domingo, 15 de agosto de 2010

Festa da Assunção de Maria

A Igreja do Senhor celebra hoje a Festa da Assunção de Maria

Maria é circundada por anjos musicantes e festivos, com a cabeça envolvida pelo esplendor da caridade divina do Espírito Santo. Maria é Mãe protetora da Igreja. Mediante a sua eficaz intercessão materna junto a Jesus, ela derrama sobre a Igreja a abundância das graças celestes. Bem-aventurada Virgem o modelo perfeito e, ao mesmo tempo, a mestre e guia na vida do Espírito.

A festa da Assunção de Maria, dogma da Igreja proclamado pelo Papa Pio XII, deu origem a devoção a Nossa Senhora da Assunção, celebrada a 15 de agosto, enquanto que a festa litúrgica é celebrada no domingo imediatamente posterior a essa data.

A Assunção de Nossa Senhora não se encontra na Sagrada Escritura, mas foi transmitida pelos cristãos oralmente e escrita por séculos. Vários Santos Papas da Igreja e São João Damasceno referem que a "dormição" de Nossa Senhora (como foi chamado sua morte) foi suave e foi assistida por vários discípulos e entre eles estava São Dionísio que narrou os fatos. Contam que os Apóstolos foram levados para Jerusalém na noite anterior ao desenlace de Nossa Senhora. O Apóstolo São Tomé chegou 3 dias depois e pediu para ver o corpo de Nossa Senhora, quando retiraram a pedra do túmulo, o corpo já não se encontrava lá. Os Anjos retiraram seu corpo imaculado e o transportaram ao céu, pois como seu Filho ressuscitara ao terceiro dia. Esses relatos foram encontrados nos escritos dos Santos Padres e Doutores da Igreja, dos primeiros séculos e relatados no Concílio geral de Calcedônia, em 451. Em 1º de Novembro de 1950 pela Constituição Apostólica do Papa Pio XII – Munificientissimum Deus – Definição do Dogma da Assunção de Nossa Senhora em corpo e alma ao céu.

Oração a Nossa Senhora da Assunção

Ó dulcíssima soberana, rainha dos Anjos, bem sabemos que, miseráveis pecadores, não éramos dignos de vos possuir neste vale de lágrimas, mas sabemos que a vossa grandeza não vos faz esquecer a nossa miséria e, no meio de tanta glória, a vossa compaixão, longe de diminuir, aumenta cada vez mais para conosco. Do alto desse trono em que reinais sobre todos os anjos e santos, volvei para nós os vossos olhos misericordiosos; vede a quantas tempestades e mil perigos estaremos, sem cessar, expostos até o fim de nossa vida. Pelos merecimentos de vossa bendita morte, obtende-nos o aumento da fé, da confiança e da santa perseverança na amizade de Deus, para que possamos, um dia, ir beijar os vossos pés e unir as nossas vozes às dos espíritos celestes, para louvar e cantar as vossas glórias eternamente no céu.

Assim seja!

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