domingo, 3 de julho de 2016

Evangelho do 14º Domingo Comum

Naquele tempo, Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”. Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”. Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. Mt 16,13-19


Homilia

Na alegria de celebrarmos, hoje, os apóstolos Pedro e Paulo, queremos aprender com eles a combater o bom combate. Cada um deles, a seu modo, tornaram-se duas colunas da Igreja. Primeiro, pelo seguimento de Jesus Cristo, eles deram sua vida para segui-Lo; em seguida, pelo apostolado, tornaram-se os maiores apóstolos do Evangelho.

Pedro, por representar a unidade, é instituído por Jesus: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja!” (Mateus 16,18). Por isso, a unidade da fé, do seguimento, da doutrina, do dogma estão na figura de Pedro.

Paulo representa a apostolicidade da Igreja, é o apóstolo das nações, leva o seguimento de Jesus Cristo a todos os cantos de seu tempo, anunciando o Evangelho a todos.

Ambos seguiram Cristo pelo dom do martírio, levaram até as últimas consequências o seguimento de Nosso Senhor. Foram mártires, derramaram seu sangue. Em Roma está a sede da Igreja, onde Pedro e Paulo anunciaram o Evangelho e também morreram por causa dessa mesma fé. Eles completaram a corrida e, acima de tudo, guardaram, de forma íntegra, a fé que receberam do Senhor e a transmitiram a nós.

Hoje, ao celebrar esses dois apóstolos, queremos pedir essa graça a Deus. Primeiro, que a cada dia combatamos o bom combate, pois todos nós temos combates e temos de realmente ir à batalha. Se a vida não foi fácil para nenhum deles [Pedro e Paulo], também não é fácil para nós. Mas, movidos pela fé, guiados pelo Espírito e conduzidos pelo Senhor, combatemos o bom combate de cada dia! Não vamos desanimar nem nos entregar, vamos ao combate!

Queremos completar a corrida, mas para isso é preciso perseverança. Queremos perseverar nessa fé, nessa graça, queremos chegar até o último dia no seguimento do Senhor e dizer: “Guardei a fé! Fui fiel à fé recebida e dei a minha vida por ela!”. A exemplo de Pedro e Paulo, sejamos bons combatentes da fé!

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