domingo, 31 de julho de 2011

A Luta contra o Pecado

Esse mal nos escraviza e nos separa de Deus. Fazer a vontade de Deus é, antes de tudo, lutar contra os nossos pecados; pois eles nos escravizam e nos separam de Deus. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos mostra toda a gravidade do pecado: "Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave do que o pecado, e nada tem consequências piores para os próprios pecadores, para a Igreja e para o mundo inteiro" (CIC § 1488).

São palavras fortíssimas que mostram que não há nada pior do que o pecado. Por outro lado, o Catecismo afirma que ele é uma realidade. O pecado está presente na história dos homens. Tudo o que há de mau na história do mundo é consequência do pecado, que começou com Adão e que continua hoje com seus filhos. Toda a razão de ser da Encarnação do Verbo foi para destruir, na Sua carne, a escravidão do pecado. O demônio escraviza a humanidade com a corrente do pecado. Jesus veio exatamente para quebrar essa corrente. Com a Sua Morte e Ressurreição triunfante, Cristo nos libertou das cadeias do pecado e, pela Sua graça, podemos agora viver uma nova vida. São João deixa bem claro na sua carta:

“Sabeis que Ele se manifestou para tirar os pecados” (1Jo 3,5). “Para isto é que o Filho de Deus se manifestou, para destruir as obras do diabo” (1 Jo 3,8).

Essa “obra do diabo” é exatamente o pecado, que nos separa da intimidade e da comunhão com Deus, e nos rouba a vida bem aventurada. Com a sua morte e ressurreição triunfante, Jesus nos libertou das cadeias do pecado e, pela sua graça podemos agora viver uma nova vida. É o que São Paulo ensina na carta aos colossences:

“Se, pois, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus” (Col 3,1).

Aos romanos ele garante: “Já não pesa mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. A Lei do Espírito da vida em Cristo Jesus te libertou da lei do pecado e da morte.” (Rm 8,1)

Aos gálatas o Apóstolo diz: “É para a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei firmes, portanto, e não vos deixeis prender de novo ao jugo da escravidão.” (Gl 5,1)

Assim como a missão de Cristo foi libertar o homem do pecado, a missão da Igreja, que é o Corpo místico do Senhor, a Sua continuação na história, é também a de libertar a humanidade do pecado e levá-la à santificação. Fora disso a Igreja se esvazia e não cumpre a missão dada pelo Senhor. A salvação se dá pelo perdão dos pecados; e já que “só Deus pode perdoar os pecados” (cf. Mc 2, 7), Ele enviou o Seu Filho para salvar o povo d'Ele dos seus pecados. Por tudo isso, o mais importante para o cristão é a luta contra o pecado; se preciso for “chegar até o sangue na luta contra o pecado” (cf. Hb12,4).

Felipe Aquino

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Festa da Excelsa Padroeira Sant’Ana

Confira agora o resumo fotográfico da Festa da Excelsa Padroeira Sant’Ana 2011. Queremos agradecer aos juízes da festa, homenageados, famílias, patrocinadores, pregadores e a toda comunidade católica que colaboraram para o brilhantismo da festa.

Fotos: Bruno e Camila

terça-feira, 26 de julho de 2011

Sant'Ana e São Joaquim

Com alegria celebramos hoje a memória dos pais de Nossa Senhora: Sant'Ana e São Joaquim. Em hebraico, Ana exprime "graça" e Joaquim equivale a "Javé prepara ou fortalece".

Alguns escritos apócrifos narram a respeito da vida destes que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. Ana e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também. Os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do messias, como previam as sagradas profecias.

No Evangelho, Jesus disse: "Dos frutos conhecereis a planta". Assim, não foram precisos outros elementos para descrever-lhes a santidade, senão pelo exemplo de santidade da filha Maria. Afinal, Deus não escolheria filhos sem princípios ou dignidade para fazer deles o instrumento de sua ação.


Avós Símbolos de Experiência

Celebramos hoje o Dia dos Avós, um dia de reflexão e agradecimento àqueles que tanto contribuem para a formação dos netos, sendo sua companhia cada vez mais constante e necessária no cenário atual, visto que os pais precisam trabalhar fora. Nossos avós – e todos os idosos, de modo geral – são as pessoas que mais devem ser valorizadas como símbolos de experiência e sabedoria. Eles trazem consigo o testemunho de décadas, de gerações de avanços, modernidade e mudanças de comportamento.

Se hoje eles têm a pele flácida, o corpo mais sensível e a visão enfraquecida, devemos nos lembrar de que nem sempre foi assim. Afinal, já batalharam muito e dedicaram suas vidas ao cuidado da família. São tão dignos de carinho e respeito quanto nossos pais. Por isso, jamais devemos nos esquecer do verdadeiro valor deles.

É muito triste constatar que em muitas famílias os idosos são tratados como objetos antigos. Há pessoas que costumam tecer comentários desrespeitosos a respeito dos mais velhos da casa, reclamando que só dão trabalho, que são lentos ou doentes. Quanta injustiça! Sua presença ensina aos mais novos o tesouro de enxergar o mundo com os olhos do coração.

Nossos avós detêm o conhecimento e a sabedoria que não são aprendidos nos livros e estão sempre dispostos a partilhar. São verdadeiros tesouros em nossa vida.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Legado Eucarístico

Hoje celebramos a última noite do novenário da Excelsa Padroeira Sant’Ana. Também abordando o legado da Eucaristia para nossa vida cristã. Na Eucaristia nós partimos “o único pão que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, mas para viver em Jesus Cristo para sempre”. (Santo Inácio de Antioquia)

Quais são os frutos da Santa Comunhão?
A Santa Comunhão aumenta a nossa união com Cristo e com a sua Igreja, conversa e renova a vida de graça recebida no Batismo e na Crisma e nos faz crescer no amor para com o próximo. Fortificando-nos na caridade, cancela os pecados veniais e nos preserva de futuros pecados mortais.
Por que a Eucaristia é “penhor da glória futura”?
Porque a Eucaristia nos enche de graça e benção do Céu, fortalece-nos para a peregrinação nesta vida e nos faz desejar a vida eterna, unindo-nos já a Cristo, que subiu para a direita do Pai, à Igreja do céu, à beatíssima Virgem e a todos os Santos.

Oração à Sant’Ana
Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a Sant’Ana a graça de dar a vida à mãe de vosso Filho Jesus, olhais por todas as famílias que lutam para sobreviver e que se encontra em grandes dificuldades de relacionamento. Que os lares sejam lugares abençoados e plenos de acolhimento e de compreensão.
Sant’Ana, nossa padroeira, olhai pelas crianças, acompanhai os adolescentes e jovens, amparai os idosos e doentes de nossa sociedade. Que todas as pessoas possam contar sempre com as bênçãos de vossa proteção. Sant’Ana, rogai por nós! Amém!

Unidos nesse clima festivo celebraremos amanhã o grande dia. Dia da festa – 26/07/2011 05h00 – Alvorada e repique de sinos. 10h00 – Celebração solene da Eucaristia. 15h30 – Celebração da Santa Missa. 16h30 – Procissão com as imagens de Sant’Ana e São Joaquim percorrendo as principais ruas da cidade.

domingo, 24 de julho de 2011

Eucaristia o Banquete Pascal

Como Jesus está presente na Eucaristia?
Jesus Cristo está presente na Eucaristia de modo único e incomparável. Está presente, com efeito, de modo verdadeiro, real, substancial: Com o seu Corpo e o seu Sangue, com a sua Alma e a sua Divindade. Nela está, portanto, presente de modo sacramental, ou seja, sob as espécies eucarísticas do pão e do vinho, Cristo todo inteiro: Deus e homem.

Por que a Eucaristia é o banquete pascal?
A Eucaristia é o banquete pascal, porquanto Cristo, ao realizar sacramentalmente a sua Páscoa, nos dá o seu Corpo e o seu Sangue, oferecidos como alimento e bebida, e nos une a si e entre nós no seu sacrifício.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Desdobramento Eucarístico

Como se situa a Eucaristia no desígnio divino da salvação?
Na Antiga Aliança, a Eucaristia é prenunciada, sobretudo, na ceia pascal anual, celebrada todo ano pelos hebreus com os pães ázimos como lembrança da imprevista e libertadora saída do Egito. Jesus a anuncia em seu ensinamento e a institui celebrando com seus Apóstolos a Última Ceia durante um banquete pascal. A Igreja, fiel ao mandamento do Senhor, “Fazei isto em minha memória” (1Cor 11,24), sempre celebrou a Eucaristia, sobretudo no domingo, dia da ressurreição de Jesus.

Como se desdobra a celebração da Eucaristia?
Desdobra-se em dois grandes momentos, que formam um só ato de culto: A Liturgia da Palavra, que compreende a proclamação e a escuta da Palavra de Deus; A Liturgia Eucarística, que compreende a apresentação do pão e do vinho, a oração ou anáfora, que contém as palavras da consagração, e a comunhão.

Imagens: Breno