quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Nossa Senhora Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schöenstatt

A devoção a Nossa Senhora de Schöenstatt surgiu em 1914, quando, em 18 de outubro daquele ano, o padre José Kentenich, ao fazer uma palestra aos alunos do Seminário em Schöenstatt, na Alemanha, inspirado por Deus, fez um convite para rezarem, se consagrarem a Maria e oferecerem-lhe sacrifícios, especialmente pela autoeducação, para que a capelinha da Congregação, então consagrada a São Miguel, se tornasse um Santuário de graças, núcleo de um movimento de renovação que se espalhasse por todo o mundo.


A capelinha deveria tornar-se, assim, um local de manifestação das glórias de Nossa Senhora, especialmente de sua ação como Educadora. O objetivo é a educação de um homem novo e a construção de uma nova sociedade.

A imagem de Maria, colocada na capelinha de São Miguel, que se tornou santuário mariano, é cópia do quadro original pintado por Crosio, um pintor italiano do século XIX. Em 1915, ela recebeu o nome de “Mãe Três Vezes Admirável”. No decorrer da história, o título se ampliou para “Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schöenstatt”, mais conhecida no Brasil como “Mãe e Rainha”.

Schöenstatt, que em alemão significa "belo lugar", é uma região da cidade de Vallendar, próximo de Coblença, às margens do Rio Reno.

Réplicas dessa capelinha percorrem as casas dos fiéis e muitos têm sido os relatos de graças recebidas pelos que as recebem em seus lares ou peregrinam aos santuários dedicados à Nossa Senhora de Schöenstatt, que então se espalharam pelo mundo inteiro.

Como intercessora junto a Deus, a Mãe e Rainha alcança, para todos os que a procuram nos santuários, a tríplice graça: o abrigo espiritual, a transformação interior e a fecundidade apostólica.

A Imagem

Na imagem, vemos Maria, a Mãe de Deus, intimamente unida com seu Filho Jesus. Ela segura seu Filho com ambas as mãos. Com a esquerda, O estreita a si e, com a direita, segura o braço do Filho, apresentando-O ao mundo e, ao mesmo tempo, a Deus Pai. Apesar de sua atitude tão relacionada com o Filho, ela O abraça, desprendida de si mesma. Será que Ela espera que alguém Lhe peça o Filho? Seus olhos falam desta espera.

A atitude interna da Mãe em relação ao seu Filho se expressa também nas múltiplas dobras do seu manto. De um lado, Ela envolve e protege o Menino, mas deixa a visão totalmente livre para o Filho divino. Maria deseja conduzir Jesus a todos os homens que a Ela se confiam.

O véu que cobre a cabeça da Mãe parece continuar a envolver o Filho, como se fosse um só. Este detalhe encontra expressão muito acertada numa oração do Pe. Kentenich, fundador da Obra de Schoenstatt:

Vem, habita em nossa terra,Com teu Filho, Mãe de Deus.
Que seguindo vossos passos, Ele encontre a paz de Deus.
Por Maria, a Cristo unida, Pátria, tu serás remida.

Coroa na Imagem Peregrina

A coroação da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schöenstatt tem uma caminhada histórica. Em 1939, em meio à II Guerra Mundial, Pe. José Kentenich a coroou no Santuário de Schöenstatt, também conhecido como Santuário Original. A partir daí, surgiu uma corrente de coroações na Obra de Schoenstatt.

A coroação da Peregrina Original aconteceu em 10 de setembro de 1955, quando a Campanha completava cinco anos.

A coroa foi conquistada, material e espiritualmente, pelo Sr. João Luiz Pozzobon, iniciador da Campanha da Mãe Peregrina de Schöenstatt, e as crianças da Escola Humberto de Campos, em Santa Maria, Rio Grande do Sul. No ano 2000, todas as pequenas imagens peregrinas receberam uma coroa, réplica da que Maria recebeu em 1939 e, a partir daí, as famílias conquistam uma coroa para a Mãe e Rainha que as visita, levando as graças do Santuário.

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