficou limitado ao novenário musicado e regido pelo saudoso musicista João Gercino (Janjão), nosso conterrâneo.

Em 1929, num altar erigido em frente à residência de Otília Oliveira (Tila), foi celebrada a Missa, pelo Padre Severino Mariano, atualmente Bispo da Diocese de Pesqueira.

Em 1930, ano em que recorda a segunda grande enchente do Rio Tracunhaém, fazendo ruir grande parte da Rua da Palha, já se construíra a capela de São Sebastião, havendo novenário e Missa cantada, porém na Matriz.

Em 1931, realizou-se a festa, se bem não haja menção no manuscrito de Tila Oliveira, que deixou de existir em 1933, legando a Bom Jardim, sua terra natal, o mais dignificante exemplo de católica praticante.

Convém recordar, que a imagem primeira da capela fora oferta do Sr. Artur Gonçalves Souto Maior, de saudosa memória, sendo batizada em 02 de fevereiro de 1933, ano em que foram juízes da festa o ilustre casal Severino Vieira de Miranda e sua consorte Ana Miranda.

Neste ano de 1964, os bonjardinenses assistem a 37ª comemoração festiva a São Sebastião, agora com a sua capela renovada, apresentando em toda sua contextura, não só a demonstração piedosa dos que contribuíram para o seu novo aspecto, mas, realçada pelos canteiros que a emolduram, tal qual o arrebol que se expande, iluminando as consciências e marcando ali o refúgio do bem e da verdade.

Forasteiros, amigos da cidade que vos saúda, sede bem-vindos. Estabelecei nestes dias o contato amigo com a gente da terra que há tantos anos vos acolhe com relativa hospitalidade.

Neste ambiente pródigo em relações que se alicerçam, se refazem e se renovam, sob os motivos da grande Festa, nestes últimos anos organizada sob a direção intelectual e material dos incansáveis Irineu Wilson, Milton Barros e seu irmão Rinaldo Barros, numa admirável atuação demonstrativa do querer bem a sua terra.

Encerrando este período, mencionamos o bonançoso adeus com que o passado prefeito Severino Ferreira dos Santos, coroou a sua administração embelezando a capela com a interessante pracinha que a defronta.

Américo Sedícias, Bom Jardim 1964.

Américo de Souza Sedícias, bonjardinense, filho de José Ferreira Sedícias e Lídia da Mota Silveira, nasceu no dia 30 de junho de 1894. Faleceu no dia 05 de abril de 1968, aos 74 anos. Desde bem jovem, começou a trabalhar no DCT (Departamento de Correios e Telégrafos), exercendo sua função nas cidades pernambucanas de Custódia, Surubim, Vertentes e Bom Jardim. Começou como estafeta e, pelos seus próprios esforços, foi conquistando postos, até chegar à chefia da Agência Postal Telegráfica. Gostava de escrever sobre temas variados, sobretudo, de caráter regional, focalizando a terra e as necessidades do Nordeste, o trabalho e suas vinculações com a riqueza do campo. Gostava de literatura, crônicas ligeiras e dedicava-se à poesia lírica. Colaborava para o Jornal Diário de Pernambuco e a Revista Presente de Natal, além de atuar como redator do “22 de Setembro”, “Elo Bonjardinense” e o “Literário”. Participou de vários movimentos, que engrandeciam Bom Jardim. Ouvia mais e falava pouco. Tinha caráter ponderado, sensato e sincero. Autodidata, estudou até a 4ª série. De modéstia impar, se dedicava ao lar, ao trabalho e frequentava a igreja.

Produção: Pastoral da Comunicação / Colaboração: Célia Sedícias / Paróquia de Sant’Ana Bom Jardim – Pernambuco

domingo, 26 de janeiro de 2020

“Ajudo na compra do material escolar dos filhos e netos com que ganho vendendo milho na Festa de São Sebastião”, diz agricultora bonjardinense

Sempre otimista e bem-humorada, Dona Valdeci trabalha há mais de três décadas na Tradicional Festa do Glorioso Mártir São Sebastião, em Bom Jardim (PE).

Nascida na zona rural do município de Bom Jardim, no Agreste pernambucano, Dona Valdeci Jerônimo da Silva, 66 anos, aprendeu, desde muito cedo, a lidar com as dificuldades enfrentadas pela sua família. Veio do Sítio Feijão, ainda criança, com os familiares, para a cidade em busca de melhoria de vida. Constituiu família diante das inúmeras adversidades e, hoje, se orgulha da sua trajetória, marcada pela simplicidade e integridade conquistadas no árduo trabalho na roça.


Quem é bonjardinense ou visita constantemente o município, principalmente durante o período da Festa do Glorioso Mártir São Sebastião, realizada tradicionalmente entre os dias 24 de janeiro a 02 de fevereiro, já deve ter se deparado com este exemplo de mulher forte, mãe e batalhadora, vendendo milho assado e cozido, há mais de trinta anos ininterruptos, juntamente com os seus filhos e netos.


Dona Valdeci chega bem cedo, por volta das 17h00, monta o seu tabuleiro na Rua Manoel Augusto (Rua da Palha), na frente da loja JM Tecidos, próximo onde acontece toda a programação religiosa, e conclui suas vendas às 23h00.


“Ajudo na compra do material escolar dos meus filhos e netos com o dinheiro que ganho vendendo milho na Festa de São Sebastião, complemento a renda da minha família, ajudo quem precisa e ainda participo da festa ouvindo as Missas, há mais de trinta anos, naquele local. Até a derradeira noite, estou vendendo milho assado e cozido para o povo, bonjardinenses e visitantes, com a ajuda da minha família. Gostamos muito da Festa de São Sebastião, que sempre é motivo de muita alegria para todos nós”, destacou Dona Valdeci.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Novenário da Tradicional Festa do Glorioso Mártir São Sebastião tem início nesta sexta-feira (24), em Bom Jardim

Programação contará com: carreata, procissão da Bandeira e celebração da Santa Missa, na Capela de São Sebastião, localizada no Centro da cidade.

A cidade de Bom Jardim, situada no Agreste pernambucano, dará início nesta sexta-feira, dia 24 de janeiro, ao novenário da 94ª Festa do Glorioso Mártir São Sebastião, venerado como Co-padroeiro do município. A programação religiosa terá início às 16h00, com uma mobilização de veículos pelas ruas da cidade, organizada pelos fiéis, seguida de procissão da Bandeira, às 18h30, que sairá da residência dos Juízes da Festa, na Vila Noelândia (ao lado da Quadra Poliesportiva Dr. Oswaldo Lima), rumo à Capela de São Sebastião (Centro), onde acontecerá a celebração da Santa Missa.


Para este nonagésimo quarto ano, o tema central escolhido pela Paróquia de Sant’Ana (Diocese de Nazaré – PE), organizadora da festa, é “Pão em todas as mesas”, em sintonia com o 18º Congresso Eucarístico Nacional, que acontecerá na Arquidiocese de Olinda e Recife - PE, de 12 a 15 e novembro.

“Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo, aproxima-se mais uma Festa do Glorioso Mártir São Sebastião, que testemunhou sua fé dando sua vida e derramando seu sangue por causa da Verdade que salva e liberta: Jesus, Nosso Senhor. Durante o novenário, que começa no dia 24 de janeiro e se encerra no dia 02 de fevereiro de 2020, vamos refletir sobre o seguinte tema: “Pão em todas as mesas”, que é o mesmo do 18º Congresso Eucarístico Nacional, que será realizado na Arquidiocese de Olinda e Recife - PE, de 12 a 15 e novembro deste ano. O Papa afirma: ‘A Eucaristia nos reconcilia e nos une, alimenta a vida comunitária, e gera gestos de generosidade, perdão, confiança e gratidão, significa ação de graças, nos educa à primazia do amor e a prática da justiça e da misericórdia’. Todos estão convidados a participar ativamente desta grande festa religiosa. Venha participar com toda sua família. Sua presença nos alegra”, destaca Pe. Severino Fernandes, Pároco local.

Dentre as muitas novidades para o ano de 2020, destaca-se a arrecadação diária, a partir do dia 25 de janeiro, de alimentos, materiais de higiene pessoal e itens para bebê, recobrando a intenção da promessa feita, inicialmente, pelo casal Napoleão Gonçalves Souto Maior e Maria de Jesus: de beneficiar as famílias carentes do lugar caso Bom Jardim não fosse atingido pelas consequências do terrível flagelo da peste bubônica, que assolava toda a região, em meados de 1925. Conta a história local que a epidemia não atingiu o município.

A programação completa da 94ª Festa do Glorioso Mártir São Sebastião, em Bom Jardim, está disponível nas redes sociais da Paróquia de Sant’Ana (Facebook e Instagram), que contará com a presença de Padres e Bispos convidados.

Pastoral da Comunicação – PASCOM / Paróquia de Sant’Ana Bom Jardim – Pernambuco

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Programação completa da 94ª Festa do Glorioso Mártir São Sebastião

TEMA – “PÃO EM TODAS AS MESAS”

Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo, aproxima-se mais uma Festa do Glorioso Mártir São Sebastião, que testemunhou sua fé dando sua vida e derramando seu sangue por causa da Verdade que salva e liberta: Jesus, Nosso Senhor.
Durante o novenário, que começa no dia 24 de janeiro e se encerra no dia 02 de fevereiro de 2020, vamos refletir sobre o seguinte tema: “Pão em todas as mesas”, que é o mesmo do 18º Congresso Eucarístico Nacional, que será realizado na Arquidiocese de Olinda e Recife - PE, de 12 a 15 e novembro deste ano. O Papa afirma: “A Eucaristia nos reconcilia e nos une, alimenta a vida comunitária, e gera gestos de generosidade, perdão, confiança e gratidão, significa ação de graças, nos educa à primazia do amor e a prática da justiça e da misericórdia”.
Todos estão convidados a participar ativamente desta grande festa religiosa. Venha participar com toda sua família. Sua presença nos alegra.

Pe. Severino Fernandes de Moura - Pároco


HOMENAGEM DE HONRA

Sumo Pontífice Papa Francisco
Exmo. Revmo. Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena – Bispo Diocesano
Exmo.  Revmo. Dom Frei Severino Batista de França – Bispo Emérito
Exmo.  Revmo. Dom Jorge Tobias de Freitas – Bispo Emérito
Revmo.  Pe. Severino Fernandes de Moura – Pároco
Revmo. Pe. Eduardo José da Silva – Vigário Paroquial

JUÍZES DA FESTA

Luiz Gustavo Cabral da Costa Batista, Joaquim Henrique de Lima Batista, José Bento de Lima Batista

JUÍZA DA BANDEIRA

Ana Paula Timóteo de Lima

JUIZ DO ANDOR DE SÃO CRISTOVÃO

José Isaac Barbosa da Silva

JUÍZES DO ALTAR DE SÃO SEBASTIÃO

Famílias Brito e Nascimento

JUÍZES DO ANDOR DE NOSSA SENHORA DA SAÚDE

Lenice Pereira Salvador de Sousa, Edson Pereira Justino da Silva, Ednilson Pereira Justino da Silva, Edna Pereira Justino da Silva Arruda, Diogo Ferreira da Silva, Edinice Pereira Justino da Silva, Breno Gomes de Sousa, Brenda Evellyn Justino de Sousa, Erica Simone Justino da Silva, Luiz Monte da Silva, Erick Luiz da Silva, Vanessa Juniara de Sousa e Fábio Miguel da Silva

JUÍZES DO ANDOR DE SÃO SEBASTIÃO

José Hernandes Barbosa de Miranda Barros, Rita de Cássia Nascimento de Santana Barros e Mariana Santana de Miranda Barros

PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA

Dia 24/01/2020 – Sexta-feira

05h30 – Alvorada festiva e repique de sinos
18h30 – Procissão da Bandeira, saindo da residência dos Juízes da Festa, na Vila Noelândia
19h30 – Início do Novenário e Celebração da Eucaristia
Noiteiros: Moradores das Ruas: Manoel Augusto, Israel Fonseca, Avenida José Moreira de Andrade, Dr. Osvaldo Lima, Tabelião Manoel Arnóbio Souto Maior e Derby
Responsável: Manuel Pereira
Tema: A Assembleia Eucarística, pão para todas as mesas

Dia 25/01/2020 – Sábado

19h00 – Novena
19h30 – Celebração da Eucaristia
Noiteiros: Comunidades Rurais: Açudes, Aroeiras I, Aroeiras II, Altos I, Altos II, Balança, Baraúna, Barroncos Mãe Rainha, Barroncos de Santa Luzia, Barroncos de São Lourenço, Bizarra, Bom Fim, Campestre, Camará de Baixo, Camará de Cima, Chã do Arroz, Correntes, Córrego do Feijão, Encruzilhada, Espera, Feijão I, Feijão II, Freitas, Gruta de Chuva, Independência, Jurema, Lagoa Comprida, Lagoa da Casa I, Lagoa da Casa II, Medo, Paquevira I, Paquevira II, Pedra Fina, Piabas, Pindoba, Pindobinha, Pitombeira, Quatis, Ribeiro Seco, Sapucaia, Torto I, Torto II, Várzea Alegre e Umari
Responsáveis: Catequistas e Evangelizadores
Tema: Evangelho Dominical
Gesto Concreto: Feijão e Fubá

Dia 26/01/2020 – Domingo

19h00 – Novena
19h30 – Celebração da Eucaristia
Noiteiros: Moradores das Ruas: Nova Descoberta, José Bezerra, José Gomes Cabral, Dr. Carlos Santana
Responsáveis: Luzinete Leandro, Ítalo, Ana Lúcia e Graça Leal
Tema: Evangelho Dominical
Gesto Concreto: Arroz e Macarrão

Dia 27/01/2020 – Segunda-feira

19h00 – Novena
19h30 – Celebração da Eucaristia
Noiteiros: Moradores das Ruas: Alto do Paraíso, José Ferreira Sedícias, Alto de São José, Manoel Maravilha e Dr. Paiva
Responsáveis: Miriam Ferreira, Lúcia Gomes e Gustavo Gomes
Tema: A Palavra de Deus, pão para todas as mesas
Gesto Concreto: Açúcar e Café

Dia 28/01/2020 – Terça-feira

19h00 – Novena
19h30 – Celebração da Eucaristia
Noiteiros: Moradores das Ruas: Etelvino Souto Maior, Cel. Joaquim Gonçalves, Tabelião Manoel Arnóbio Souto Maior, Praça Barão de Lucena, Beneditinas da Virgem Maria, Jerônimo Heráclio, Bela, Dirceu Borges e Alto do Carmo
Responsáveis: Bernadete de Paula e Juliana Borges
Tema: O memorial do sacrifício de Cristo
Gesto Concreto: Bolacha e Leite em Pó

Dia 29/01/2020 – Quarta-feira

19h00 – Novena
19h30 – Celebração da Eucaristia
Noiteiros: Prefeitura Municipal do Bom Jardim e Secretarias
Responsáveis: Prefeito e Secretários
Tema: A Espiritualidade Eucarística: convite para cear com o Senhor
Gesto Concreto: Kitut e Pescada

Dia 30/01/2020 – Quinta-feira

08h00 às 15h00 – Adoração ao Santíssimo Sacramento, na Capela de São Sebastião
19h00 – Novena
19h30 – Celebração da Eucaristia
Noiteiros: Moradores dos Bairros: Itagiba, Cohab e Loteamento Bom Fim
Responsáveis: Lenice Pereira, Zita de Paula, Lúcia, Flora e Lourdes
Tema: A dimensão social e profética da ceia e Jesus
Gesto Concreto: Óleo e Vinagre

Dia 31/01/2020 – Sexta-feira

19h00 – Novena
19h30 – Celebração da Eucaristia
Noiteiros: Moradores do Bairro Noelândia
Responsáveis: Josefa Mariza, Juçara Mota e Socorro Farias
Tema: A Eucaristia e Maria: o Magnificat o “Pão em todas as mesas”
Gesto Concreto: Margarina e Doce

01/02/2020 – Sábado
“Noite dos Motoristas”

18h30 – Procissão conduzindo a Imagem de São Cristóvão, saindo da Encruzilhada, rumo à Capela de São Sebastião
19h00 – Novena, Acolhida e Bênção dos Condutores de Veículos
19h30 – Celebração da Eucaristia
Noiteiros: Motoristas, Mototaxistas, Ciclistas
Tema: Evangelho Dominical
Gesto Concreto: Materiais de Higiene Pessoal

02/02/2020 – Domingo / DIA DA FESTA

05h30 – Alvorada e repique de sinos
09h00 – Missa Solene
15h30 – Celebração da Santa Missa, presidida pelo Exmo. Revmo. Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena – Bispo Diocesano
16h30 – Procissão conduzindo as Imagens de São Sebastião e Nossa Senhora da Saúde, percorrendo as principais ruas da cidade, seguida de sermão de encerramento

03/02/2020 – Segunda-feira

19h00 – Recitação do Santo Terço
19h30 – Celebração da Eucaristia, Bênção de São Brás e Entrega da Bandeira aos Juízes do ano 2021
Gesto Concreto: Itens para Bebê

Comissão Organizadora

Pe. Severino Fernandes de Moura, Pe. Eduardo José da Silva, Izabel Paulino, Josina Maria, Laurinete Alves, Lenice Pereira, Bruno Araújo, Neves Canto, Gleyson Barbosa, Gustavo Gomes, Cristina Arruda, Anthony Queiroz, Mariza Barbosa e Assis Rodrigues

Apoio: Pastorais, Grupos, Movimentos e todo Povo de Deus

Agradecimentos: Participantes, Juízes da Festa, Patrocinadores, Pregadores, Ministérios, Prefeitura Municipal, Polícia Militar e Civil, Café Santa Clara, PASCOM, Rádio Cult FM, Blogs, Sites e Hildelbrando.com

Patrocínio: Café Santa Clara e Produtos Frisco, Comércio Local

Convide sua família, seus amigos e venha participar conosco!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

São Sebastião

O santo de hoje nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos.


Ao entrar para o serviço no Império como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima Trindade.

Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de maneira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito.

São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça.

São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele. Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288 foi duramente martirizado.

domingo, 19 de janeiro de 2020

2º Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, João viu Jesus aproximar-se dele e disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Dele é que eu disse: ‘Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque existia antes de mim’. Também eu não o conhecia, mas se eu vim batizar com água, foi para que ele fosse manifestado a Israel”. E João deu testemunho, dizendo: “Eu vi o Espírito descer, como uma pomba do céu, e permanecer sobre ele. Também eu não o conhecia, mas aquele que me enviou a batizar com água me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, este é quem batiza com o Espírito Santo’. Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus!”. (Jo 1,29-34)


Viver na unção de Deus

Nós, hoje, queremos nos aproximar de Jesus. E João nos apresenta, entre as coisas muito importantes para a nossa vida, Jesus, o Cordeiro. Você sabe a importância que o cordeiro imolado tinha para o povo de Israel? Era este o meio de reparar os pecados: imolando o cordeiro. Não, nós não imolamos mais cordeiros, nós não imolamos nenhum animal, porque Jesus se imolou por nós no sacrifício da cruz. Ele se imolou, sacrificou-se como oblação perfeita para tirar o pecado do mundo, para tirar o pecado da nossa vida, para tirar o pecado de dentro de nós. Por isso, ao nos aproximarmos do banquete do cordeiro, Jesus é Aquele para quem, na Missa, levantamos e dizemos: “Eis aí Jesus, o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo”. Permitamos que Ele, realmente, tire a nossa vida do pecado, que Ele retire o pecado da nossa vida, que Ele nos liberte, salve-nos, porque Ele é o Cordeiro que nos liberta de toda força do pecado. Depois, João viu o Espírito descer sobre Ele e ali permanecer. O Espírito que desce sobre Jesus, que permanece n’Ele é o Espírito da unção, é o Espírito que unge Jesus, que O consagra para que exerça toda a missão divina no meio de nós. Assim como Jesus é o ungido do Pai, Ele também nos quer ungidos. É por isso que o batismo nos ungiu. E antes ainda de a água ser derramada em nossa cabeça, nós somos ungidos no peito, para que a unção e a graça de Deus permaneçam em nós. Nós precisamos ser pessoas ungidas naquilo que fazemos. Precisamos ser movidos pela graça do Espírito, dirigidos e levados por Ele naquilo que nós realizamos. Seja uma mãe muito ungida por Deus, seja um pai de família, seja um trabalhador em tudo aquilo que você realiza, não simplesmente na força humana, mas também na unção, porque a unção de Deus está sobre você, porque foi essa graça que Jesus lhe trouxe. Aquele sobre quem você vir o Espírito descer e permanecer este é quem batiza no Espírito Santo, por isso a unção que nós recebemos é sermos batizados com o Espírito. A água santificada, abençoada, que é jogada sobre nós, reveste-nos do Espírito Santo. Veja: não é o Espírito que manda uma graça, mas é Ele quem nos batiza, quem nos enche e preenche. Como precisamos nos encher da graça do Paráclito todos os dias da nossa vida! Como precisamos nos revitalizar, revigorar-nos em tudo aquilo que nós fazemos, no Espírito que nós recebemos. Viver na unção de Deus é deixar-se ser conduzido pelo Espírito, assim como Jesus se deixou ser conduzido por Ele em tudo o que fazia e realizava. Permitamos que a ação do Espírito seja perene, constante e permanente em toda a nossa vida.

domingo, 12 de janeiro de 2020

Batismo do Senhor

Naquele tempo, Jesus veio da Galileia para o rio Jordão, a fim de se encontrar com João e ser batizado por ele. Mas João protestou, dizendo: “Eu preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?”. Jesus, porém, respondeu-lhe: “Por enquanto deixa como está, porque nós devemos cumprir toda a justiça!”. E João concordou. Depois de ser batizado, Jesus saiu logo da água. Então o céu se abriu e Jesus viu o Espírito de Deus, descendo como pomba e vindo pousar sobre ele. E do céu veio uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado, no qual eu pus o meu agrado”. (Mt 3,13-17)


Tomemos consciência do nosso batismo

Celebramos, hoje, o batismo de Jesus. No batismo de Jesus celebramos o nosso batismo, porque todos nós somos batizados n’Ele. Jesus desceu às águas do Jordão para pegar na mão de cada um de nós e também nos conduzir à água. Jesus não precisava ser batizado, mas foi para nos levar, para nos conduzir às águas batismais. Ao mesmo tempo, o batismo imprimiu na vida de Jesus a missão d’Ele. Ele mesmo recebeu o Espírito e, por isso, o Céu se abriu e Ele viu o Espírito em forma de pomba descer sobre Ele para realmente selar, marcar, concretizar que o Espírito de Deus estava sobre Ele. O Espírito Santo queria conduzi-Lo na sua missão e, ao mesmo tempo, à voz do Pai. “Esse é o meu Filho amado, no qual coloquei o meu agrado, a minha unção, onde a graça está sobre Ele”. Precisamos deixar ressoar aquilo que Jesus ouviu com todo o ardor do Seu coração. Sobre nós repousa o Espírito de Deus que desceu e desce quando vivemos como batizados, quando assumimos a nossa consagração, quando nos deixamos realmente sermos guiados, conduzidos e direcionados pelo Espírito. Batizados em Jesus precisamos ser cheios do Espírito Santo, renascidos nas águas batismais, para a qual Jesus nos conduziu. Quando vivemos cheios do Espírito podemos ter a certeza de que o Pai está exclamando: “Este é meu filho amado. Este é o filho que faz a minha vontade. Este é o meu filho que se deixa conduzir pelo Espírito”. Permitamos que o Pai se alegre como se alegrou com o Seu Filho Jesus, que recebeu a unção e estamos ungidos em Cristo, então, sejamos cristãos. Cada cristão é um Cristo neste mundo, ungido e enviado pela graça para cumprir a missão do Pai. Tomemos, hoje, consciência do nosso batismo. Queria fazer um convite muito especial: na Igreja que você for hoje, a Igreja em que você participar, visite o batistério, ore naquele batistério, no qual um dia você também foi batizado e, se possível, procure um dia conhecer o batistério da Igreja em que você foi batizado, renove a sua entrega e a sua consagração. Muitas vezes, não sabemos nem a data do nosso batismo, não tomamos consciência da importância desse dia na nossa própria vida. Retomemos, hoje, a graça batismal que um dia Deus nos deu, a graça de sermos ungidos do Espírito e sermos filhos amados do Pai para sermos bons cristãos no mundo em que estamos.

sábado, 11 de janeiro de 2020

Dá-nos sempre deste pão!

Uma das características do homem e da mulher de todos os tempos é sua fome. E essa fome se manifesta de muitos modos: fome de alimento e de bens essenciais à vida; fome de justiça e de liberdade; fome de amor e de esperança. Não foi isso que vivenciou a multidão que, dois mil anos atrás, havia seguido a Jesus? Homens e mulheres, jovens e crianças, famintos, estavam perto do lago da Galiléia. Tinham fome de sua palavra, e a escutavam com tanta alegria que não viram o tempo passar. Estavam famintos de pão, e não havia condições de serem saciados, num lugar como aquele, tão distante da cidade. Jesus, então, fez o milagre da multiplicação do pão e se apresentou como o pão vivo que desceu do céu e dá vida ao mundo. A multidão não se conteve e lhe pediu: Senhor, dá-nos sempre deste pão! (Jo 6,34).


Não temos nesta terra morada permanente. Somos caminheiros. E como nos cansamos ao longo de nossas estradas! Temos decepções com alguns; surpresas com nossos próprios defeitos; vivenciamos acontecimentos alegres; outros, marcados pela dor… E nos perguntamos: Vale a pena caminhar? Tem sentido continuar nossos passos? Jesus nos responde: Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei (Mt 11,28). Convida-nos a nos sentarmos à sua mesa. Sabe qual o poder que tem o seu pão. Quer que recuperemos a força para continuarmos o caminho, rumo à comunhão definitiva com Deus.

Nossa fé afirma e reafirma que Jesus é a única resposta à nossa fome fome de um sentido para vida, fome de um sentido para nosso futuro. Quem come minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia. O que come deste pão viverá eternamente(Jo 6,54.58). Especialmente nos momentos em que o sofrimento nos atacar, e que não tivermos resposta para as perguntas que se multiplicarem em nosso coração, precisaremos nos lembrar das palavras de Jesus: Tomai e comei. Jesus está dizendo que na Eucaristia encontraremos não só a comida que nos alimenta, mas também o sacramento que nos renova. O que vem a mim jamais terá fome e o que acredita em mim jamais terá sede (Jo 6, 34-35). A Eucaristia é a força dos fracos, o vigor dos doentes, o remédio de nossas feridas, o alimento dos que partem para a última viagem. Para quantos irmãos nossos, que viveram perseguidos em países e regimes que proibiam a fé, a Eucaristia foi o alimento mais desejado?

Senhor, dá-nos sempre deste pão! Mas, que conseqüências tem esse alimento para nossa vida? Comungando com Cristo, aprendemos dele que não há construção de seu reino sem o perdão. Nossa salvação começou com o perdão do Pai. Nada construiremos se não tivermos a pré-disposição do perdão permanente. O autor da Carta aos Hebreus afirma que o sangue de Cristo purificará nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo (Hb 9,14). Servir o Deus vivo é uma graça e um privilégio. Trata-se de colocar a vontade de Deus em primeiro lugar, como Cristo o fez. Há atitude mais lógica ou mais importante para uma criatura?

Comungar é, como Cristo, morrer pelos outros. É dar nossa vida dia-a-dia pelos irmãos. Se a semente que cai em terra não morre, não produz a vida. Nosso Senhor e Mestre nos ensinou que viver é servir. E como a humanidade tem necessidade de pessoas com o espírito de serviço!

Convidando os apóstolos a participar da Eucaristia, Cristo os envolveu com seu projeto. O Mestre que os convidou a sentarem-se à mesa, convidou-os também a irem para fora, para a escuridão da noite, onde começaria uma longa Via-Sacra. A Eucaristia é sempre o ponto de partida para o imprevisível. Ela nos ensina que será solidário com os homens quem antes foi solidário com Cristo.

Senhor, dá-nos sempre deste pão! Que a atualização desse pedido desperte em nosso coração o desejo de acolher Cristo Eucarístico, que está à porta do coração de cada um; ele bate calma e insistentemente, e espera de todos uma resposta de amor.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Oração para o XVIII Congresso Eucarístico Nacional

Ó Salvador do Mundo, no deserto, Deus Pai alimentou o povo com o maná e preparou na sua bondade uma mesa para o pobre. Fazei que, neste Congresso Eucarístico Nacional, ao celebrarmos o mistério da Palavra que se fez Carne e Pão da vida, vivamos em vós a comunhão e a partilha de nosso pão de cada dia, para que não haja necessitados entre nós. Vós, cheio de compaixão, tomastes o pão, destes graças e o distribuístes à multidão com fome.


E, para permanecer entre nós o sacrifício da Nova Aliança, na última ceia, mandastes que o celebrássemos em memória de vós. Concedei-nos que, ao participar do banquete do vosso Corpo e do vosso Sangue e adorando vossa presença na Eucaristia, continueis a vossa ação, em nós e através de nós, para que haja pão em todas as mesas. À luz do Espírito Santo, pelo qual realizais hoje o memorial da vossa Páscoa na Igreja, façamos a opção evangélica pelos pobres, como consequência da fé que age pela caridade, e saiamos, com a Virgem Maria, proclamando que Deus saciou de bens os famintos, oferecendo a todos a vossa vida, pelo anúncio alegre do Evangelho. Amém!

domingo, 5 de janeiro de 2020

Solenidade da Epifania do Senhor

Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, perguntando: “Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo”. Ao saber disso, o rei Herodes ficou perturbado, assim como toda a cidade de Jerusalém. Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da Lei, perguntava-lhes onde o Messias deveria nascer. Eles responderam: “Em Belém, na Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel, o meu povo”. Então Herodes chamou em segredo os magos e procurou saber deles cuidadosamente quando a estrela tinha aparecido. Depois os enviou a Belém, dizendo: “Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo”. Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. Ao verem de novo a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande. Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho. (Mt 2,1-12)


Sejamos presentes e presença em Deus

Que bênção, que graça e que ternura celebrarmos, hoje, a Epifania do Senhor, a manifestação de Deus ao mundo! Jesus não nasceu para ficar escondido ou retido no meio da Sua família. Ele veio para se manifestar ao mundo como Luz, como Salvador da nossa vida. Os magos do Oriente, que estavam procurando o Salvador que nasceu, representam os homens e as mulheres de todos os cantos da humanidade que estão em busca da salvação, que estão em busca do Salvador, d’Aquele que veio para nos redimir. Eles representam o nosso coração sedento de Deus, o nosso coração que não sossega enquanto não encontrar Deus e repousar n’Ele. Hoje, fazemo-nos presentes também naquele presépio que os magos tanto demoraram para encontrar; eles vieram de longe, andaram, foram enganados, mas não deixaram de procurar. Do mesmo modo somos nós, que estamos procurando Jesus e devemos procurá-Lo a cada dia da nossa vida. Não nos deixemos enganar pelos Herodes dos caminhos e das estradas, mas se nos enganarmos, que nos reencontremos. Deixemos que aquela luz, aquela estrela que guiou os magos possam também guiar, direcionar e orientar a nossa vida. Hoje, queremos nos encontrar com Jesus e fazer o que os magos fizeram. Os magos encontraram o Menino com sua Mãe, ajoelharam-se diante d’Ele e O adoraram. Quem encontra Deus O adora em Espírito e verdade, adora-O de todo o coração e volta o seu coração inteiramente para Ele. Por isso, volte o seu coração também para Deus. Os magos trouxeram os presentes: ouro, incenso e mirra, porque os presentes estavam extenuando a sua adoração. Precisamos ser esses presentes para Deus e oferecê-los como verdadeiros dons, colocando-nos na presença d’Ele para adorá-Lo. Precisamos ser presentes e presença em Deus, porque Ele quer se fazer presente e presença na nossa vida. Adoremos o Senhor de todo o nosso coração.