Estamos nos aproximando de mais uma eleição. Neste período, é comum que surjam alguns questionamentos do tipo: “Em qual candidato devo votar nesta eleição?”, “Aliás, será que devo votar?”, “Como escolher um candidato?”, “Até que ponto o cristão deve se intrometer na política?” (…).
Pode ser que, nesta eleição, você esteja votando pela primeira vez ou já tenha votado dezenas de vezes. Seja como for, não tenho receio de afirmar que esta eleição será o acontecimento político mais importante da sua vida. Afinal de contas, quem votou nas eleições passadas fez escolhas que, de uma forma ou de outra, ficaram marcadas na história. Em outras palavras, não é mais possível voltar no tempo e alterá-las. O tempo passou! Hoje, estamos colhendo os gratos ou ingratos frutos dessas escolhas.
Caso você perceba que não fez boas escolhas em eleições passadas, quero afirmar que nem tudo está perdido. Existe algo muito positivo por trás de nossos erros. Se os acertos nos ensinam, mais ainda deveriam ensinar os nossos erros. As escolhas que fizemos nas últimas eleições podem e devem nos ajudar nas escolhas que teremos que fazer nesta eleição. Se elas foram positivas, podemos permanecer no mesmo caminho, se foram negativas, sabemos que devemos mudar o rumo.
A política não deve ser vista como um mal necessário
Hoje, infelizmente, estruturou-se o pensamento coletivo que considera a política um “mal necessário”. De forma mais clara, a política virou sinônimo de roubalheira e corrupção. A estrutura política é vista como uma “porca” bem cevada, que, deitada na lama, alimenta milhares de porquinhos bem nutridos com as suas tetas numericamente fartas.
Diante desse cenário tenebroso, caso alguém diga abertamente que se sente vocacionado à vida política, provavelmente será fitado com olhos de desconfiança: “Será que essa pessoa quer ficar rica?”; “Será que ela não quer trabalhar?”; “Será que ela está buscando o poder pelo poder?”; “Será que ela quer roubar?”; “Será que ela quer garantir a sua vultosa aposentadoria?”.
Essa visão não deveria acontecer de maneira nenhuma! Se tendemos olhar para a política dessa forma, precisamos fazer um esforço para mudar. Nós, enquanto cristãos, devemos mudar essa mentalidade e colaborar para que os outros também percebam o grande perigo que existe por trás dela. Não pense que a política foi inventada pelo diabo. Existem bons e honrados políticos e são merecedores do nosso apoio e do nosso voto.
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