
A segunda aparição ocorreu na Cova da Iria em 13 de junho, dia de Santo Antônio. Lúcia ficou preocupada ao ver que havia uma multidão à sua espera quando chegou, com Jacinta e Francisco, à Cova da Iria naquela manhã. Enquanto os dois primos almoçaram e brincaram com outras crianças, Lúcia permaneceu sentada, em silêncio, com uma expressão séria. Passava pouco do meio dia quando a menina mais velha chamou os primos: ”Nossa Senhora está chegando”. Os três correram para o carvalho, onde a mulher vestida de branco, segundo disseram, havia aparecido. Lúcia levantou as mãos juntas e disse: ”A Senhora me pediu que eu viesse aqui; por favor, me diga o que a senhora quer”. Logo, muitos da multidão ouviram um barulho que descreveram como ”o zumbido de uma abelha”. Momentos depois, as pessoas ouviam um barulho “que parecia o som de um foguete, bem demorado”, como disse uma testemunha, mas só puderam ver que havia uma pequena nuvem a alguns centímetros do carvalho que se ergueu lentamente e desapareceu na direção do leste, enquanto os três videntes olhavam fixamente naquela direção. Depois de algum tempo, Lúcia gritou: ”Ela foi para o Céu! As portas se fecharam!” Conforme o relato das testemunhas, os brotos novos do topo da árvore se inclinaram para o leste. As pessoas começaram a subir na árvore, arrancando ramos e folhas dos galhos mais altos. Lúcia gritou, pedindo que eles só os tirassem da parte mais baixa da árvore, não tocada pela Virgem.
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