Caro leitor,
para início de conversa, senti-me inspirado a iniciar esta reflexão com estas profundas palavras: “delirante de alegria, exclamei; Ó Jesus, meu amor, encontrei a afinal minha vocação; minha vocação é amor. Sim encontrei o meu lugar na Igreja... No coração da Igreja, minha mãe, eu serei o amor” (Manuscritos autobiográficos, Lisieux 1957, 227-229).
para início de conversa, senti-me inspirado a iniciar esta reflexão com estas profundas palavras: “delirante de alegria, exclamei; Ó Jesus, meu amor, encontrei a afinal minha vocação; minha vocação é amor. Sim encontrei o meu lugar na Igreja... No coração da Igreja, minha mãe, eu serei o amor” (Manuscritos autobiográficos, Lisieux 1957, 227-229).
Partindo desta premissa escrevo-vos
meus amados, não para falar de mim, pois sou pequenino diante da grandeza de
Deus, e das maravilhas que ele tem feito em nossa vida, pois tudo é dom, tudo é
graça. Mas gostaria de falar-vos sobre Santa Terezinha do Menino Jesus e da
Sagrada Face, que viveu neste mundo somente 24 anos, ao final do século XIX,
conduzindo uma vida muito simples e escondida, após sua morte foram publicados
seus escritos, tornou-se uma das santas mais conhecidas e amadas.
Evidentemente, que vê resplandecer no amor toda a verdade da fé, Teresa a expressa principalmente na narração da sua vida, publicado um ano após sua morte sob o título História de uma alma. O papa Bento XVI falando aos fiéis em sua catequese semanal sobre santa Terezinha, exortando-nos com as seguintes palavras; “Gostaria de convidar-vos a redescobrir esse pequeno-grande tesouro, esse luminoso comentário do Evangelho plenamente vivido! A História de uma alma, de fato, é uma maravilhosa história de amor, narrada com tal autenticidade, simplicidade e frescor que o leitor não pode não ficar fascinado! Mas qual é esse Amor que preencheu toda a vida de Teresa, desde a infância até a morte? Queridos amigos, esse Amor tem um Rosto, tem um Nome, é Jesus!” O amor de Tereza por Jesus é ardente, é um amor sem limites, é um amor de retribuição, “ó Jesus, sei que o amor só com se paga. Por isso, procurei e encontrei um meio de consolar meu coração, retribuindo-Te amor com amor” (Santa Terezinha).
Tendo abraçado a Cristo seu dileto esposo,
Terezinha escolhe o caminho mais breve para chegar a Deus: o caminho do amor, que ela chama de “pequena via”. Pois,
compreende-a que “é o caminho do
abandono, da confiança, da certeza de que o amor de Deus nunca nos faltar”.
Santa Terezinha nasceu aos 2 de janeiro de 1873,
na cidade de Alençon- França, recebeu no batismo o nome de Maria Francisca
Teresa, era um lindo bebê. É a última filha de Luigi e Zélia Martin, esposos e
pais exemplares, beatificados conjuntamente em 19 de outubro de 2008. Teresa,
aos quatro anos, é profundamente ferida pela morte da mãe (Ms A, 13r). O pai,
com as filhas, transfere-se então para a cidade de Lisieux, onde se
desenvolverá toda a vida da Santa. Recebeu depois a Primeira Comunhão,
intensamente vivida (ibid., 35r), e colocou Jesus Eucaristia ao centro
da sua existência.
Caríssimos nossa amada padroeira que ora
falamos, sentiu um forte apelo de entregar-se totalmente sua pobre alma a Deus,
numa vida de serviço e oração. Sendo assim, novembro de 1887, Teresa dirige-se
em peregrinação a Roma, juntamente com seu pai e a irmã Celina (ibid.,
55v-67r). Para ela, o momento culminante é a Audiência com o Papa Leão XIII, ao qual pede a permissão para entrar, com
apenas 15 anos, no Carmelo de Lisieux. Um ano depois, o seu desejo se realiza:
torna-se Carmelita, "para salvar as
almas e rezar pelos sacerdotes" (ibid.,
69v).
Tendo Santa Terezinha abraçado à vida
contemplativa carmelita, decidindo perpetuamente viver em enclausurada no
mosteiro, mesmo assim tinha um grande desejo, a de ser missionária. Pois,
Terezinha com veemência falava o seguinte: “quisera
percorrer a terra. Quisera ser missionária não só um dia, mas até a consumação
dos séculos, para tornar Jesus conhecido e amado por todos”. O amor que
tinhas por Jesus, sem sombra de dúvida é de entrega total, despojamento, é um
amor sem reservas. Com o coração ardendo de amor, afirmação com a convicção de
sua alma; “Viver de amor é da sem medida... pois quem alma não sabe calcular”,
compreendendo ela que a medida de se amar a Deus é amar sem medida. Terezinha
trazia o desejo no seu coração de sair pelo mundo a fora para falar as pessoas
sobre Jesus que tanto amava e conhecia, a vida que abraçara não permitia, mas
em 14 de outubro de 1994 suas relíquias saem pela primeira do Carmelo e
peregrinou por todo o mundo.
Continua...
Texto:
Ir.
Josimar Araújo / Produção: Bruno Araújo e Maria Barbosa / Redação: Pastoral da
Comunicação da Paróquia de Sant’Ana http://matrizdesantana.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário