terça-feira, 29 de outubro de 2019

Cuidado com o Halloween!

Todo dia 31 de Outubro existe uma festa chamada Halloween, também conhecido aqui no Brasil como o Dia das Bruxas. Halloween é uma data comemorativa que tem sua origem ainda com o povo Celta, há mais de 2300 anos.


Era uma data que para o povo Celta, por ser o último dia do verão, diziam que os espíritos dos mortos saiam de suas covas e iriam de encontro ao vivos para tomar posse de seus corpos. É claro que o povo Celta por medo destas almas, decidiram então colocar em suas casas, de preferência na frente das mesmas, objetos que pudessem “assustar” estas almas que queriam tomar posse de seus corpos, e colocavam Caveiras, ossos, bonecos enfeitados e coisas do tipo. Portanto a origem desta festa é a MORTE, as almas que que se levantam e vem de encontro aos vivos.

Na verdade esta festa está cheia de realidades que nos apresenta o Ocultismo de frente: Bruxas, Fantasmas, Caveiras e personagens ligados ao terror…

Halloweenn tem a origem de seu nome em uma palavra em inglês que é: “All Hallow’s Eve” (Vigília de Todos os Santos), para nós Católicos Apostólicos Romanos o Dia de todos os Santos e posteriormente o dia de Finados, ou alguns mais antigos ainda o chama de dia dos mortos.

É ai começa a grande confusão que sempre o Ocultismo quer trazer em meio à nós. Nós Católicos temos o nosso “dia dos mortos” que chamamos de FINADOS e é claro que tem um outro significado, mas na astúcia inspirada pelo Mal se aproveitaram daquela data que era comemorado o dia dos mortos também para o povo Celta e conseguiu introduzir esta festa chamada Halloween.

O grande problema disso tudo é que para os Satanistas, para os Bruxos, para muitas seitas ocultistas, este dia de Halloween não é somente uma data histórica, mas se tornou para eles o GRANDE DIA do DIABO! É o dia em que se reúnem para fazer suas celebrações mais macabras, rituais verdadeiramente satânicos, na qual envolve sacrifícios de animais e se chega a realizar até mesmo sacrifícios humanos, em geral fetos que estão sendo gerados, ou fetos já mortos são oferecidos ao Demônio.

Não pensem que isso é historinhas sobre satanismo ou coisas do tipo; isso é real e é mais real do que imaginamos. Satanistas e ocultistas de muitos “ramos” utilizam estes dias para profanar o Sagrado de Deus, é o momento de grande exaltação do Demônio; onde estes ocultistas procuram ir a igreja e verem se de alguma forma conseguem levar uma hóstia consagrada para tais rituais, com o propósito de ofender a Deus. Existe ainda nestes rituais muitas orgias sexuais com os seus membros e pessoas que são convidadas a estarem lá, assim como o consumo de drogas e álcool…

Então, o que em 2300 anos atrás o povo Celta comemorava de maneira errônea, hoje se tornou uma festa totalmente pagã.

Padre Gabriele Amorth dizia: “Halloween é uma armadilha do Demônio. É uma festa nojenta e me dá nojo…” e ainda completa: “Trata-se de uma coisa pagã, anticristã e anticatólica…”

Deixamos os nossos filhos se vestirem de diabos, bruxos e bruxas, se pintarem dos mais bizarros personagens Trash’s da TV Americana, e tudo isso para que? Para que exaltar aquilo que não deve ser exaltado? Qual o intuito de se vestir de diabo, de demônios, de bruxos, magos e coisas do tipo? Para os satanistas é uma maneira de instigarem as crianças e os jovens a fazerem memória para o mundo daquilo que eles comemoram: o DIA DO DIABO.

Aqui no Brasil ainda não está tão difundida esta festa de Halloween como para o povo AMERICANO, mas sei que será importante este artigo também para o povo AMERICANO. O meu BLOG é visto pelos Americanos, sei disso, e é visto provavelmente por brasileiros que moram lá.

Um grande problema é que nas escolas esta se tornando comum fazerem este tipo de festas, comemora – las, como se fosse algo realmente cultural do nosso país…Cada pai e mãe é livre nas decisões quanto ao que seus filhos participam ou não em suas escolas; mas eu nunca deixei minhas filhas participarem de tais comemorações…

Sem contar que nesta data o clima de Magia, coisas “misteriosas” se espalham no ar, e os Jovens ficam aguçados, querem reproduzir em brincadeiras o que viram na TV, brincadeiras que viram na internet, rituais que viram em filmes…Na verdade o que estão fazendo é abrindo uma grande brecha para o Demônio; ainda que inconsciente, mas estão; e o Demônio, acreditem, não se importa se estes estão conscientes ou não; ele reivindicará o que é seu…

A verdade é que este dia se tornou um dia propicio para se cultuar o demônio das mais diversas maneiras que você imaginar.

Enquanto escrevia este artigo, eu estava conversando com uma jovem que se envolveu de maneira muito profunda com satanismo, e resolvi perguntar a ela se na data de Halloween esta seita que ela participava, faziam algo nesta data. Ela me disse que sim, que faziam reuniões com grupos na qual ofereciam sacrifícios a demônios, e que ela de maneira particular, preferia oferecer do seu próprio sangue…Mas que pessoas que não queriam oferecer seu próprio sangue, ofereciam os de animais que lá eram mortos…

Não quero ficar me delongando muito, fazendo diversas comparações e coisas do tipo, mas acho que deu para entender o que se passa na verdade por detrás das comemorações que acontecem no dia de Halloween. Não convém ficarmos participando e fazendo memória das coisas que representam e nos apresentam o próprio MAL.

Mas ao contrário, dia 31 de Outubro, quando se comemora o Dia das Bruxas, é o dia de permanecermos ainda mais em oração, voltados para Deus, intercedendo para que pessoas inocentes não se “machuquem” com estas práticas sedutoras de Halloween.

Esta jovem que estou acompanhando, um dia poderá testemunhar aqui no BLOG tudo o que ela viveu. Ainda estamos passando por um processo de libertação de muitas coisas, mas sei que um dia ela estará completamente livre! Deus abençoe você!

domingo, 20 de outubro de 2019

Evangelho do 29º Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: ‘Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’. Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha a agredir-me!’”. E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto. E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”. (Lc 18,1-8)


A oração confiante nos aproxima de Deus

Assim deve ser a nossa oração, justamente como nos mostra o Evangelho de hoje com essa viúva insistente, persistente que, dia e noite, foi clamar justiça ao juiz. Se o juiz não fizesse justiça a ela porque era justo, faria pela insistência e pela persistência dela. Deus é mais do que justo! Ele é bondoso, misericordioso, amoroso e nos conhece acima de todas as coisas. Por isso, não podemos deixar de nos voltar para Deus, de recorrermos a Ele e orarmos todos os dias sem cessar. Não é que Deus vai nos ouvir pela força da nossa oração, é que Ele vai fazer crescer a nossa intimidade com Ele, à medida que orarmos sem cessar. A oração nos coloca na presença de Deus, a oração faz de mim um homem de Deus, porque, por ela, estou em comunhão com Deus. Temos muitos combates em nossa vida e passamos por muitas situações de conflitos. Como precisamos da força e do poder da oração! Precisamos, realmente, clamar pela libertação, restauração; precisamos clamar a intervenção de Deus em tudo aquilo que realizarmos na nossa vida. Para permanecermos em comunhão com Deus, não basta ser uma pessoa de Deus, é preciso ser dedicado à oração confiante, porque, se oramos sem fé, a oração não produz frutos. A oração confiante é movida pela fé de um coração que confia em Deus, e aquele que confia é perseverante. Ele não desanima, ao mesmo tempo, ele não cede à ansiedade dos tempos, à ansiedade do momento. Vivemos num tempo de muita ansiedade, pedimos e queremos que venha logo a resposta, queremos suplicar e não queremos esperar. Deus não acompanha a nossa ansiedade, Ele acompanha a nossa necessidade. E a nossa necessidade é crescermos na paciência, na fé, na esperança e na certeza de que Ele cuida de nós. Que a nossa oração seja viva, verdadeira e confiante, porque Deus cuida de nós.

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Nossa Senhora Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schöenstatt

A devoção a Nossa Senhora de Schöenstatt surgiu em 1914, quando, em 18 de outubro daquele ano, o padre José Kentenich, ao fazer uma palestra aos alunos do Seminário em Schöenstatt, na Alemanha, inspirado por Deus, fez um convite para rezarem, se consagrarem a Maria e oferecerem-lhe sacrifícios, especialmente pela autoeducação, para que a capelinha da Congregação, então consagrada a São Miguel, se tornasse um Santuário de graças, núcleo de um movimento de renovação que se espalhasse por todo o mundo.


A capelinha deveria tornar-se, assim, um local de manifestação das glórias de Nossa Senhora, especialmente de sua ação como Educadora. O objetivo é a educação de um homem novo e a construção de uma nova sociedade.

A imagem de Maria, colocada na capelinha de São Miguel, que se tornou santuário mariano, é cópia do quadro original pintado por Crosio, um pintor italiano do século XIX. Em 1915, ela recebeu o nome de “Mãe Três Vezes Admirável”. No decorrer da história, o título se ampliou para “Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schöenstatt”, mais conhecida no Brasil como “Mãe e Rainha”.

Schöenstatt, que em alemão significa "belo lugar", é uma região da cidade de Vallendar, próximo de Coblença, às margens do Rio Reno.

Réplicas dessa capelinha percorrem as casas dos fiéis e muitos têm sido os relatos de graças recebidas pelos que as recebem em seus lares ou peregrinam aos santuários dedicados à Nossa Senhora de Schöenstatt, que então se espalharam pelo mundo inteiro.

Como intercessora junto a Deus, a Mãe e Rainha alcança, para todos os que a procuram nos santuários, a tríplice graça: o abrigo espiritual, a transformação interior e a fecundidade apostólica.

A Imagem

Na imagem, vemos Maria, a Mãe de Deus, intimamente unida com seu Filho Jesus. Ela segura seu Filho com ambas as mãos. Com a esquerda, O estreita a si e, com a direita, segura o braço do Filho, apresentando-O ao mundo e, ao mesmo tempo, a Deus Pai. Apesar de sua atitude tão relacionada com o Filho, ela O abraça, desprendida de si mesma. Será que Ela espera que alguém Lhe peça o Filho? Seus olhos falam desta espera.

A atitude interna da Mãe em relação ao seu Filho se expressa também nas múltiplas dobras do seu manto. De um lado, Ela envolve e protege o Menino, mas deixa a visão totalmente livre para o Filho divino. Maria deseja conduzir Jesus a todos os homens que a Ela se confiam.

O véu que cobre a cabeça da Mãe parece continuar a envolver o Filho, como se fosse um só. Este detalhe encontra expressão muito acertada numa oração do Pe. Kentenich, fundador da Obra de Schoenstatt:

Vem, habita em nossa terra,Com teu Filho, Mãe de Deus.
Que seguindo vossos passos, Ele encontre a paz de Deus.
Por Maria, a Cristo unida, Pátria, tu serás remida.

Coroa na Imagem Peregrina

A coroação da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schöenstatt tem uma caminhada histórica. Em 1939, em meio à II Guerra Mundial, Pe. José Kentenich a coroou no Santuário de Schöenstatt, também conhecido como Santuário Original. A partir daí, surgiu uma corrente de coroações na Obra de Schoenstatt.

A coroação da Peregrina Original aconteceu em 10 de setembro de 1955, quando a Campanha completava cinco anos.

A coroa foi conquistada, material e espiritualmente, pelo Sr. João Luiz Pozzobon, iniciador da Campanha da Mãe Peregrina de Schöenstatt, e as crianças da Escola Humberto de Campos, em Santa Maria, Rio Grande do Sul. No ano 2000, todas as pequenas imagens peregrinas receberam uma coroa, réplica da que Maria recebeu em 1939 e, a partir daí, as famílias conquistam uma coroa para a Mãe e Rainha que as visita, levando as graças do Santuário.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Ser professor é um dom e uma missão

Toda vocação nasce de um chamado, e toda resposta nasce de um ‘sim’. Ser professor é um dom, uma vocação que nasce de um ‘sim’. Sabemos, no entanto, que a vocação dos professores no Brasil não é valorizada como deveria ser: salários baixos, pouca valorização pelos órgãos governamentais, falta de estrutura básica para o ensino em muitas escolas. Como se não bastasse, muitos ainda precisam enfrentar, todos os dias, alunos extremamente agressivos, que chegam às escolas totalmente desestruturados emocionalmente.


O berço da educação grita por dignidade, e muitos professores buscam, dentro de suas possibilidades, sanar as dores dessa realidade enferma.

Em meio a tantas situações de trevas, esses homens e mulheres seguem sua vocação partilhando conhecimento e acreditando que o amanhã poderá ser melhor, e que somente com educação o Brasil será o país do futuro.

Como viver o dom dessa nobre vocação sem se perder em meio a tantos sinais de trevas que podem causar desânimo e abandono de um “sim” nascido de um amor? Jesus Cristo é o modelo para todos os professores que buscam viver o dom de sua vocação de modo espiritualmente pleno e rico de significados.

Nem sempre é fácil, em uma sala de aula, acolher os alunos rebeldes e agressivos. No entanto, olhando para Jesus e buscando inspiração nos Seus ensinamentos, encontramos um caminho para que esse desafio seja enfrentado com sabedoria. O Mestre da vida nunca se deixou vencer pelos agressores, e o preço de Sua luta era pago com amor. Somente com um amor que ultrapassa as fronteiras da agressão o coração do aluno será conquistado.

Ninguém é agressivo, porque nasceu assim. As raízes da agressão e da violência são frutos de uma vida cultivada sobre os alicerces de realidades complexas, muitas vezes difíceis de serem compreendidas, desde uma estrutura familiar mal vivida até mesmo complexas desestruturas emocionais causadas por inúmeros fatores.

Alimente sua vocação

Somente com o olhar da misericórdia, que ultrapassa os muros da agressão, será possível aproximar-se de quem fere com o bálsamo do amor, ensina que a vida pode ser diferente do que aquilo que foi ensinado por muito tempo. Quando um professor se coloca no mesmo nível de um aluno agressor, ele desce ao nível mais baixo de sua vocação: tornar-se aquilo pelo qual sente tanta repulsa.

As dificuldades são muitas, porém, a vocação de ser professor deve ser alimentada com uma vida espiritual rica de significados profundos. Ninguém sustenta sozinho um dom sem uma ajuda que ultrapassa as forças humanas. Para que a vocação do magistério seja sempre nova e se renove a cada novo encontro, é preciso cultivar uma vida de oração, andar de mãos dadas com Deus, para que outros possam ser abraçados por esse amor cultivado na intimidade da fé.

Quando o professor caminha sozinho, ele se perde em meio aos problemas que parecem não ter solução. Quando caminha com Deus, constrói pontes que unem a vida à beleza da fé.

sábado, 12 de outubro de 2019

Nossa Senhora da Conceição Aparecida

A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).


Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.

Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede.

A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.

Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).

No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora “Aparecida” das águas.

O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus.

Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus.

Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo II e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o “maior Santuário Mariano do mundo”.

Neste ano de 2017, a Igreja comemora os 300 anos em que a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada por três pescadores nas águas do Rio Paraíba do Sul no ano 1717. Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!

terça-feira, 8 de outubro de 2019

A Igreja celebra o Dia do Nascituro, 8 de outubro

Desde 2005 a Igreja realiza entre os dias 1º a 7 de outubro a Semana Nacional da Vida, instituída pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), culminando hoje com o Dia do Nascituro (08). É uma data fixa no calendário da CNBB.


A Comissão Vida e Família da CNBB destaca que: “A atividade da Semana Nacional da Vida e do Dia do Nascituro é uma feliz iniciativa da Igreja. Busca ecoar na consciência, não só dos católicos, mas também de todos os homens e mulheres de nossa sociedade, o quão é necessário criar uma cultura da vida numa realidade que, muitas vezes, passou a considerar certas condições humanas como descartáveis”.

Para auxiliar na organização e vivência desta mobilização a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e Comissão Nacional da Pastoral Familiar criou este ano o  subsídio “Hora da Vida”. Esse subsídio consiste em atividades para sete encontros com diferentes abordagens, baseado na Exortação Apostólica do papa Francisco, Evangelli Gaudium.

Como disse Madre Teresa de Calcutá: “A vida é a VIDA, defende-a.”

ORAÇÃO

Nós vos louvamos, Senhor, Deus da Vida.
Bendito sejais, porque nos criastes por amor.
Vossas mãos nos modelaram desde o ventre materno.
Nós vos agradecemos pelos nossos pais, famílias e todas as pessoas que cuidam da vida humana desde o seu início até o fim.
Em Vós somos, vivemos e existimos.
Abençoai todos e todas que zelam pela vida humana e a promovem.
Abençoai as gestantes e todos os profissionais da saúde.
Dai às pessoas e às famílias o pão de cada dia, a luz da fé e o amor fraterno.
Nossa Senhora Aparecida, intercedei por nossos nascituros, nossas crianças, nossos jovens, nossos adultos e nossos idosos, para que tenham vida plena em Jesus, que ofereceu sua vida em favor de todos. Amém!

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Sínodo da Amazônia: Novos Caminhos para a Igreja e para uma Ecologia integral

“Com efeito, sabemos que toda a criação, até o presente, está gemendo como que em dores de parto!” (Rm 8, 22)


Durante os dias compreendidos entre 06 e 27 de Outubro de 2019 realizar-se-á, no Vaticano, o Sínodo que congregará os Bispos da Região Pan-Amazônica, para refletir e partilhar o seguinte tema: “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”. O documento de trabalho deste Sínodo: “Instrumentum Laboris” foi publicado no dia 17 de Junho deste ano. O texto é composto por 147 pontos divididos em 21 capítulos separados por três partes: A primeira parte se titulada “a voz da Amazônia” e tem a finalidade de apresentar a realidade do território e de seus povos. Na segunda parte, intitulada “Ecologia integral: o clamor da terra e dos pobres,” adverte-se sobre a “destruição extrativista”, abordam questões relevantes como “os povos indígenas em isolamento voluntário (PIAV)” e outros fenômenos de interesse mundial, como “a migração”, “a urbanização”, “a família e a comunidade”, “a saúde”, “a educação integral” e “a corrupção”. Na terceira e última parte do documento, encontramos os escritos sobre os desafios e esperanças da região e incentiva a Igreja a ter um papel “profético na Amazônia”, apresentando “a problemática eclesiológica e pastoral” da região.

Seguem abaixo algumas perguntas e respostas sobre esse tema, que poderão dirimir certas dúvidas que possam existir:

Primeiramente, o que é o Sínodo?

A palavra “sínodo” vem de duas palavras gregas: “syn”, que significa “juntos”, e “hodos”, que significa “estrada ou caminho”. Logo, o Sínodo dos Bispos pode ser definido como uma reunião do episcopado da Igreja Católica com o Papa para discutir algum assunto em especial, auxiliando o Santo Padre no governo da Igreja.

Quais os assuntos serão tratados no Sínodo?

No centro das deliberações será a situação dos povos da Amazônia. O “Instrumentum Laboris” destaca os problemas, que surgem da exploração descontrolada da riqueza natural da Amazônia e afetam a ecologia da Região. Entre os grandes problemas destacam-se os desmatamentos, garimpos descontrolados, grandes projetos hidroelétricos, monoculturas e desrespeito às tribos indígenas, suas culturas e territórios de domínio.

Entre os temas eclesiásticos encontram-se as questões das tradições locais e assistência pastoral no vasto território da Amazônia. Outro ponto, até bastante polêmico é o estudo da possibilidade de, na falta das vocações sacerdotais serem ordenados homens casados, de boa índole moral e provenientes das comunidades locais. Não se pode esquecer que a Igreja sempre cresce e se organiza a partir da Eucaristia. Também devem ser repensadas as funções dos leigos como lideranças nas comunidades, além de ampliar as tarefas destinadas às mulheres.

Quem participará do Sínodo?

Os Bispos Diocesanos de todas as nove províncias eclesiásticas da Região Pan-amazônica, incluindo Bolívia, Brasil, Equador, Peru, Colômbia, Venezuela, Guianas e Suriname. Também participarão alguns membros dos dicastérios da Cúria Romana, membros da eclesial rede Pan-amazônica (REPAM) e representantes do Conselho que prepararam o Sínodo.

Além disso, estarão presentes alguns religiosos que se envolvem pastoralmente na Amazônia, escolhidos pelos Superiores Gerais. O Papa Francisco também nomeou alguns peritos, leigos e eclesiásticos, que ajudarão na redação dos documentos do Sínodo. Terão direito à voz os representantes do “grito do povo” amazonense. O quadro então se completa com os observadores, os delegados das Igrejas Cristas, que atuam na Amazônia e representantes das Instituições e religiões não cristas.

Como trabalhará o Sínodo?

Estão previstos debates, plenárias com a presença do Papa, além dos trabalhos realizados em pequenos grupos de articulação em relação aos assuntos. A tarefa importante de sintetizar os debates cabe ao relator geral do Sínodo, Cardeal Cláudio Humes (Brasil), que é também Presidente da REPAM. Ele terá dois secretários especiais: Dom David Martinez de Aguirre Guinea (Vigário Apostólico de Puerto Maldonado – Peru) e Frei Michael Czerny da Cúria Romana (Dicastério dos Migrantes, Refugiados e Desenvolvimento Integral da Pessoa Humana). Um grande conselheiro que também participará será D. Erwin Kreuter, Bispo Emérito da Prelazia do Xingu do Araguaia (Brasil).

Porque este Sínodo é tão importante para a Igreja?

A Região da Amazônia é chamada de “pulmões verdes do mundo” e por isso é considerado importante em sua influência para o clima de todo o planeta. Assim sendo, todos os abusos ecológicos na Amazônia influenciam negativamente para toda humanidade.

No contexto eclesial, as novas propostas pastorais no território amazonense podem tornar-se modelos para outras Igrejas locais. Com ressalvas é claro, porque não se poderão copiar soluções pastorais na Amazônia em toda a Igreja.

O que acontecerá com os resultados do Sínodo?

Na última semana, os membros do Sínodo trabalharão a redação final do documento, que será entregue ao Santo Padre, o Papa Francisco. Este documento não causará nenhum efeito jurídico. Caberá ao Papa a publicação do documento final, na forma de Exortação Apostólica Pós-sinodal.

domingo, 6 de outubro de 2019

Evangelho do 27º Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!”. O Senhor respondeu: “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria. Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa?’. Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso tu poderás comer e beber?’. Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’”. (Lc 17,5-10)


O Senhor aumenta a nossa fé

O clamor dos apóstolos é o clamor do nosso coração: ‘Aumenta a nossa fé’, porque precisamos de fé, e não é uma fé qualquer, é uma fé verdadeira e autêntica, de confiança e entrega, é uma fé na qual depositamos em Deus o nosso coração e toda a nossa vida. Nos tempos em que vivemos, onde a nossa fé é, muitas vezes, atacada e esvaziada, temos verdadeiras crises, um vazio na fé. Cremos em Deus, mas a nossa confiança n’Ele fica vazia, são decepções, situações mal resolvidas, sobretudo, porque vivemos num tempo de ansiedade, em que queremos respostas prontas, imediatas e rápidas para todas as coisas. No tempo em que se aceleram as buscas e as respostas, não se encontra serenidade para a reflexão, para a meditação e para, de fato, viver a sobriedade do Espírito. E sem a sobriedade do Espírito não mergulhamos, não nos aprofundamos na nossa fé, não a vivemos de forma intensa em Deus. A fé necessita de oração, de silêncio e busca. A fé é um dom que nos é dado por Deus. Por isso, o apóstolo estava pedindo: “Aumenta a nossa fé”. Nós até desejamos e ansiamos ter fé, mas vivemos em meio a um turbilhão de ataques, de preocupações, tensões, situações e complicações, que mal alimentamos a nossa fé. A fé mal alimentada enfraquece, adoece, muitas vezes, esvazia e morre. Se tivéssemos fé pequena como um grão de mostarda, poderíamos dizer, em nome da fé, a tantas montanhas que estão a nossa frente – uma hora é a montanha do desânimo, das preocupações e dos problemas –: “Saia da frente, permita-me enxergar a presença de Jesus na minha vida”. E essas montanhas todas sairiam da nossa frente. Os turbilhões dos problemas, das aflições, as dificuldades, os temores, os receios de todas as coisas sairiam da nossa frente. Se, no entanto, não priorizarmos a fé, preciso dizer que seremos tomados e rendidos por todo esse clima de ansiedade e inquietação dos tempos em que vivemos. Senhor, aumenta a nossa fé. Permita, Senhor, que possamos em Vós, no silêncio, na busca sincera e verdadeira, nos jogarmos nos seus braços para vivermos na fé e reconduzidos por ela.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

São Francisco de Assis

Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos. Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a “Senhora Pobreza”.


Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: “Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?”. Ele respondeu que ao amo. “Porque, então, transformas o amo em criado?”, replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: “Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas”.

Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes. A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria… Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho.

Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida. Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224.

Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas. O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX. São Francisco de Assis, rogai por nós!

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Igreja no Brasil celebra a Semana Nacional da Vida e o Dia do Nascituro

De 1º a 8 de outubro, a Igreja no Brasil celebra a Semana Nacional da Vida e o Dia do Nascituro. A iniciativa, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, propõe neste ano o tema “Em família defendemos a vida! Com alegria e esperança”.


Dois gestos concretos foram propostos para marcar a celebração da vida durante esta semana: o badalar dos sinos, como sinal de alegria, acompanhada da oração do nascituro; e a vigília pela vida, em que se propõe “acender o maior número de velas, simbolizando a luz de Cristo, que dá sentido à nossa vida”. Na Igreja Particular de Nazaré, o badalar dos sinos acontecerá às 12h do dia 08 de outubro, terça-feira, em todas as igrejas matrizes e capelas deste território diocesano, como sinal da vida; o acendimento das velas também acontecerá neste dia, como encerramento da Semana da Vida. A proposta foi feita pelo o assessor eclesiástico da Pastoral Familiar na Diocese de Nazaré, Padre Cleydson Ferreira.

Padre Cleydson motivou, ainda, todas as paróquias, áreas e setores pastorais a promoverem, durante esta semana, como um sinal de esperança, momentos de oração e celebrações nas ruas, nas famílias; além de ações diversas, inclusive nas escolas, em parceria com profissionais da saúde, com a finalidade de oferecer esse suporte social e religioso e defesa da vida, sobretudo junto aos mais vulneráveis e indefesos.

A Semana Nacional da Vida é uma ação que busca conscientizar os católicos sobre o direito à vida, desde o nascimento até seu fim natural. "É um momento e mobilização que nós podemos mostrar ao mundo que a vida é um dom de Deus, que a vida vale a pena, que a vida tem sentido e que a vida deve ser celebrada, sentida com alegria", declarou em entrevista o bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, Dom Ricardo Hoepers.

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Mês Missionário Extraordinário: Campanha Missionária 2019

Tema: Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo

As Pontifícias Obras Missionárias (POM) têm a responsabilidade de organizar a Campanha Missionária, realizada sempre no mês de outubro, na Igreja de todo o Brasil. Colaboram nesta ação a CNBB por meio da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (COMINA).


Neste ano, a Campanha Missionária será celebrada de maneira especial. Fomos convidados pelo Papa Francisco para viver em todo o mundo o Mês Missionário Extraordinário. Em 22 de outubro de 2017, Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco, durante o Angelus, anunciava publicamente para toda Igreja sua intenção de proclamar um Mês Missionário Extraordinário (MME) em outubro de 2019, para celebrar o centenário da Carta Apostólica Maximum Illud de seu predecessor, o Papa Bento XV.

Naquele mesmo dia, o santo Padre enviou uma carta ao Cardeal Fernando Filoni, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos e presidente do comitê supremo das Pontifícias Obras Missionárias (POM), encomendando “a tarefa de preparar este evento, especialmente através de ampla sensibilização das Igrejas particulares, dos Institutos de vida consagrada e Sociedades de vida apostólica, assim como associações, movimentos, comunidades e outras realidades eclesiais”.

Oração do Mês Missionário Extraordinário

Pai Nosso,
o Teu filho unigênito Jesus Cristo,
ressuscitado dentre os mortos,
confiou aos seus discípulos o mandato:
“Ide e fazei discípulos todos os povos”.
Recorda-nos que, pelo batismo,
tornamo-nos participantes da missão da Igreja.
Pelos dons do Espírito Santo, concede-nos a graça
de sermos testemunhas do Evangelho,
corajosos e vigilantes,
para que a missão confiada à Igreja,
ainda longe de estar realizada,
encontre novas e eficazes expressões
que levem vida e luz ao mundo.
Ajuda-nos, Pai Santo,
a fazer com que todos os povos
possam encontrar-se com o amor
e a misericórdia de Jesus Cristo,
Ele que é Deus convosco, vive e reina
na unidade do Espírito Santo,
agora e para sempre.
Amém!

Cartaz

O cartaz oficial da Campanha Missionária tem em sua arte o destaque para o Mês Missionário Extraordinário, convocado pelo Papa Francisco, trazendo o tema “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”. A arte quer nos lembrar que todo o batizado é missionário, estando a cruz no centro, recordando o mistério pascal. A água é um elemento importante, recordando o batismo dos discípulos e missionários. Destacam-se as cores missionárias presentes na cruz, lembrando que o horizonte da missão é universal. O símbolo do Mês Missionário Extraordinário, celebrado no mundo todo, vem representado junto ao círio pascal, ao centro do cartaz. Lembramos ainda a diversidade dos sujeitos enviados em missão que caminham junto ao Papa Francisco, lembrando a sinodalidade da Igreja.

Novena Missionária

O subsídio da Novena Missionária contém o roteiro de 9 encontros, com cantos e orações, assim como a Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões. É um dos principais materiais para animar a Campanha Missionária do mês de outubro. Destacam-se testemunhos, de missionários e missionárias, que testemunham e anunciam o Evangelho da Paz em diversos contextos. Em cada dia da Novena, o método da Leitura Orante da Palavra ilumina e orienta a nossa vida na missão. O objetivo é criar comunhão, rezar, refletir e incentivar para o compromisso, tendo presente os diversos aspectos da Missão. A Novena pode ser feita pelos grupos de reflexão, famílias, nas comunidades ou escolas.

Neste ano, a Campanha Missionária apresenta uma novidade com relação aos vídeos da novena. Com a constante evolução da tecnologia e em resposta ao crescente uso da internet, os DVDs com os vídeos de testemunhos missionários foram substituídos por pen cards, podendo ser compartilhados em todas as paróquias que compõem a diocese. Os testemunhos também estarão disponíveis no site e nas redes sociais das POM. Os vídeos foram produzidos em parceria com a TV Aparecida, que terá uma programação especial durante o mês de outubro.

A capa do livrinho também traz o Zapcode. Para utilizá-lo basta baixar gratuitamente o Aplicativo Zappar no Smartphone (celular e tablet). Depois, ao direcionar o aparelho para a capa é possível assistir a um vídeo e acessar os conteúdos da Campanha Missionária.

Mês Missionário

O Mês Missionário tem sua origem no Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo do mês de outubro, este ano, dia 21). A data foi instituída pelo papa Pio XI em 1926, como um Dia de oração e ofertas em favor da evangelização dos povos. A inspiração vem do mandado de Jesus para anunciar a Boa Nova entre todas as nações. Além das ofertas, a Campanha Missionária nos convida a rezar e a refletir sobre a nossa missão no mundo.

A cooperação missionária

A missão é de Deus pela qual somos chamados a colaborar. Os batizados receberam “a missão de anunciar o Reino de Cristo e de Deus” e “de estabelecê-lo em todos os povos” (LG 5). Não podemos fugir dessa responsabilidade. Assim, “todas as Igrejas particulares, todas as Instituições e Associações eclesiais e cada cristão membro da Igreja têm o dever de colaborar para que a mensagem do Senhor se difunda e chegue até os últimos confins da terra” (CMi 1).

Ao cumprir o mandado de Jesus, nem todos os cristãos deixam a sua terra para servir nas missões além-fronteiras. Em nossas comunidades na Igreja local, são apenas alguns os missionários e missionárias que partem. Porém, toda a comunidade tem o dever de participar ativamente na missão universal.

A cooperação missionária promove a participação do Povo de Deus na missão universal. A missão por sua natureza é sempre um serviço de partilha, comunhão e solidariedade. Esta participação se realiza de três formas: 1) pela oração, sacrifício e testemunho de vida, que acompanham os passos dos missionários e das missionárias, mundo afora; 2) por meio da ajuda material dos projetos missionários: “Deus ama quem dá com alegria” (2Cor 9,7); e principalmente, 3) colocando-se à disposição para servir na missão ad gentes. Sem missionários e missionárias não há missão.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Em família celebramos a vida com alegria e esperança

A Igreja no Brasil celebra, a cada ano, na primeira semana de outubro, a Semana Nacional da Vida e o dia do Nascituro. A iniciativa é organizada pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, através da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF). As celebrações da Semana Nacional da Vida ocorrem de 1º a 07 de outubro e terminam com as celebrações do Dia do Nascituro, no dia 08 de outubro. A Semana Nacional da Vida é uma ação que busca conscientizar os católicos sobre o direito à vida, desde o nascimento até seu fim natural.


Com objetivo de ajudar as comunidades e famílias a se organizarem e viverem bem a Semana Nacional da Vida e o Dia do Nascituro, a CNPF prepara desde 2011 o subsídio “Hora da Vida”, que traz 7 temas para refletir como agir em relação aos direitos, deveres, e atitudes em relação à vida. Este ano o Hora da Vida traz como tema de reflexão ‘Em Família Defendemos a Vida! ’.

Em família defendemos a vida com gestos de ALEGRIA e ESPERANÇA!

Além das atividades previstas para Semana Nacional da Vida nas (Arqui)dioceses, paróquias ou comunidades, queremos propor duas ações públicas que possam acontecer em todo Brasil no mesmo dia e horário, demonstrando a força de mobilização em prol da vida, desde a concepção até seu fim natural.

Sinal da Alegria

No dia 01 de outubro, abertura da Semana Nacional da Vida, façamos ressoar os sinos de todas as Igrejas no Brasil, sempre às 12, 15 e 18 horas acompanhado da ‘Oração do Nascituro’ (Verso deste fôlder), simbolizando assim a alegria em celebrar e valorizar a vida.

Sinal da Esperança

No dia 08 de outubro, dia do nascituro, em um gesto de propagação da ‘Luz de Cristo’ para que possa iluminar e proteger as vidas vulneráveis e indefesas, possamos acender o maior número de velas, e juntamente rezar a ‘Oração do Nascituro’ (Verso deste fôlder). Um momento de devoção e unidade com toda a Igreja no Brasil.

O local poderá ser em frente a uma Igreja, praça pública ou lugar que seja oportuno. Sugere-se que a comunidade local se mobilize e realize ações adicionais, de acordo com a sua realidade, como procissões, passeatas, oração do Santo terço e outras, unindo-se às demais pastorais, movimentos e serviços presentes na comunidade.

Os horários e ações adicionais são definidos serão definidos pelos organizadores locais.

Todos que celebrarem esse momento poderão convidar os meios de comunicação local (Religiosos e seculares). É importante também registrar e compartilhar fotos e vídeos nas redes sociais, sempre com a Hashtag #SimaVida para uma ampla divulgação nas redes sociais da Pastoral Familiar CNBB.