Santa Terezinha é exemplo para nós de autêntica
discípula de Jesus que nos legou duas dádivas: “Do céu farei cair uma chuva de bênçãos” e o testemunho sobre a
beleza da oração: “Rezar é olhar para o
céu, é achegar-se a Deus, é um grito de alegria e de gratidão dirigido a Ele em
todos os momentos da vida”.
Teresa falece na noite de 30 de setembro de 1897, pronunciando as simples palavras “Meu Deus, vos amo!”, olhando o Crucifixo que segurava nas mãos. Essas últimas palavras da Santa são a chave de toda a sua doutrina, da sua interpretação do Evangelho. O ato de amor, expresso no seu último suspiro, era como o contínuo respiro da sua alma, como o batimento do seu coração. Poderia também aqui pronunciar suas fortes palavras; “Não morro, entro na vida”, se refere à vida eterna, a morada do seu dileto esposo Jesus, que tanto o amou na terra, buscando sempre fazer o bem, quando dizia; “farei o meu céu fazendo o bem na terra”.
A “pequena Teresa” nunca deixou de ajudar as
almas mais simples, os pequenos, os pobres e os sofredores que a ela rezam, mas
também iluminou toda a Igreja com a sua profunda doutrina espiritual, a tal
ponto que o Venerável Papa João Paulo II, em 1997, desejou dar-lhe o título de Doutora da Igreja,
em acréscimo àquele de Padroeira das Missões, já atribuído por Pio XI em 1939.
O meu amado Predecessor a definiu “perita
da ciência do amor” (Novo Milennio ineunte, 27).
Para concluir está reflexão
sobre esta grande doutora da Igreja, da qual sou devoto. Queridos meus, o papa
Bento XVI nos chama a sermos imitadores dos santos, que viveram as virtudes e
santidade aqui na terra. Portanto, faço o uso de tuas beatíssimas palavras,
como pastor supremo da Igreja, ensina-nos a viver a santidade, com veemência
aclama; “também nós, com Santa Teresa do
Menino Jesus, devemos poder repetir a cada dia ao Senhor que desejamos viver de
amor a Ele e aos outros, aprender na escola dos santos a amar de modo autêntico
e total. Teresa é um dos ‘pequenos’ do Evangelho que se deixam conduzir por
Deus na profundidade do seu Mistério. Uma guia para todos, sobretudo para
aqueles que, no Povo de Deus, desempenham o ministério de teólogos. Com a
humildade e caridade, a fé e a esperança, Teresa entra continuamente no coração
da Sagrada Escritura que contém o Mistério de Cristo”.
Primeiro de outubro a
Igreja celebra com todo louvor à festa de Santa Terezinha, doutora e padroeira
universal das missões. Assim como Terezinha somos impelidos a agir por um único
amor, mas buscar compreender os mistérios de Deus em nossa vida, e que somos
chamados para o serviço da Igreja, dos irmãos, e que exige de nós
disponibilidade e doação, cabe a nós darmos a nossa resposta ao chamado de
Deus. Evidentemente, que Terezinha compreendeu o seu chamado de viver segundo o
amor, por isso nos fala: “percebi e
reconheci que o amor encerra em si todas as vocações, que o amor é tudo, abraça
todos os tempos e lugares, numa palavra, o amor é eterno”.
Desejo ardentemente do
fundo de minha alma que estas simples palavras sirvam como contributo para
formação espiritual dos paroquianos de Sant’Ana de Bom Jardim e a todos que
lêem este exímio meio de comunicação. Que Santa Terezinha ‘a perita do amor’
seja exemplo de santidade para nós nos tempos hodiernos e, que conduza-nos ao
encontro interior com Cristo Ressuscitado.
Autoria: Ir. Josimar
Araújo / Produção: Bruno Araújo e Maria Barbosa / Redação: Pastoral da
Comunicação da Paróquia de Sant’Ana http://matrizdesantana.blogspot.com.br/
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