segunda-feira, 13 de maio de 2013

Dia de Nossa Senhora de Fátima

Crianças estavam pastoreando ovelhas, aconteceu em 13 de maio de 1917. Como descreve Lúcia, “uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, reluzindo mais clara e intensamente que uma taça de cristal cheia de água cristalina, atravessada pelos raios de sol mais ardentes”, apareceu diante das três crianças enquanto elas descansavam à beira de um carvalho. Francisco e Jacinta disseram ter ouvido a mulher em branco dizer: “Eu venho do Céu. E os convido a estar comigo aqui, durante seis meses consecutivos, sempre no dia 13, à mesma hora. Então eu lhes direi quem sou e o que quero”. A Senhora lhes dissera outras coisas, os menores acrescentaram, mas apenas Lúcia saberia repeti-las. Depois, a prima mais velha advertiu Jacinta e Francisco de que não dissessem nada a ninguém sobre o que acontecera. Mas Francisco não podia se conter e exclamou: “Ah, mas que linda Senhora...” diversas vezes depois de terem voltado para casa. Foi Jacinta quem disse aos pais que ela e o irmão tinham visto “Nossa Senhora”.


A própria mãe de Lúcia chamou essas narrativas de “bobagens de criança" e a menina tornou-se alvo de brincadeiras para muitos em sua própria vila.
A segunda aparição ocorreu na Cova da Iria em 13 de junho, dia de Santo Antônio. Lúcia ficou preocupada ao ver que havia uma multidão à sua espera quando chegou, com Jacinta e Francisco, à Cova da Iria naquela manhã. Enquanto os dois primos almoçaram e brincaram com outras crianças, Lúcia permaneceu sentada, em silêncio, com uma expressão séria. Passava pouco do meio dia quando a menina mais velha chamou os primos: ”Nossa Senhora está chegando”. Os três correram para o carvalho, onde a mulher vestida de branco, segundo disseram, havia aparecido. Lúcia levantou as mãos juntas e disse: ”A Senhora me pediu que eu viesse aqui; por favor, me diga o que a senhora quer”. Logo, muitos da multidão ouviram um barulho que descreveram como ”o zumbido de uma abelha”. Momentos depois, as pessoas ouviam um barulho “que parecia o som de um foguete, bem demorado”, como disse uma testemunha, mas só puderam ver que havia uma pequena nuvem a alguns centímetros do carvalho que se ergueu lentamente e desapareceu na direção do leste, enquanto os três videntes olhavam fixamente naquela direção. Depois de algum tempo, Lúcia gritou: ”Ela foi para o Céu! As portas se fecharam!” Conforme o relato das testemunhas, os brotos novos do topo da árvore se inclinaram para o leste. As pessoas começaram a subir na árvore, arrancando ramos e folhas dos galhos mais altos. Lúcia gritou, pedindo que eles só os tirassem da parte mais baixa da árvore, não tocada pela Virgem.

Os Três Segredos de Maria

A virgem Maria revela para Lúcia segredos importantes. A descrição de Lúcia dos dois primeiros segredos que recebera foram bastante detalhadas. A Virgem mostrou, a ela e a Jacinta, uma visão do Inferno semelhante a um mar: “Mergulhados nesse fogo, demônios e almas, como se fossem brasas transparentes e negras, ou bronzeadas, como formas humanas que flutuassem no incêndio levadas pelas chamas que delas mesmas saíam, juntamente com nuvens de fumaça caindo para todos os lados, como o cair de fagulhas de um grande incêndio, sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero, o que nos horrorizava e fazia estremecer de pavor” . O segundo segredo explicava que a devoção ao Imaculado Coração de Maria poderia salvar as almas dos pecadores. Lúcia escreveu que a Virgem lhe dissera que o que ela conhecia como Primeira Guerra Mundial terminaria logo, mas que, se a humanidade não deixasse de ofender a Deus, outra guerra pior surgiria no pontificado de Pio XI. Mais uma vez, suas previsões vieram a se cumprir.
O terceiro segredo de Fátima seria revelado em 1960. Então, irmã Lúcia deu o primeiro e único sinal do que poderia ser o conteúdo do terceiro segredo, explicando que a Virgem Santíssima estava empenhada numa luta decisiva contra Satanás, que sabia que o tempo dele seria breve, e que, portanto, estava determinado a roubar tantas almas quanto pudesse. “Quando essa luta chegar ao fim”, disse Lúcia, as pessoas serão “ou de Deus ou do Maligno”.

Fonte: http://artedartes.blogspot.com/2007/08/maria-de-ftima.html / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

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