Em 1948, foi contratado pela Rádio Jornal do Commercio, onde passou a integrar o grupo Vocalistas Paraguaçu, cantando e tocando pandeiro, em seguida integrou a Orquestra Paraguary, na qual substituiu Jackson do Pandeiro. Pouco tempo depois, estendeu sua carreira ao Rio de Janeiro e São Paulo, trabalhando nas Rádios Tupy, Nacional, nas TVs Tupy, TV Rio e TV Nacional. Em
No ano seguinte, foi convidado a trabalhar em Paris, onde fixou moradia por 12
anos e gravou com Charles Aznavour e com Brigitte Bardot.
Nessa temporada européia, gravou discos e teve centenas de composições editadas
na Inglaterra, na França, na Bélgica, na Espanha, na Itália e em Portugal.
Tornou-se compositor e membro concursado da Societé des Auteurs, Compositeurs e
Éditeurs de Musique (Sacem), da França.
Em 1971, voltou ao Brasil e, atendendo ao convite do maestro Guedes
Peixoto, onde passou a atuar como timpanista da Orquestra
Sinfônica do Recife. Dimas Sedícias foi premiado diversas vezes em concursos de músicas carnavalescas,
realizados pela Prefeitura do Recife, Fundação de Cultura Cidade do Recife, TV
Globo Nordeste, onde foi diretor musical do Frevança e do Canta Nordeste,
promovidos por esta emissora.
Nos anos 80, foi um dos fundadores da Recife Banda Show, da qual também foi
arranjador e diretor musical, ao lado do maestro Edson
Rodrigues. Dentre as diversas composições gravadas por artistas
de Pernambuco e do Brasil, merecem destaque obras executadas com o grupo
pernambucano SaGrama, do qual foi um grande incentivador. A herança que Dimas
deixou para a cultura pernambucana é inclusão das características de nossa
região em qualquer estilo musical. Esse é o nome que a História guardou para o
produtor musical Antônio Silva.
Fonte: http://www.enciclopedianordeste.com.br/nova328.php
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