O carnaval está se aproximando, e muitos aproveitam essa oportunidade para extravasar e fazer tudo o que em dias normais não lhes é permitido. Será que realmente para ser feliz é preciso desfrutar de sentimentos passageiros e supérfluos? O que leva os indivíduos a cometerem tantos excessos durante o carnaval, esquecendo-se da vida real para viver uma fantasia?
Segundo a psicóloga Judinara Braz, é preciso que cada um se preserve e tome cuidado com o seu comportamento durante essa festa popular, porque a ideologia divulgada neste momento é de que "tudo está liberado", ou seja, para se divertir vale tudo.
“Não podemos nos influenciar pelos estímulos que este ambiente nos oferece. Lembrando que, no meio da multidão, os estímulos não aparentam ser agressivos, porque têm a desculpa de que 'é para ser feliz', mas as consequências destes são extremamente agressivas”, salienta Judinara.
A psicóloga ressalta que é importante que as pessoas tenham consciência das suas ações e que não percam o equilíbrio. Durante a folia os convites são muitos, mas nós não devemos nos esquecer de nossos valores em tempo algum.
“Acredito que as consequências disso são tão sérias que este folião precisa realmente pensar no sentido da sua vida, porque a 'ressaca moral' agride a sua imagem e o que ele é. As pessoas não esquecem com facilidade o que você fez, e você também não consegue fazer isso. Não adianta sentir uma 'ressaca moral' se você não sentir a necessidade de mudar a sua postura. Se não há mudança de vida, este tipo de comportamento vai se repetir de carnaval em carnaval”, explicou a especialista.
Ela esclarece que o "peso na consciência" depois de uma atitude impensada ou precipitada deve nos servir como o começo para uma autorreflexão sobre o nosso comportamento, de forma a termos consciência dos nossos limites, e alerta sobre o fato de que o vazio e a angústia que sentimos não podem ser preenchidos com sentimentos passageiros.
“É importante que as pessoas reflitam que tudo isso só dura cinco dias, e nada ali é eterno, mas que pode as afastar do Eterno. É preciso fazer a opção pela vida e negar as tendências que nos descaracterizam como filhos de Deus. Portanto, para curar as feridas precisamos estar nos lugares e com as pessoas certas para que esse vazio seja preenchido”, recomenda a psicóloga.
Para desfrutarmos das verdadeiras alegrias da vida, com discernimento e prudência, precisamos ter um encontro pessoal com o Senhor para conhecê-Lo e nos conhecermos também.
Canção Nova / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/
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